Uma história de amor pela terra: o fenômeno literário de Torto arado – entrevista com Itamar Vieira Junior
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Via Atlântica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/188769 |
Resumo: | Bibiana e Belonísia, irmãs protagonistas do romance Torto Arado, têm suas vidas entrelaçadas por um trágico incidente. O enredo se passa no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, uma região que recebeu um contingente grande de trabalhadores, submetidos a situação degradante de trabalho, análoga à escravidão, terra que o escritor baiano Itamar Vieira Junior percorreu como servidor do Incra e que o inspirou a escrever uma história de resistência, de insubordinação social, pela força do povo, pela força da paisagem e das histórias de vida das pessoas que ali habitam: uma verdadeira saga épica, conforme reitera o próprio autor nesta entrevista. O romance é narrado em primeira pessoa por três narradoras, que se alternam, uma em cada um dos três capítulos que compõem o livro, uma força de vozes femininas que vai dar vida e poder à narrativa. É essa narrativa de resistência, intrigante e atemporal, premiada no Brasil e no exterior, que constitui o tema da entrevista realizada com Itamar Vieira Junior. |
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Uma história de amor pela terra: o fenômeno literário de Torto arado – entrevista com Itamar Vieira JuniorA story of love for the earth: the literary phenomenon of Torto arado - interview with Itamar Vieira JuniorItamar Vieira JuniorTorto aradoNarrativas de ResistênciaEscritas da AlteridadeItamar Vieira JuniorTorto aradoResistance NarrativesAlterity WritingsBibiana e Belonísia, irmãs protagonistas do romance Torto Arado, têm suas vidas entrelaçadas por um trágico incidente. O enredo se passa no interior da Bahia, na Chapada Diamantina, uma região que recebeu um contingente grande de trabalhadores, submetidos a situação degradante de trabalho, análoga à escravidão, terra que o escritor baiano Itamar Vieira Junior percorreu como servidor do Incra e que o inspirou a escrever uma história de resistência, de insubordinação social, pela força do povo, pela força da paisagem e das histórias de vida das pessoas que ali habitam: uma verdadeira saga épica, conforme reitera o próprio autor nesta entrevista. O romance é narrado em primeira pessoa por três narradoras, que se alternam, uma em cada um dos três capítulos que compõem o livro, uma força de vozes femininas que vai dar vida e poder à narrativa. É essa narrativa de resistência, intrigante e atemporal, premiada no Brasil e no exterior, que constitui o tema da entrevista realizada com Itamar Vieira Junior.Bibiana and Belonísia, the protagonist sisters of the novel Torto Arado, have their lives intertwined by a tragic incident. The plot takes place in the interior of Bahia, in Chapada Diamantina, a region that received a large contingent of workers, submitted to a degrading work situation, analogous to slavery, the land that the writer Itamar Vieira Junior from Bahia ranged as a servant of Incra and that inspired him to write a story of resistance, of social insubordination, by the strength of the people, by the strength of the landscape and the life stories of people who live there: a true epic saga, as the author himself reiterates in this interview. The novel is narrated in first person by three narrators, who alternate, one in each of the three chapters that make up the book, a force of female voices that gives life and power to the narrative. It is this resistance narrative, intriguing and timeless, awarded in Brazil and abroad, that constitutes the theme of the interview with Itamar Vieira Junior. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2022-07-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionTextoinfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/18876910.11606/va.i41.188769Via Atlântica; v. 23 n. 1 (2022): Margens do Atlântico em Português; 530-559Via Atlântica; Vol. 23 No. 1 (2022): Margens do Atlântico em Português; 530-5592317-80861516-5159reponame:Via Atlântica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/188769/183643Copyright (c) 2022 Natália Souza Noro, Marta Aparecida Garcia Gonçalveshttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNoro, Natália SouzaGonçalves, Marta Aparecida Garcia2023-06-26T13:47:28Zoai:revistas.usp.br:article/188769Revistahttp://www.revistas.usp.br/viaatlanticaPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oaiviatlan24@gmail.com2317-80861516-5159opendoar:2023-06-26T13:47:28Via Atlântica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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