Interiores: Wavelength (1967) e The living room (2000), de Michael Snow
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Data de Publicação: | 2022 |
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Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/184312 |
Resumo: | O artigo se debruça sobre o cinema de Michael Snow com foco no filme The living room (A sala de estar, 2000), realizado num período em que o cineasta utilizava tecnologias digitais de forma experimental e lúdica. A análise será guiada pelo método comparativo, cotejando o filme com trabalhos anteriores de Snow, sobretudo Wavelength (Comprimento de onda, 1967), marco do cinema estrutural, e com obras tanto de outros cineastas (Georges Méliès e Alfred Hitchcock) quanto de artistas visuais que trabalharam com mídias diferentes, como pintura e colagem. Verificaremos a hipótese de os filmes de Snow analisados representarem um regime escópico contemporâneo a que chamaremos, na esteira de Pascal Bonitzer, “perspectiva telescópica”, no intuito de demonstrar que a obra do cineasta extrapola o quadro de referências que lhe é usualmente atribuído e se reporta a uma crise da experiência perceptiva já colocada desde a modernidade visual do século XIX. |
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Interiores: Wavelength (1967) e The living room (2000), de Michael SnowInteriors: Wavelength (1967) and The living room (2000), by Michael SnowInteriores: Wavelength (1967) y The living room (2000), de Michael SnowCinema experimentalMichael SnowAnálise comparativaMichael SnowExperimental cinemaComparative analysisO artigo se debruça sobre o cinema de Michael Snow com foco no filme The living room (A sala de estar, 2000), realizado num período em que o cineasta utilizava tecnologias digitais de forma experimental e lúdica. A análise será guiada pelo método comparativo, cotejando o filme com trabalhos anteriores de Snow, sobretudo Wavelength (Comprimento de onda, 1967), marco do cinema estrutural, e com obras tanto de outros cineastas (Georges Méliès e Alfred Hitchcock) quanto de artistas visuais que trabalharam com mídias diferentes, como pintura e colagem. Verificaremos a hipótese de os filmes de Snow analisados representarem um regime escópico contemporâneo a que chamaremos, na esteira de Pascal Bonitzer, “perspectiva telescópica”, no intuito de demonstrar que a obra do cineasta extrapola o quadro de referências que lhe é usualmente atribuído e se reporta a uma crise da experiência perceptiva já colocada desde a modernidade visual do século XIX.El artículo trata del cine de Michael Snow, centrándose en la película The living room (2000), realizada durante un período de experimentación lúdica con tecnologías digitales. El análisis se sostiene por el método comparativo, mediante la aproximación entre la película y trabajos anteriores de Snow, especialmente Wavelength (1967). Además, la discusión incluye tanto obras de otros cineastas (Georges Méliès, Alfred Hitchcock) como de artistas visuales que trabajan con diferentes lenguajes como la pintura y el collage.The article proposes an analysis of Michael Snow’s The living room (2000), made during a period when the filmmaker used digital technologies in an experimental and playful way. The analysis will be made by means of comparisons with previous works by Snow, especially Wavelength (1967), a landmark in structural cinema, and with works by other filmmakers (Georges Méliès and Alfred Hitchcock), as well as by visual artists from different medias, such as painting and collage. Our hypothesis is that Snow’s films represent a contemporary scopic regime that might be called, following Pascal Bonitzer, “telescopic perspective”. We hope to demonstrate that the filmmaker’s work goes beyond the frame of reference usually attributed to it, including in its genealogy the crisis of perceptual experience already in place since the visual modernity of the 19th century.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2022-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/18431210.11606/issn.2316-7114.sig.2022.184312Significação: Journal of Audiovisual Culture; Vol. 49 No. 57 (2022): Arlindo Machado: Conceitos e processos poéticos nas comunicações e artes (II); 152-180Significação: Revista de Cultura Audiovisual; v. 49 n. 57 (2022): Arlindo Machado: Conceitos e processos poéticos nas comunicações e artes (II); 152-1802316-71141516-4330reponame:Significação (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/184312/179907Copyright (c) 2022 Luiz Carlos Oliveira Juniorhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira Junior, Luiz Carlos2022-02-04T22:46:23Zoai:revistas.usp.br:article/184312Revistahttp://www.usp.br/significacao/PUBhttp://www.revistas.usp.br/significacao/oai||significacao@usp.br2316-71141516-4330opendoar:2022-02-04T22:46:23Significação (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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