Os conceitos da inovação aberta e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stal, Eva
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Nohara, Jouliana Jordan, Chagas Jr., Milton de Freitas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Administração e Inovação
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/100146
Resumo: A inovação fechada foi o padrão adotado pelas empresas, até o início dos anos 2000, onde as atividades de P&D eram realizadas exclusivamente em laboratórios próprios. Este modelo vem sendo substituído pela inovação aberta, na qual as empresas, além das ideias internas, aproveitam a capacidade inventiva de outras fontes, como clientes, fornecedores, universidades, institutos de pesquisa ou inventores independentes, estabelecendo parcerias. Assim é possível obter inovações melhores, mais baratas e em menos tempo, além de oferecer ao mercado as invenções internas que não forem usadas, gerando renda. Entre os aspectos mais relevantes deste conceito estão as mudanças na cultura empresarial, no modelo de negócios, e na gestão da propriedade intelectual (PI), que resultam em novas formas de criar valor e identificam conhecimento externo útil para a empresa. Este trabalho analisa três firmas brasileiras, de diferentes setores, que utilizam a inovação aberta como estratégia de aumento da competitividade, com o objetivo de verificar a consonância entre suas práticas e os pressupostos do modelo, quanto aos três aspectos acima mencionados. O método de pesquisa é o estudo de caso múltiplo, utilizando dados primários (entrevistas) e secundários (relatórios anuais das empresas, teses, artigos acadêmicos, reportagens em jornais e revistas de negócios), mediante pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados mostram que as práticas empresariais não apresentam completa aderência aos conceitos teóricos da inovação aberta.
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