Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Bezutti, Larissa Maria, Silva, Juliany Lino Gomes, Gasparino, Renata Cristina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002
Resumo: Objetivo: descrever os níveis de autocuidado e funcionalidade dos pacientes com esclerose múltipla e verificar se as variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais interferem no autocuidado e/ou funcionalidade. Método: estudo correlacional, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com indivíduos em seguimento ambulatorial. Coletamos dados sociodemográficos e clínicos e aplicamos a Escala de Avaliação da Competência para o Autocuidado, o Índice de Barthel, a Escala de Lawton e Brody e o instrumento para investigar a realização de Atividades Avançadas da Vida. Realizamos análise descritiva e inferencial. Resultados: a maior parte dos pacientes foi classificada como “Tendo autocuidado” (82,14%); com moderada dependência (51,19%) para as atividades básicas da vida diária, dependência parcial para as instrumentais (55,95%) e mais ativos para as avançadas (85,71%). Os pacientes com a doença há mais tempo apresentaram maior número de incapacidades e, naqueles com melhor perfil socioeconômico e educacional, a funcionalidade encontrava-se melhor. Conclusão: a duração da doença esteve fortemente correlacionada a um maior número de incapacidades e os melhores perfis socioeconômico e educacional mostraram-se fatores protetores para a funcionalidade. O planejamento do cuidado deve levar em consideração as necessidades observadas pela equipe multidisciplinar, estimulando o desenvolvimento do autocuidado, a funcionalidade e sociabilidade.
id USP-38_a05e74cd0c24f6fe73ee074714eefff5
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/184002
network_acronym_str USP-38
network_name_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository_id_str
spelling Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltiplaCapacidad funcional y de autocuidado de personas con esclerosis múltipleFunctional and self-care capacity of people with multiple sclerosisActivities of Daily Living; SelfCare; Multiple Sclerosis; Human Activities; Chronic Disease; NursingActividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerosis Múltiple; Actividades Humanas; Enfermedad Crónica; EnfermeríaAtividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerose Múltipla; Atividades Humanas; Doença Crônica; Enfermagem Objetivo: descrever os níveis de autocuidado e funcionalidade dos pacientes com esclerose múltipla e verificar se as variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais interferem no autocuidado e/ou funcionalidade. Método: estudo correlacional, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com indivíduos em seguimento ambulatorial. Coletamos dados sociodemográficos e clínicos e aplicamos a Escala de Avaliação da Competência para o Autocuidado, o Índice de Barthel, a Escala de Lawton e Brody e o instrumento para investigar a realização de Atividades Avançadas da Vida. Realizamos análise descritiva e inferencial. Resultados: a maior parte dos pacientes foi classificada como “Tendo autocuidado” (82,14%); com moderada dependência (51,19%) para as atividades básicas da vida diária, dependência parcial para as instrumentais (55,95%) e mais ativos para as avançadas (85,71%). Os pacientes com a doença há mais tempo apresentaram maior número de incapacidades e, naqueles com melhor perfil socioeconômico e educacional, a funcionalidade encontrava-se melhor. Conclusão: a duração da doença esteve fortemente correlacionada a um maior número de incapacidades e os melhores perfis socioeconômico e educacional mostraram-se fatores protetores para a funcionalidade. O planejamento do cuidado deve levar em consideração as necessidades observadas pela equipe multidisciplinar, estimulando o desenvolvimento do autocuidado, a funcionalidade e sociabilidade. Objective: describe the self-care and functionality levels of patients with multiple sclerosis and determine whether sociodemographic, clinical and functional variables interfere with self-care and/or functionality. Method: correlational, cross-sectional study with a quantitative approach performed with individuals in outpatient follow-up. We collected sociodemographic and clinical data and applied the Appraisal of Self-care Agency Scale, the Barthel index, the Lawtton and Brody Scale, and the instrument to investigate the performance in Advanced Activities of Daily Living. We performed descriptive and inferential analysis. Results: most patients were classified as “having self-care” (82.14%); with moderate dependence (51.19%) for the basic activities of daily living, partial dependence for the instrumental activities of daily living (55.95%), and more active for the advanced activities of daily living (85.71%). Patients with longer disease duration had a higher number of disabilities and, in those with better socioeconomic and educational profile, the functionality was better. Conclusion: disease duration was strongly correlated with a higher number of disabilities and better socioeconomic and educational profiles showed to be protective factors for functionality. Care planning should consider the needs observed by the multidisciplinary team, stimulating the development of self-care, functionality and sociability. Objetivo: describir los niveles de autocuidado y funcionalidad de los pacientes con esclerosis múltiple y verificar si las variables sociodemográficas, clínicas y funcionales interfieren en el autocuidado y/o funcionalidad. Método: estudio correlacional, transversal, con enfoque cuantitativo realizado con individuos en seguimiento de un ambulatorio. Se recogieron datos sociodemográficos y clínicos y fueron aplicadas la Escala de Evaluación de la Competencia para el Autocuidado, el Índice de Barthel, la Escala de Lawtton y Brody y el instrumento para investigar la realización de Actividades Avanzadas de la Vida Diaria. Se realizó un análisis descriptivo e inferencial. Resultados: la mayor parte de los pacientes fue clasificada como “Realiza autocuidado” (82,14 %); con moderada dependencia (51,19 %) para las actividades básicas de la vida diaria, dependencia parcial para las instrumentales (55,95 %) y más activos para las avanzadas (85,71 %). Los pacientes con mayor duración de la enfermedad presentaron un mayor número de incapacidades y, en aquellos con mejor perfil socioeconómico y educativo, la funcionalidad se encontraba mejor. Conclusión: la duración de la enfermedad estuvo fuertemente correlacionada con un mayor número de incapacidades y los mejores perfiles socioeconómico y educativo se revelaron factores favorables a la funcionalidad. La planificación del cuidado debe tener en cuenta las necesidades observadas por el equipo multidisciplinario, estimulando el desarrollo del autocuidado, la funcionalidad y la sociabilidad. