Práticas de saúde e subjetivação: a emergência do sujeito previdenciário
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Psicologia USP (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642020000100210 |
Resumo: | Resumo Na trilha histórica da relação dos sujeitos com a saúde, interessa-nos analisar os processos de subjetivação neste percurso e as variações nas práticas de saúde modernas. Partimos da bibliografia de pensadores da subjetividade/saúde e forjamos uma pequena história das práticas de saúde no século XX: no início do século, a saúde tem o corpo como objeto; décadas depois, agrega-se o fator risco, tornando os modos de viver objeto de controle; o avanço da ciência molecular no final do mesmo século engendra uma ambivalência à saúde, quando torna o sujeito virtualmente doente pelo risco iminente da contingência genética, e a própria tecnociência promete prever, prevenir e modificar essa condição. Nosso ponto de chegada sugere a emergência de uma noção previdenciária de saúde como um imperativo: produzir saúde incessantemente no presente para diminuir o risco e garantir mais-vida futura. Forjar-se-ia uma subjetividade previdenciária que atualiza a forma moderna de sujeito? |
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