Vulnerabilidade ao stress, estratégias de coping e autoeficácia em professores portugueses

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pocinho, Margarida
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Capelo, Maria Regina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Educação e Pesquisa
DOI: 10.1590/S1517-97022009000200009
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/28197
Resumo: Neste trabalho, apresentamos uma investigação realizada com professores, no qual se procura determinar a vulnerabilidade ao stress; identificar as principais fontes de stress; estabelecer as principais estratégias de coping; analisar se as estratégias deste condicionam a presença de stress laboral; e reconhecer se a autoeficácia percebida é preditora desse tipo de stress. Trata-se duma investigação por questionário, do tipo correlacional, e a amostra é constituída por 54 professores do Ensino Básico público português. As respostas ao Questionário sociodemográfico e profissional; ao Questionário de Vulnerabilidade ao Stress - 23QVS (Serra, 2000); ao Questionário de Stress nos Professores - QSP (Gomes et al., 2006; Gomes, 2007); ao Coping Job Scale - CJS de Latack (adaptação de Jesus & Pereira, 1994); e à Escala de Avaliação de Autoeficácia Geral (Ribeiro, 1995) revelam que 20,4% dos docentes são vulneráveis ao stress; os comportamentos inadequados/indisciplina dos alunos são as principais fontes de stress; as estratégias de controlo são as mais utilizadas pelos participantes para enfrentar o stress, seguidas das de escape e das de gestão de sintomas. Os professores não vulneráveis ao stress utilizam principalmente estratégias de controlo e apresentam níveis mais elevados de eficácia perante a adversidade, bem como de iniciativa e persistência em relação aos professores vulneráveis ao stress.
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