Brincar na perspectiva psicoetológica: implicações para pesquisa e prática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Otta, Emma
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Psicologia USP (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141719
Resumo: Este ensaio trata do brincar a partir da perspectiva psicoetológica e examina implicações para a pesquisa e a prática. Ao longo das últimas décadas, crianças vêm ganhando oportunidades de escolarização e atividades dirigidas por adultos, mas perdendo oportunidades de brincadeira livre autogerenciada. Isto é preocupante, considerando as indicações de modelos animais de que a brincadeira social autogerenciada é importante para o desenvolvimento do cérebro social e da capacidade de autorregulação de emoções. Este estudo representa um convite-justificativa para que as crianças recuperem oportunidades de brincadeira natural das quais vêm sendo privadas. Quanto mais conhecermos sobre o brincar, mais adequados seremos nas oportunidades que poderemos oferecer a elas. Precisamos de mais pesquisa sobre este tema na academia, num ambiente intelectual que facilite a colaboração entre etólogos, psicólogos, educadores e neurocientistas, promovendo interação bidirecional entre teoria e prática.
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spelling Brincar na perspectiva psicoetológica: implicações para pesquisa e práticaEl juego desde una perspectiva psicoetológica: implicaciones para la investigación y la prácticaPsychoethological perspective on play: implications for research and practiceApproche psycho-éthologique du jeu: de la recherche à la pratiquejouercerveau socialdéveloppementémotionnatureplayingsocial braindevelopmentemotionnaturejuegocerebro socialdesarrolloemocionesnaturalezabrincarcérebro socialdesenvolvimentoemoçõesnatureza Este ensaio trata do brincar a partir da perspectiva psicoetológica e examina implicações para a pesquisa e a prática. Ao longo das últimas décadas, crianças vêm ganhando oportunidades de escolarização e atividades dirigidas por adultos, mas perdendo oportunidades de brincadeira livre autogerenciada. Isto é preocupante, considerando as indicações de modelos animais de que a brincadeira social autogerenciada é importante para o desenvolvimento do cérebro social e da capacidade de autorregulação de emoções. Este estudo representa um convite-justificativa para que as crianças recuperem oportunidades de brincadeira natural das quais vêm sendo privadas. Quanto mais conhecermos sobre o brincar, mais adequados seremos nas oportunidades que poderemos oferecer a elas. Precisamos de mais pesquisa sobre este tema na academia, num ambiente intelectual que facilite a colaboração entre etólogos, psicólogos, educadores e neurocientistas, promovendo interação bidirecional entre teoria e prática. Este ensayo trata del juego desde el punto de vista psicoetológico y examina implicaciones para la investigación y la práctica. A lo largo de las últimas décadas, los niños han recibido oportunidades de escolarización y actividades dirigidas por adultos, pero han perdido oportunidades para el juego libre y autogestionado. Lo que resulta preocupante, teniendo en cuenta las sugerencias de los modelos animales de que el juego social autogestionado es importante para el desarrollo del cerebro social y de la capacidad de autorregulación emocional. Este artículo es una invitación/justificación para que los niños recuperen oportunidades para el juego natural del que han sido privados. Cuánto más sepamos acerca del juego, más éxito tendremos. Necesitamos más investigación sobre este tema en la academia, en un ambiente intelectual que facilite la colaboración entre los etólogos, psicólogos, educadores y neurocientíficos, para promover una interacción bidireccional entre la teoría y la práctica. This study focuses on play from a psychoethological perspective and examines the implications for research and practice. Over the past decades, children are provided with more educational opportunities and more access to adult-led activities, albeit suffering a severe lack of self-directed play. This fact is worrying when we consider the indications in animal models that self-directed play is important for the development of the social brain and emotional self-regulation. This essay represents an invitation-justification for children to recover opportunities for natural play, of which they have been deprived. The more we know about play, the more suitable the opportunities we can offer them will be. We need to conduct further research on this topic, in an intellectual environment that enables collaboration between ethologists, psychologists, educators, and neuroscientists, promoting a bidirectional interaction between theory and practice. Cet article se concentre sur le jeu dans la perspective psycho-éthologique et examine les implications pour la recherche et la pratique. Au cours des dernières décennies, les enfants reçoivent plus de possibilités d‘éducation et activités dirigées par des adultes, mais souffrent d‘un grave déficit de jeu autogéré. Cette situation est particulièrement préoccupante compte tenu des indications de modèles animaux que le jeu social autogéré est très important pour le développement du cerveau social et d‘autorégulation émotionnelle. Ce texte est une invitation/justification pour promouvoir des occasions de jeu naturel pour les enfants. Plus on connaît les fondamentaux de jeu, le plus approprié seront les opportunités que nous pouvons offrir à nos enfants. Nous avons besoin de toute urgence davantage de recherches sur ce sujet, dans un environnement intellectuel qui facilitent les collaborations entre les éthologues, les psychologues, les éducateurs et les neuroscientifiques, et la promotion d‘une interaction bidirectionnelle entre la théorie et la pratique.Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia2017-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/14171910.1590/0103-656420160122Psicologia USP; v. 28 n. 3 (2017); 358-367Psicologia USP; Vol. 28 No. 3 (2017); 358-367Psicologia USP; Vol. 28 Núm. 3 (2017); 358-3671678-51770103-6564reponame:Psicologia USP (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141719/136748https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141719/136749https://www.revistas.usp.br/psicousp/article/view/141719/147698Copyright (c) 2017 Psicologia USPinfo:eu-repo/semantics/openAccessOtta, Emma2017-12-18T18:23:04Zoai:revistas.usp.br:article/141719Revistahttps://www.revistas.usp.br/psicouspPUBhttps://www.revistas.usp.br/psicousp/oairevpsico@usp.br1678-51770103-6564opendoar:2017-12-18T18:23:04Psicologia USP (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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