Freqüência e critérios para indicar a episiotomia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/41465 |
Resumo: | Trata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas. |
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Freqüência e critérios para indicar a episiotomiaFrecuencia y criterios para indicar la episiotomíaFrequency and criteria for the indication of episiotomyEpisiotomyNatural childbirthPerineumEpisiotomiaParto normalPeríneoEpisiotomiaParto normalPeríneoTrata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas.Trata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas.This is an exploratory study aimed at identifying the frequency, the types and the criteria adopted to recommend episiotomy. Twelve doctors and 12 nurses who attend women giving birth at the University of São Paulo's Hospital Universitário were interviewed. Episiotomy was performed in 76.2 percent of the normal births; the most frequent indications were: perineal rigidity (28.7 percent), primiparity (23.7 percent), macrossomic infant (11.9 percent) and prematurity (10.2 percent). The most mentioned type was the right medium-lateral (92.0 percent), and the justifications were: it was learned during academic formation (25.9 percent); it is adopted routinely (19.4 percent); with it there is a lesser chance for causing lesions to the anal sphincter (16.1 percent); with it there is a lesser risk of complications (16.1 percent). The practices for attending women giving birth must be revised taking into account scientific evidences and individualized conducts.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem2005-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/4146510.1590/S0080-62342005000300006Revista da Escola de Enfermagem da USP; v. 39 n. 3 (2005); 288-295Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 39 No. 3 (2005); 288-295Revista da Escola de Enfermagem da USP; Vol. 39 Núm. 3 (2005); 288-2951980-220X0080-6234reponame:Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/article/view/41465/45054http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Sonia Maria Junqueira V. deMiquilini, Elaine Cristina2012-08-31T20:26:13Zoai:revistas.usp.br:article/41465Revistahttps://www.revistas.usp.br/reeuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/reeusp/oai||nursingscholar@usp.br1980-220X0080-6234opendoar:2012-08-31T20:26:13Revista da Escola de Enfermagem da USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Trata-se de estudo exploratório com o objetivo de identificar a freqüência, os tipos e os critérios adotados para indicar a episiotomia. Foram entrevistados 12 médicos e 12 enfermeiras que prestam assistência à parturiente no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A episiotomia ocorreu em 76,2% dos partos normais; as indicações mais freqüentes foram: rigidez perineal (28,7%), primiparidade (23,7%), feto macrossômico (11,9%), prematuridade (10,2%). O tipo mais citado foi médio-lateral direito (92,0%), justificado por: aprendizado durante a formação acadêmica (25,9%), ser adotada rotineiramente (19,4%), menor chance de lesar o esfíncter anal (16,1%), menor risco de complicações (16,1%). É necessário rever as práticas de atendimento à parturiente, considerando as evidências científicas e condutas individualizadas. |
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