Didática do meio:o aprender e o exemplo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Educação e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/136757 |
Resumo: | O ensinar, em suas vias objetivas, tem percalços que descrevem mais superfícies do que profundidades. Que fazer? se torna a pergunta que se instala no início, visando a um fim. Todavia, a didática, em seu como fazer?, tem, também, o objetivo de desenvolver sentidos e decifrar signos do aprender, tornando-se meio. O aprender não se sustenta firmemente em objetivações curriculares e didáticas. Contudo, não se dá separadamente desses fundamentos sociais, culturais e, também, linguísticos. Nesta profusão de movimentos - mundanos, amorosos e sensíveis -, a arte envolve-se no aprendizado almejado em meio a tantos outros que escapam das trilhas já percorridas pelas didáticas. Este artigo traz experiências conceituais acerca de possibilidades de um ensinar voltado a perceber pontos de escuridão na superfície da educação, onde a fuga da aparente objetividade didática torna-se possível. O aprender, desde então, pode manifestar-se na vivacidade da explicação como tradução de signos, tornando-se exemplo didático de criação. Chegamos à revelação final? Com Deleuze e Agamben, observamos o novo que surge no velho, o diferente que se manifesta no igual e, enfim, a criação da didática. |
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Didática do meio:o aprender e o exemploDidactic of the middle: learning and exampleDidacticTeachingLearningDeleuzeAgambenDidáticaEnsinarAprenderDeleuzeAgamben O ensinar, em suas vias objetivas, tem percalços que descrevem mais superfícies do que profundidades. Que fazer? se torna a pergunta que se instala no início, visando a um fim. Todavia, a didática, em seu como fazer?, tem, também, o objetivo de desenvolver sentidos e decifrar signos do aprender, tornando-se meio. O aprender não se sustenta firmemente em objetivações curriculares e didáticas. Contudo, não se dá separadamente desses fundamentos sociais, culturais e, também, linguísticos. Nesta profusão de movimentos - mundanos, amorosos e sensíveis -, a arte envolve-se no aprendizado almejado em meio a tantos outros que escapam das trilhas já percorridas pelas didáticas. Este artigo traz experiências conceituais acerca de possibilidades de um ensinar voltado a perceber pontos de escuridão na superfície da educação, onde a fuga da aparente objetividade didática torna-se possível. O aprender, desde então, pode manifestar-se na vivacidade da explicação como tradução de signos, tornando-se exemplo didático de criação. Chegamos à revelação final? Com Deleuze e Agamben, observamos o novo que surge no velho, o diferente que se manifesta no igual e, enfim, a criação da didática. In its objective paths, teaching has obstacles that describe surfaces rather than depths. What to do? becomes the question that sets in at the very beginning, aiming at an end. However, in its how to do?, didactic also aims to develop senses and decipher signs of learning, thus becoming a middle. Learning does not stand firmly on curricular or didactic objectivations. However, it does not occur separately from these social, cultural and also linguistic foundations. In this profusion of motions — worldly, amorous and sensuous motions —, art becomes involved in the learning sought amongst so many others which escape the paths already traveled by didactics. This article brings conceptual experiences about possibilities of a way of teaching concerned with noticing darkness spots on the surface of education, where escaping from the seeming didactic objectivity becomes possible. From then on, learning can manifest itself in the liveliness of explication understood as the translation of signs, thus becoming a didactic example of creation. Have we reached the final revelation? With Deleuze and Agamben, we can see the new that emerges in the old, the different that manifests in the equal and, finally, the creation of didactic.Universidade de São Paulo. Faculdade de Educação2017-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/13675710.1590/s1517-9702201608142140Educação e Pesquisa; v. 43 n. 2 (2017); 327-340Educação e Pesquisa; Vol. 43 No. 2 (2017); 327-340Educação e Pesquisa; Vol. 43 Núm. 2 (2017); 327-3401678-46341517-9702reponame:Educação e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/ep/article/view/136757/132495https://www.revistas.usp.br/ep/article/view/136757/132496Copyright (c) 2017 Educação e Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessBampi, LiseteCamargo, Gabriel Dummer2017-08-14T16:47:52Zoai:revistas.usp.br:article/136757Revistahttps://www.revistas.usp.br/ep/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/ep/oai||revedu@usp.br1678-46341517-9702opendoar:2017-08-14T16:47:52Educação e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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