Transcultural adaptation to Brazilian Portuguese and reliability of the effort-reward imbalance in household and family work

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vasconcellos, Ilmeire Ramos Rosembach de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Griep, Rosane Härter, Portela, Luciana, Alves, Márcia Guimarães de Mello, Rotenberg, Lúcia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista de Saúde Pública
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126522
Resumo: OBJETIVO Descrever as etapas da adaptação transcultural da escala do Effort-reward imbalance model to household and family work para o contexto brasileiro. MÉTODOS Efetuou-se a tradução, retrotradução e avaliação psicométrica inicial do instrumento composto por três dimensões: (i) esforço (oito itens, enfatizando a carga quantitativa de trabalho), (ii) recompensa (11 itens que buscam captar o valor intrínseco da família e do trabalho doméstico, a estima social, o reconhecimento do cônjuge ou companheiro e a afeição dos filhos) e (iii) o excesso de comprometimento (quatro itens relacionados ao esforço intrínseco). A escala foi incluída em um estudo seccional aplicado em 1.045 trabalhadoras de enfermagem. Uma subamostra de 222 participantes respondeu ao questionário pela segunda vez, com intervalo de sete a 15 dias. Os dados foram coletados entre outubro de 2012 e maio de 2013. A consistência interna da escala foi avaliada pelo coeficiente de alpha de Cronbach e a confiabilidade teste-reteste, pelo índice kappa ponderado quadrático, pelo kappa ajustado pela prevalência e pelo coeficiente de correlação intraclasse. RESULTADOS A confiabilidade ajustada pela prevalência (ka) das dimensões da escala variou de 0,80-0,83 para o excesso de comprometimento, 0,78-0,90 para o esforço e 0,76-0,93 para a recompensa. Na maioria das dimensões, os valores do escore mínimo e máximo, média, desvio-padrão e alpha de Cronbach no teste e no reteste foram semelhantes. Somente na subdimensão estima social (recompensa) houve pequena variação no desvio padrão (2,24 no teste e 3,36 no reteste) e no coeficiente de alpha de Cronbach (0,38 no teste e 0,59 no reteste). CONCLUSÕES A versão brasileira da escala apresentou índices adequados de fidedignidade quanto à estabilidade temporal, o que sugere a adequação da escala para uso em populações com características semelhantes à do estudo.
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spelling Transcultural adaptation to Brazilian Portuguese and reliability of the effort-reward imbalance in household and family work Adaptação transcultural para o Português brasileiro e confiabilidade da escala esforço-recompensa no trabalho doméstico OBJETIVO Descrever as etapas da adaptação transcultural da escala do Effort-reward imbalance model to household and family work para o contexto brasileiro. MÉTODOS Efetuou-se a tradução, retrotradução e avaliação psicométrica inicial do instrumento composto por três dimensões: (i) esforço (oito itens, enfatizando a carga quantitativa de trabalho), (ii) recompensa (11 itens que buscam captar o valor intrínseco da família e do trabalho doméstico, a estima social, o reconhecimento do cônjuge ou companheiro e a afeição dos filhos) e (iii) o excesso de comprometimento (quatro itens relacionados ao esforço intrínseco). A escala foi incluída em um estudo seccional aplicado em 1.045 trabalhadoras de enfermagem. Uma subamostra de 222 participantes respondeu ao questionário pela segunda vez, com intervalo de sete a 15 dias. Os dados foram coletados entre outubro de 2012 e maio de 2013. A consistência interna da escala foi avaliada pelo coeficiente de alpha de Cronbach e a confiabilidade teste-reteste, pelo índice kappa ponderado quadrático, pelo kappa ajustado pela prevalência e pelo coeficiente de correlação intraclasse. RESULTADOS A confiabilidade ajustada pela prevalência (ka) das dimensões da escala variou de 0,80-0,83 para o excesso de comprometimento, 0,78-0,90 para o esforço e 0,76-0,93 para a recompensa. Na maioria das dimensões, os valores do escore mínimo e máximo, média, desvio-padrão e alpha de Cronbach no teste e no reteste foram semelhantes. Somente na subdimensão estima social (recompensa) houve pequena variação no desvio padrão (2,24 no teste e 3,36 no reteste) e no coeficiente de alpha de Cronbach (0,38 no teste e 0,59 no reteste). CONCLUSÕES A versão brasileira da escala apresentou índices adequados de fidedignidade quanto à estabilidade temporal, o que sugere a adequação da escala para uso em populações com características semelhantes à do estudo. OBJECTIVE To describe the steps in the transcultural adaptation of the scale in the Effort-reward imbalance model to household and family work to the Brazilian context. METHODS We performed the translation, back-translation, and initial psychometric evaluation of the questionnaire that comprised three dimensions: (i) effort (eight items, emphasizing quantitative workload), (ii) reward (11 items that seek to capture the intrinsic value of family and household work, societal esteem, recognition from the spouse/partner, and affection from the children), and (iii) overcommitment (four items related to intrinsic effort). The scale was included in a sectional study conducted with 1,045 nursing workers. A subsample of 222 subjects answered the questionnaire for a second time, seven to 15 days thereafter. The data were collected between October 2012 and May 2013. The internal consistency of the scale was evaluated using Cronbach’s alpha and test-retest reliability analysis, square weighted kappa, prevalence and bias adjusted Kappa, and intraclass correlation coefficient. RESULTS Prevalence and bias-adjusted Kappa (ka) of the scale dimensions ranged from 0.80-0.83 for overcommitment, 0.78-0.90 for effort, and 0.76-0.93 for reward. In most dimensions, the values of minimum and maximum scores, average, standard deviation, and Cronbach’s alpha were similar in test and retest scores. Only on societal esteem subdimension (reward) was there little variation in standard deviation (test score of 2.24 and retest score of 3.36) and in Cronbach’s alpha coefficient (test score of 0.38 and retest score of 0.59). CONCLUSIONS The Brazilian version of the scale was found to have proper reliability indices regarding time stability, which suggests adapting it to be used in population with characteristics that are similar to the one in this study. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/12652210.1590/S1518-8787.2016050006138Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016); 34Revista de Saúde Pública; Vol. 50 (2016); 34Revista de Saúde Pública; v. 50 (2016); 341518-87870034-8910reponame:Revista de Saúde Públicainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126522/123487https://www.revistas.usp.br/rsp/article/view/126522/123488Copyright (c) 2017 Revista de Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessVasconcellos, Ilmeire Ramos Rosembach deGriep, Rosane HärterPortela, LucianaAlves, Márcia Guimarães de MelloRotenberg, Lúcia2018-02-26T17:09:52Zoai:revistas.usp.br:article/126522Revistahttps://www.revistas.usp.br/rsp/indexONGhttps://www.revistas.usp.br/rsp/oairevsp@org.usp.br||revsp1@usp.br1518-87870034-8910opendoar:2018-02-26T17:09:52Revista de Saúde Pública - Universidade de São Paulo (USP)false
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