Estudo comparativo entre a haste intramedular bloqueada e os pinos de Ender no tratamento das fraturas diafisárias da tíbia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sakaki, Marcos Hideyo
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Crocci, Alberto Tesconi, Zumiotti, Arnaldo Valdir
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Clinics
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clinics/article/view/17664
Resumo: OBJETIVO: Comparar a haste intramedular bloqueada não-fresada com os pinos de Ender no tratamento das fraturas da diáfise da tíbia tipos A, B ou C2 da classificação AO, fechadas ou expostas graus I ou II de Gustilo. MATERIAIS E MÉTODOS: 44 pacientes com fratura unilateral da diáfise da tíbia, tratados com HIB ou com pinos de Ender. Vinte pacientes foram tratados com uma haste intramedular bloqueada não fresada por acesso através do tendão patelar e com bloqueio estático; vinte e quatro pacientes com pinos de Ender introduzidos medial e lateralmente à tuberosidade da tíbia. Principais parâmetros analisados: tipo de redução, complicações, consolidação, deformidades, mobilidade articular, dor, marcha, capacidade para esforços, distúrbios neuro-vasculares e desconforto pelo material de síntese. RESULTADOS: No seguimento de um ano, 90,0% das hastes intramedulares e 95,7% dos pinos Ender dos pacientes apresentaram consolidação da fratura com tempo médio de 21,5 e 20,9 semanas, respectivamente. Os achados significantes foram: mobilidade da articulação subtalar menor nos pacientes tratados com pinos de Ender; dor no joelho mais freqüente nos pacientes tratados com HIB; encurtamento da tíbia nos dois grupos ao final de um ano de tratamento. CONCLUSÕES: Os dois métodos são semelhantes no tratamento das fraturas da diáfise da tíbia tipos A, B e C2.
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