"O auto-retrato em crianças institucionalizadas"
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Paidéia (Ribeirão Preto. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/paideia/article/view/46553 |
Resumo: | O presente trabalho estudou, por meio de desenhos de auto-retrato, a imagem corporal e o auto-conceito de crianças institucionalizadas (n = 37) e não institucionalizadas (n = 32), do sexo masculino e com idade entre sete e treze anos. As crianças dos dois grupos foram pareadas em termos etários e de escolaridade. Sua produção gráfica foi avaliada pela Escala de Indicadores Emocionais de Koppitz. Os resultados apontaram diferenças significativas entre os dois grupos, evidenciando que os meninos institucionalizados apresentaram maior número de indicadores emocionais em seus auto-retratos. A idade não pareceu fator decisivo nestas diferenças. O tempo de vida na instituição sinalizou-se fator relevante nos resultados, favorecendo aquisição de elementos propiciadores de uma imagem corporal mais integrada, comparativamente àqueles meninos institucionalizados há pouco tempo. As evidências sugerem que a institucionalização causa impacto emocional negativo na criança, porém a qualidade das experiências neste contexto é que pareceu determinante para cristalizar ou não processos de auto-desvalorização. |
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"O auto-retrato em crianças institucionalizadas"The self-protrait in institutionalized childrenSelf-portrait DrawingsEmotional IndicatorsSelf-ConceptChildrenInstitutionalizationDesenhos de auto-retratoIndicadores EmocionaisAuto-ConceitoCriançasO presente trabalho estudou, por meio de desenhos de auto-retrato, a imagem corporal e o auto-conceito de crianças institucionalizadas (n = 37) e não institucionalizadas (n = 32), do sexo masculino e com idade entre sete e treze anos. As crianças dos dois grupos foram pareadas em termos etários e de escolaridade. Sua produção gráfica foi avaliada pela Escala de Indicadores Emocionais de Koppitz. Os resultados apontaram diferenças significativas entre os dois grupos, evidenciando que os meninos institucionalizados apresentaram maior número de indicadores emocionais em seus auto-retratos. A idade não pareceu fator decisivo nestas diferenças. O tempo de vida na instituição sinalizou-se fator relevante nos resultados, favorecendo aquisição de elementos propiciadores de uma imagem corporal mais integrada, comparativamente àqueles meninos institucionalizados há pouco tempo. As evidências sugerem que a institucionalização causa impacto emocional negativo na criança, porém a qualidade das experiências neste contexto é que pareceu determinante para cristalizar ou não processos de auto-desvalorização.The present study analyzed, by self-portrait drawings, the body image and the self-concept of institutionalized (n = 37) and non institutionalized (n = 32) male children, from seven to thirteen years of age. The children in both groups were matched by age and education. Their graphic productions were assessed by Koppitz's emotional indicators. The results showed significant differences between the groups. Institutionalized boys had more emotional indicators in their self-portraits. Age didn't appear to be a decisive factor in these differences. A positive experience in the institution appeared to be a relevant factor in the study results. Boys who spent a longer time institutionalized benefited from a more integrated body image, in comparison with the boys who were institutionalized for a brief time. The evidence showed institutionalization causes, in general, a negative emotional impact on children, but the quality of life experiences within the institution appears to be an important factor in causing/preventing the process of self-devaluation.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto1999-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/paideia/article/view/4655310.1590/S0103-863X1999000200006Paidéia (Ribeirão Preto); v. 9 n. 17 (1999); 50-60Paidéia (Ribeirão Preto); Vol. 9 No. 17 (1999); 50-60Paidéia (Ribeirão Preto); Vol. 9 Núm. 17 (1999); 50-601982-43270103-863Xreponame:Paidéia (Ribeirão Preto. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/paideia/article/view/46553/50310Copyright (c) 2017 Paidéia (Ribeirão Preto)info:eu-repo/semantics/openAccessPasian, Sonia ReginaJacquemin, André2012-10-30T17:31:09Zoai:revistas.usp.br:article/46553Revistahttps://www.revistas.usp.br/paideiaPUBhttps://www.revistas.usp.br/paideia/oai||paideia@usp.br1982-43270103-863Xopendoar:2012-10-30T17:31:09Paidéia (Ribeirão Preto. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente trabalho estudou, por meio de desenhos de auto-retrato, a imagem corporal e o auto-conceito de crianças institucionalizadas (n = 37) e não institucionalizadas (n = 32), do sexo masculino e com idade entre sete e treze anos. As crianças dos dois grupos foram pareadas em termos etários e de escolaridade. Sua produção gráfica foi avaliada pela Escala de Indicadores Emocionais de Koppitz. Os resultados apontaram diferenças significativas entre os dois grupos, evidenciando que os meninos institucionalizados apresentaram maior número de indicadores emocionais em seus auto-retratos. A idade não pareceu fator decisivo nestas diferenças. O tempo de vida na instituição sinalizou-se fator relevante nos resultados, favorecendo aquisição de elementos propiciadores de uma imagem corporal mais integrada, comparativamente àqueles meninos institucionalizados há pouco tempo. As evidências sugerem que a institucionalização causa impacto emocional negativo na criança, porém a qualidade das experiências neste contexto é que pareceu determinante para cristalizar ou não processos de auto-desvalorização. |
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