Where are the people? Digital communication and populism in the 2018 elections
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/210794 |
Resumo: | Neste artigo discutimos se e em que medida as informações que circularam no WhatsApp durante as eleições presidenciais de 2018 poderiam caracterizar uma narrativa populista, e as relações desta com a democracia representativa e a ação conectiva. A partir da análise dos conteúdos veiculados nos grupos públicos do mensageiro, mostramos que estes apresentavam elementos que convergem para a caracterização tanto da narrativa populista, quanto das e-campanhas. Contudo, verificamos uma abordagem antissistêmica e odiosa, de caráter antipluralista, na qual o povo é incorpóreo e o líder é evocado, sobretudo nos conteúdos vinculados a Bolsonaro, o que sugere novas nuances do discurso populista autoritário na contemporaneidade. |
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Where are the people? Digital communication and populism in the 2018 electionsOnde está o povo? Comunicação digital e populismo nas eleições de 2018PopulismoDigital campaignsWhatsApp2018 electionsPopulismoCampanhas digitaisWhatsAppEleições de 2018Neste artigo discutimos se e em que medida as informações que circularam no WhatsApp durante as eleições presidenciais de 2018 poderiam caracterizar uma narrativa populista, e as relações desta com a democracia representativa e a ação conectiva. A partir da análise dos conteúdos veiculados nos grupos públicos do mensageiro, mostramos que estes apresentavam elementos que convergem para a caracterização tanto da narrativa populista, quanto das e-campanhas. Contudo, verificamos uma abordagem antissistêmica e odiosa, de caráter antipluralista, na qual o povo é incorpóreo e o líder é evocado, sobretudo nos conteúdos vinculados a Bolsonaro, o que sugere novas nuances do discurso populista autoritário na contemporaneidade.In this article we discuss whether and to what extent the information that circulated on WhatsApp during the 2018 presidential elections could characterize a populist narrative, and its relationship with representative democracy and connective action. Based on an analysis of the content circulated in the messenger’s public groups, we showed that these presented elements that converge both to characterize the populist narrative and the e-campaigns. However, we found an anti-systemic and hateful approach, of an anti-pluralist nature, in which the peopleare incorporeal and the leader is evoked, especially in the content linked to Bolsonaro, which suggests new nuances of authoritarian populist discourse in contemporary times.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2023-12-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/21079410.11606/0103-2070.ts.2023.210794Tempo Social; Vol. 35 No. 3 (2023); 161-190Tempo Social; v. 35 n. 3 (2023); 161-190Tempo Social; Vol. 35 Núm. 3 (2023); 161-1901809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/210794/201074Copyright (c) 2023 Natasha Pereira, Gleidilucy Oliveira, Felipe Carahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBachini, NatashaOliveira, LucyCará, Felipe Amador2023-12-15T19:30:58Zoai:revistas.usp.br:article/210794Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-12-15T19:30:58Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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