Cartography of The Lusophony in the Portuguese Language in the World and in East-Timor
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linha D'Água (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/153245 |
Resumo: | Timor-Leste, jovem país do sudeste asiático que viu reconhecida a sua independência no início do séc. XXI, após 400 anos de colonialismo português e 24 anos de invasão indonésia, é um verdadeiro mosaico linguístico. Aí encontramos um “multilinguíssimo endógeno” (CAVALLI et al., 2009), fruto da deambulação e de miscigenações naquele espaço e um “multilinguíssimo exógeno” (Idem, 2009), resultado da abertura da sociedade à diversidade, mas também de interesses económicos vários e na sequência e como consequência de processos histórico-políticos. Atualmente, o português é uma das línguas cooficiais deste jovem país, depois de ter estado proibido durante o período da ocupação indonésia. Neste artigo abordamos as relações entre o português e as restantes línguas que circulam naquele território, quer do ponto de vista da política linguística, quer numa perspetiva mais pessoal, no âmbito das representações dos sujeitos. Para tal, recorreremos, em parte, ao estudo de Soares (2014), realizado a partir de dados recolhidos no terreno, em 2010, e a fontes escritas oficiais e não oficiais sobre as línguas em presença. |
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Cartography of The Lusophony in the Portuguese Language in the World and in East-TimorCartografia da Lusofonia de Língua Portuguesa no Mundo e em Timor-LesteLusophone StudiesEast TimorLanguage Policyestudos lusófonosTimor-Lestepolítica linguísticaTimor-Leste, jovem país do sudeste asiático que viu reconhecida a sua independência no início do séc. XXI, após 400 anos de colonialismo português e 24 anos de invasão indonésia, é um verdadeiro mosaico linguístico. Aí encontramos um “multilinguíssimo endógeno” (CAVALLI et al., 2009), fruto da deambulação e de miscigenações naquele espaço e um “multilinguíssimo exógeno” (Idem, 2009), resultado da abertura da sociedade à diversidade, mas também de interesses económicos vários e na sequência e como consequência de processos histórico-políticos. Atualmente, o português é uma das línguas cooficiais deste jovem país, depois de ter estado proibido durante o período da ocupação indonésia. Neste artigo abordamos as relações entre o português e as restantes línguas que circulam naquele território, quer do ponto de vista da política linguística, quer numa perspetiva mais pessoal, no âmbito das representações dos sujeitos. Para tal, recorreremos, em parte, ao estudo de Soares (2014), realizado a partir de dados recolhidos no terreno, em 2010, e a fontes escritas oficiais e não oficiais sobre as línguas em presença.East-Timor, a young Southeast Asian country that was recognized by its independence at the beginning of the 21st century, after 400 years of Portuguese colonialism and 24 years of Indonesian invasion, is a true linguistic mosaic. This way, we find an “endogenous multilingualism” (CAVALLI et al., 2009), the result of ambulation and miscegenation in that space and an “exogenous multilingualism” (CAVALLI et al., 2009), as a result of the openness of society to diversity, as well as of the interests regarding various economic interests, and, in the sequence, as a consequence of historical-political processes. Currently, The Portuguese Language is one of the co-official languages of that young country after being banned during the Indonesian occupation. In this article, we discuss the relations between the Portuguese and other languages that circulate in that territory, both from the point of view of linguistic policy and from a more personal perspective, within the context of the subjects’ representations. For this purpose, we will use, partly, the study by Soares (2014), based on collected data in the area in 2010, as well as official and unofficial written sources regarding the languages in question.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/15324510.11606/issn.2236-4242.v32i2p145-167Linha D'Água; v. 32 n. 2 (2019): Cartografia(s) da(s) Lusofonia(s); 145-1672236-42420103-3638reponame:Linha D'Água (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/153245/155792https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/153245/159989Copyright (c) 2019 Linha D'Águainfo:eu-repo/semantics/openAccessPaulino, Vicente2022-03-25T13:43:08Zoai:revistas.usp.br:article/153245Revistahttp://www.revistas.usp.br/linhadaguaPUBhttp://www.revistas.usp.br/linhadagua/oai||ldagua@usp.br2236-42420103-3638opendoar:2023-09-13T12:17:53.827362Linha D'Água (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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