Avaliação da destreza dos dedos e da força de preensão máxima em crianças com dislexia desenvolvimental
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170291 |
Resumo: | A dislexia caracteriza-se pela dificuldade de aprendizagem da leitura, escrita e soletração, sem uma causa aparente específica. Crianças e adultos com dislexia apresentam também déficits em diferentes tarefas sensório-motoras. Porém, não existe consenso quanto o efeito da dislexia na destreza dos dedos e se há alterações puramente motoras em indivíduos acometidos por essa desordem. O objetivo do estudo foi comparar crianças com e sem dislexia quanto à destreza dos dedos e à capacidade de geração de força máxima. Trinta crianças com dislexia e 30 sem dislexia, entre 8 e 14 anos, realizaram o teste dos nove pinos nos buracos (9-PnB) para avaliação da destreza manual e o teste força de preensão palmar máxima, ambos com a mão dominante. Elas foram instruídas a realizar o teste dos 9-PnB o mais rápido possível e em seguida produzir força de preensão máxima (FPMax) no dinamômetro hidráulico Jamar®. O menor tempo e a maior FPMax registradas em três tentativas foram utilizadas para as análises estatísticas. Os resultados revelaram que as crianças com dislexia são mais lentas na execução do teste dos 9-PnB, porém apresentam similar capacidade de geração de FPMax que crianças não disléxicas. Esses resultados indicam que as diferenças no desempenho em testes motores observadas entre crianças com dislexia e sem dislexia não têm origem no sistema motor e sim no modo com que a criança com dislexia processa as informações sensoriais e as transforma em respostas motoras para produzir ações. |
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