Medida objetiva da atividade física em crianças: correlação entre estimativas via acelerometria e pedometria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gordia, Alex Pinheiro
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Quadros, Teresa Maria Bianchini de, Andaki, Alynne Christian Ribeiro, Mendes, Edmar Lacerda, Santos, Amanda, Santos, Sandra, Mota, Jorge, Silva, Luciana Rodrigues
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Educação Física e Esporte (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/170537
Resumo: Objetivou-se analisar a correlação entre número de passos (pedometria) com atividades classificadas como leves, moderadas, vigorosas e atividade física total (acelerometria) entre escolares; comparar a proporção de escolares que não atingiram a recomendação de prática de atividade física estimada via pedometria vs. acelerometria; e comparar a atividade física entre os dias de semana vs. final de semana e entre os sexos. Participaram do presente estudo 52 crianças, de ambos os sexos, estudantes do 4º ano do ensino fundamental de duas escolas públicas da região metropolitana de Porto, Portugal. A prática de atividade física foi avaliada por meio de pedômetro e acelerômetro durante oito dias consecutivos. A recomendação diária de 60 minutos de atividade física moderada a vigorosa não foi cumprida por 63,5% das crianças, ao passo que 71,2% não realizaram o número mínimo de passos recomendado por dia. As crianças foram mais ativas durante a semana em detrimento aos finais de semana. Não houve diferença entre os sexos para quantidade de passos por dia e tampouco para diferentes intensidades de atividades avaliadas pelo acelerômetro. As correlações entre a prática de atividade física avaliada pela pedometria e pela acelerometria foram moderadas a fortes, com magnitude variando de 0,385 a 0,762. As evidências apresentadas sugerem que o pedômetro pode ser uma ferramenta interessante para estimar o nível de atividade física habitual de crianças e poderia ser uma opção a ser considerada quando a avaliação viaacelerometria não for possível. Contudo, o uso do pedômetro pode não ser adequado quando o objetivo é classificar crianças como suficiente e/ou insuficientemente ativos a partir da recomendação diária de pelo menos 60 minutos de AFMV.
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