As práticas pedagógicas e a autonomia de professores no contexto de ensino bilíngue de elite
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Educação e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/204859 |
Resumo: | Neste artigo, sugerem-se algumas respostas sobre como a autonomia de professores de um contexto bilíngue de elite se faz perceber em suas vozes, através de análises do que dizem a respeito de suas práticas pedagógicas. A problemática que deu origem à pesquisa recaiu sobre as formações superiores variadas dos professores que não eram formados para trabalhar com níveis da educação infantil e séries iniciais; em alguns casos, tampouco eram formados em licenciatura. Esse “espaço” entre formação inicial e práticas pedagógicas lançou luz sobre questões que concernem à autonomia docente. O enfoque metodológico foi preconizado pela pesquisa qualitativa, valendo-se de um questionário escrito e de um grupo de discussão como instrumentos para geração dos dados. As reflexões foram embasadas nos seguintes autores: García (2009), Benson (1997), Benson e Huang (2008), Cunha (2007), Pesce (2012), Tardif (2002) e Megale (2020). Entendemos que, apesar de os professores não reconhecerem a autonomia em suas práticas, nem usarem essa palavra em suas falas, é por meio das escolhas que fazem para mobilizar o processo de ensinar e aprender que exercem o seu protagonismo e se empoderam no exercício da profissão. Conclui-se que o que evidencia sua autonomia parecem ser as decisões que tomam para adequarem suas práticas ao que a gestão espera, ao que os manuais de orientação indicam e ao que o livro do professor prevê, enquanto buscam uma prática que se mostre efetiva, mesmo que à revelia do controle imposto pela instituição. |
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As práticas pedagógicas e a autonomia de professores no contexto de ensino bilíngue de elitePedagogical practices and teacher autonomy in the context of elite bilingual educationPedagogical practicesTeacher autonomyElite bilingual educationTeacher work and trainingPráticas pedagógicasAutonomia docenteEducação bilíngue de eliteTrabalho e formação docenteNeste artigo, sugerem-se algumas respostas sobre como a autonomia de professores de um contexto bilíngue de elite se faz perceber em suas vozes, através de análises do que dizem a respeito de suas práticas pedagógicas. A problemática que deu origem à pesquisa recaiu sobre as formações superiores variadas dos professores que não eram formados para trabalhar com níveis da educação infantil e séries iniciais; em alguns casos, tampouco eram formados em licenciatura. Esse “espaço” entre formação inicial e práticas pedagógicas lançou luz sobre questões que concernem à autonomia docente. O enfoque metodológico foi preconizado pela pesquisa qualitativa, valendo-se de um questionário escrito e de um grupo de discussão como instrumentos para geração dos dados. As reflexões foram embasadas nos seguintes autores: García (2009), Benson (1997), Benson e Huang (2008), Cunha (2007), Pesce (2012), Tardif (2002) e Megale (2020). Entendemos que, apesar de os professores não reconhecerem a autonomia em suas práticas, nem usarem essa palavra em suas falas, é por meio das escolhas que fazem para mobilizar o processo de ensinar e aprender que exercem o seu protagonismo e se empoderam no exercício da profissão. Conclui-se que o que evidencia sua autonomia parecem ser as decisões que tomam para adequarem suas práticas ao que a gestão espera, ao que os manuais de orientação indicam e ao que o livro do professor prevê, enquanto buscam uma prática que se mostre efetiva, mesmo que à revelia do controle imposto pela instituição.In this article, some answers are suggested about how the autonomy of teachers in an elite bilingual context is perceived in their voices, through analyzes of what they say about their pedagogical practices. The problem that gave rise to the research fell on the varied higher education of teachers who were not trained to work with levels of early childhood education and early grades; in some cases, they did not even have a licentiate degree. This “space” between initial training and pedagogical practices shed light on issues concerning teacher autonomy. The methodological approach was recommended by qualitative research, using a written questionnaire and a discussion group as instruments for data generation. The reflections were based on the following authors: García (2009), Benson (1997), Benson and Huang (2008), Cunha (2007), Pesce (2012), Tardif (2002) and Megale (2020). We understand that, although teachers do not recognize autonomy in their practices, nor use this word in their speeches, it is through the choices they make to mobilize the teaching and learning process that they exercise their protagonism and empower themselves in the exercise of the profession. It is concluded that what evidences their autonomy seems to be the decisions they make to adapt their practices to what the management of school expects, to what the Guidance Manuals indicate, and to what the teacher’s book predicts,while looking for a practice that proves to be effective, even in the absence of the controlimposed by the institution.Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação2022-11-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/20485910.1590/S1678-4634202248246542porEducação e Pesquisa; v. 48 n. contínuo (2022): Educação e Pesquisa; e246542Educação e Pesquisa; Vol. 48 No. contínuo (2022): Educação e Pesquisa; e246542Educação e Pesquisa; Vol. 48 Núm. contínuo (2022): Educação e Pesquisa; e2465421678-46341517-9702reponame:Educação e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/204859/188500https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/204859/188501https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/204859/188499Copyright (c) 2022 Educação e Pesquisahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMayer, Luana Francine Koerner, Rosana Mara 2022-11-24T00:02:17Zoai:revistas.usp.br:article/204859Revistahttps://www.revistas.usp.br/ep/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/ep/oai||revedu@usp.br1678-46341517-9702opendoar:2022-11-24T00:02:17Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo, sugerem-se algumas respostas sobre como a autonomia de professores de um contexto bilíngue de elite se faz perceber em suas vozes, através de análises do que dizem a respeito de suas práticas pedagógicas. A problemática que deu origem à pesquisa recaiu sobre as formações superiores variadas dos professores que não eram formados para trabalhar com níveis da educação infantil e séries iniciais; em alguns casos, tampouco eram formados em licenciatura. Esse “espaço” entre formação inicial e práticas pedagógicas lançou luz sobre questões que concernem à autonomia docente. O enfoque metodológico foi preconizado pela pesquisa qualitativa, valendo-se de um questionário escrito e de um grupo de discussão como instrumentos para geração dos dados. As reflexões foram embasadas nos seguintes autores: García (2009), Benson (1997), Benson e Huang (2008), Cunha (2007), Pesce (2012), Tardif (2002) e Megale (2020). Entendemos que, apesar de os professores não reconhecerem a autonomia em suas práticas, nem usarem essa palavra em suas falas, é por meio das escolhas que fazem para mobilizar o processo de ensinar e aprender que exercem o seu protagonismo e se empoderam no exercício da profissão. Conclui-se que o que evidencia sua autonomia parecem ser as decisões que tomam para adequarem suas práticas ao que a gestão espera, ao que os manuais de orientação indicam e ao que o livro do professor prevê, enquanto buscam uma prática que se mostre efetiva, mesmo que à revelia do controle imposto pela instituição. |
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