Passagens por territórios do YouTube: sentidos identitários de América Latina na plataforma e imagens da tecnocultura contemporânea
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9208 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho é o estudo da produção de sentidos identitários nas imagens técnicas do YouTube. Para tanto, optamos pela busca por América Latina, seguindo trilhas estabelecidas pelo site e criando novos percursos para explorar os territórios menos visíveis. Inspirados na percepção de sentidos identitários de latinidade presentes no vídeo mais visto do YouTube até o momento, Despacito (LUIS FONSI, 2017a), desbravamos os modos pelos quais o site opera e constrói seus territórios de experiência e de significação. Ethicidades, molduras e imaginários (KILPP, 2003) são concepções basilares para a pesquisa, que parte da perspectiva tecnocultural (FISCHER, 2013; McLUHAN, 2007; FLUSSER, 2013; BENJAMIN, 2012). Outros conceitos contribuem para que possamos mapear as qualidades técnicas do YouTube e compreender as suas formas de produzir sentidos identitários. Trabalhamos, ainda, com algoritmos (PARISER, 2012), com montagens (EISENSTEIN, 2002; MANOVICH, 2005) e com o audiovisual na web (MONTAÑO, 2015). Como proposta metodológica, concebemos um itinerário de análise para os meios e as mensagens. Iluminados pela figura do flâneur, percorremos o site e encontramos quatro grandes passagens (BENJAMIN, 2009) – que entendemos enquanto territórios densos e complexos, que recuperam diferentes imaginários e tensionam uma série de fronteiras até então consolidadas. Identificamos como passagens: 1) a página inicial – espaço seguro para o usuário e armazém infinito de vídeos; 2) a barra de busca – facilitadora e amigável, um transporte para novos espaços; 3) os canais e as páginas dispersas – que sugerem constantemente novos links aos usuários; e 4) a lista de vídeos mais vistos – que reforça a quantidade de acessos ou cliques como um modo de agir na plataforma. Em cada território, consideramos diversos elementos do YouTube, dos conteúdos à interface e aos algoritmos. Percebemos a presença, ainda que com tensões, de outras mídias audiovisuais, como o cinema e a televisão. Os construtos midiáticos que vemos, de Brasil, de México e de América Latina, são passagens para o próprio YouTube e os seus mundos, programados por algoritmos, interfaces, configurações, links etc. Como essas mesmas passagens estão presentes em inúmeras outras plataformas, enformando a nossa percepção, são, igualmente, imagens da tecnocultura contemporânea. |
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2020-07-22T20:20:17Z2020-07-22T20:20:17Z2020-05-11Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2020-07-22T20:20:17Z No. of bitstreams: 1 Jardel Orlandin_.pdf: 4806944 bytes, checksum: d26e0100f97ccda656eb69be220c0ee8 (MD5)Made available in DSpace on 2020-07-22T20:20:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jardel Orlandin_.pdf: 4806944 bytes, checksum: d26e0100f97ccda656eb69be220c0ee8 (MD5) Previous issue date: 2020-05-11O objetivo deste trabalho é o estudo da produção de sentidos identitários nas imagens técnicas do YouTube. Para tanto, optamos pela busca por América Latina, seguindo trilhas estabelecidas pelo site e criando novos percursos para explorar os territórios menos visíveis. Inspirados na percepção de sentidos identitários de latinidade presentes no vídeo mais visto do YouTube até o momento, Despacito (LUIS FONSI, 2017a), desbravamos os modos pelos quais o site opera e constrói seus territórios de experiência e de significação. Ethicidades, molduras e imaginários (KILPP, 2003) são concepções basilares para a pesquisa, que parte da perspectiva tecnocultural (FISCHER, 2013; McLUHAN, 2007; FLUSSER, 2013; BENJAMIN, 2012). Outros conceitos contribuem para que possamos mapear as qualidades técnicas do YouTube e compreender as suas formas de produzir sentidos identitários. Trabalhamos, ainda, com algoritmos (PARISER, 2012), com montagens (EISENSTEIN, 2002; MANOVICH, 2005) e com o audiovisual na web (MONTAÑO, 2015). Como proposta metodológica, concebemos um itinerário de análise para os meios e as mensagens. Iluminados pela figura do flâneur, percorremos o site e encontramos quatro grandes passagens (BENJAMIN, 2009) – que entendemos enquanto territórios densos e complexos, que recuperam diferentes imaginários e tensionam uma série de fronteiras até então consolidadas. Identificamos como passagens: 1) a página