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2019-10-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/18400210.1590/1518-8345.3068.3183Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 27 (2019); e3183Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 27 (2019); e3183Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 27 (2019); e31831518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporengspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170477https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170478https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170479Copyright (c) 2021 RLAEinfo:eu-repo/semantics/openAccessOliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza Bezutti, Larissa Maria Silva, Juliany Lino Gomes Gasparino, Renata Cristina 2021-04-08T14:20:25Zoai:revistas.usp.br:article/184002Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-04-08T14:20:25Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
Capacidad funcional y de autocuidado de personas con esclerosis múltiple
Functional and self-care capacity of people with multiple sclerosis
title Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
spellingShingle Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
Oliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza
Activities of Daily Living; SelfCare; Multiple Sclerosis; Human Activities; Chronic Disease; Nursing
Actividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerosis Múltiple; Actividades Humanas; Enfermedad Crónica; Enfermería
Atividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerose Múltipla; Atividades Humanas; Doença Crônica; Enfermagem
title_short Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
title_full Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
title_fullStr Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
title_full_unstemmed Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
title_sort Capacidade funcional e de autocuidado de pessoas com esclerose múltipla
author Oliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza
author_facet Oliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza
Bezutti, Larissa Maria
Silva, Juliany Lino Gomes
Gasparino, Renata Cristina
author_role author
author2 Bezutti, Larissa Maria
Silva, Juliany Lino Gomes
Gasparino, Renata Cristina
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Oliveira-Kumakura, Ana Railka de Souza
Bezutti, Larissa Maria
Silva, Juliany Lino Gomes
Gasparino, Renata Cristina
dc.subject.por.fl_str_mv Activities of Daily Living; SelfCare; Multiple Sclerosis; Human Activities; Chronic Disease; Nursing
Actividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerosis Múltiple; Actividades Humanas; Enfermedad Crónica; Enfermería
Atividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerose Múltipla; Atividades Humanas; Doença Crônica; Enfermagem
topic Activities of Daily Living; SelfCare; Multiple Sclerosis; Human Activities; Chronic Disease; Nursing
Actividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerosis Múltiple; Actividades Humanas; Enfermedad Crónica; Enfermería
Atividades Cotidianas; Autocuidado; Esclerose Múltipla; Atividades Humanas; Doença Crônica; Enfermagem
description Objetivo: descrever os níveis de autocuidado e funcionalidade dos pacientes com esclerose múltipla e verificar se as variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionais interferem no autocuidado e/ou funcionalidade. Método: estudo correlacional, transversal, com abordagem quantitativa, realizado com indivíduos em seguimento ambulatorial. Coletamos dados sociodemográficos e clínicos e aplicamos a Escala de Avaliação da Competência para o Autocuidado, o Índice de Barthel, a Escala de Lawton e Brody e o instrumento para investigar a realização de Atividades Avançadas da Vida. Realizamos análise descritiva e inferencial. Resultados: a maior parte dos pacientes foi classificada como “Tendo autocuidado” (82,14%); com moderada dependência (51,19%) para as atividades básicas da vida diária, dependência parcial para as instrumentais (55,95%) e mais ativos para as avançadas (85,71%). Os pacientes com a doença há mais tempo apresentaram maior número de incapacidades e, naqueles com melhor perfil socioeconômico e educacional, a funcionalidade encontrava-se melhor. Conclusão: a duração da doença esteve fortemente correlacionada a um maior número de incapacidades e os melhores perfis socioeconômico e educacional mostraram-se fatores protetores para a funcionalidade. O planejamento do cuidado deve levar em consideração as necessidades observadas pela equipe multidisciplinar, estimulando o desenvolvimento do autocuidado, a funcionalidade e sociabilidade.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002
10.1590/1518-8345.3068.3183
url https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002
identifier_str_mv 10.1590/1518-8345.3068.3183
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
spa
language por
eng
spa
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170477
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170478
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/184002/170479
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 RLAE
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 RLAE
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
dc.source.none.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 27 (2019); e3183
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 27 (2019); e3183
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 27 (2019); e3183
1518-8345
0104-1169
reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
collection Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br
_version_ 1800222855072317440