Critical analysis: use of polymerase chain reaction to diagnose leprosy

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maltempe, Flaviane Granero
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Baldin, Vanessa Pietrowski, Lopes, Mariana Aparecida, Siqueira, Vera Lúcia Dias, Scodro, Regiane Bertin de Lima, Cardoso, Rosilene Fressatti, Caleffi-Ferracioli, Katiany Rizzieri
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjps/article/view/118667
Resumo: A hanseníase é uma doença tropical negligenciada e ainda um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. É uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que tem predileção pela pele e nervos periféricos. Embora com baixa sensibilidade, o esfregaço de linfa (SSS) continua sendo o método laboratorial convencional auxiliar no diagnóstico clínico da hanseníase. A biologia molecular representada pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) trouxe a expectativa de ser uma ferramenta diagnóstica simples e sensível. No presente estudo, o desempenho de dois métodos de PCR usando alvos diferentes, PCR-P e PCR-LP, foi comparado com SSS no diagnóstico da hanseníase em um laboratório de referência. DNA de M. leprae foi extraído de 106 amostras de linfa de 40 pacientes que apresentavam suspeita clínica de hanseníase. As amostras foram submetidas tanto a PCR como SSS. A amplificação do gene humano β-globina foi usada como controle de inibição da PCR. A especificidade de ambas as técnicas de PCR foi de 100% e a sensibilidade foi de 0,007 μg/mL e 0,015 μg/mL para a PCR-P e PCR-LP, respectivamente. Não se observou diferença estatística entre os resultados da PCR-LP e PCR-P, quando comparado com SSS (p >; 0,05). Apesar de a PCR ainda não substituir o SSS no diagnóstico da hanseníase, esta técnica pode ser usada como ferramenta auxiliar eficiente para a detecção precoce da doença, especialmente em regiões endêmicas. Esta estratégia pode também ser útil nos casos em que os resultados de SSS forem negativos (ex. em pacientes paucibacilares) e em casos onde a biópsia da pele não pode ser realizada.
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