inicial – espaço seguro para o usuário e armazém infinito de vídeos; 2) a barra de busca – facilitadora e amigável, um transporte para novos espaços; 3) os canais e as páginas dispersas – que sugerem constantemente novos links aos usuários; e 4) a lista de vídeos mais vistos – que reforça a quantidade de acessos ou cliques como um modo de agir na plataforma. Em cada território, consideramos diversos elementos do YouTube, dos conteúdos à interface e aos algoritmos. Percebemos a presença, ainda que com tensões, de outras mídias audiovisuais, como o cinema e a televisão. Os construtos midiáticos que vemos, de Brasil, de México e de América Latina, são passagens para o próprio YouTube e os seus mundos, programados por algoritmos, interfaces, configurações, links etc. Como essas mesmas passagens estão presentes em inúmeras outras plataformas, enformando a nossa percepção, são, igualmente, imagens da tecnocultura contemporânea.The objective of this research is to study the production of identity meanings in technical images on YouTube. Therefore, we opted to search for Latin America, following trails established by the website and creating new ways of exploring the less visible territories. Inspired by the perception of Latinity identity meanings present in the most viewed video on YouTube so far, Despacito (LUIS FONSI, 2017a), we unveil the methods by which the website operates and builds its territories of experience and meaning. Ethicities, frames and imaginaries (KILPP, 2003) are basic concepts for this research, which starts off from the technocultural perspective (FISCHER, 2013; McLUHAN, 2007; FLUSSER, 2013; BENJAMIN, 2012). Other concepts contribute so that we are able to map YouTube’s technical qualities and understand its ways of producing identity meanings. We also work with algorithms (PARISER, 2012), with montages (EISENSTEIN, 2002; MANOVICH, 2005) and with the audiovisual on the web (MONTAÑO, 2015). As a methodological proposal, we conceived an analysis itinerary for the media and the messages. Illuminated by the figure of the flâneur, we roamed through the website and found four main passages (BENJAMIN, 2009) – which we understand as dense, complex territories, that recover different imaginaries and tension a series of boundaries that have been hitherto consolidated. We identified as passages: 1) the home page – a safe space for the user and infinite video storehouse; 2) the search bar – facilitating and friendly, a transportation to new spaces; 3) the scattered channels and pages – which constantly suggest new links to the users; and 4) the list of most viewed videos – which reinforces the number of accesses or clicks as a way of acting on the platform. In each territory, we consider several elements of YouTube, from the content to the interface and the algorithms. We perceive the presence, albeit with tension, of other audiovisual media, such as cinema and television. The media constructs that we see, of Brazil, Mexico and Latin America, are passages for YouTube itself and its worlds, programmed by algorithms, interfaces, settings, links etc. As these same passages are present on countless other platforms, shaping our perception, they are also images of the contemporary technoculture.NenhumaOrlandin, Jardelhttp://lattes.cnpq.br/8976490878432599http://lattes.cnpq.br/9654736235562553Montaño La Cruz, Sonia EstelaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ComunicaçãoUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaPassagens por territórios do YouTube: sentidos identitários de América Latina na plataforma e imagens da tecnocultura contemporâneaACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::ComunicaçãoSentidos identitáriosTecnocultura audiovisualMontagensYouTubeInterfaceIdentity meaningsAudiovisual technocultureMontageinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9208info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALJardel Orlandin_.pdfJardel Orlandin_.pdfapplication/pdf4806944http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9208/1/Jardel+Orlandin_.pdfd26e0100f97ccda656eb69be220c0ee8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9208/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/92082020-07-22 17:20:58.955oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9208Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2020-07-22T20:20:58Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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