A invisibilidade da pena: Dois Rios como imagem do paraíso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/105854 |
Resumo: | Este artigo analisa o funcionamento da Colônia Agrícola do Distrito Federal, localizada na Vila Dois Rios, na Ilha Grande, nas décadas de 1940 e 1950. Em 1942, a Colônia Agrícola de Fernando de Noronha, onde estavam encarcerados presos políticos considerados perigosos à ordem pública, foi transferida para a Ilha Grande. Diferentemente das cenas de terror descritas por Graciliano Ramos na década anterior, os registros da época mostram uma mudança radical no funcionamento da prisão. Com base em um conjunto de entrevistas com antigos moradores da Vila Dois Rios, mas considerando também dados de arquivos, jornais e relatos biográficos de antigos presos políticos, este artigo analisa a invisibilidade do processo punitivo, bem como a relação entre cárcere e sociedade. |
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A invisibilidade da pena: Dois Rios como imagem do paraísoThe invisibility of punishment: Dois Rios as the image of paradiseIlha GrandeColônia Agrícola do Distrito Federalpunishmentpenitentiary systemIlha GrandeColônia Agrícola do Distrito Federalsistema penitenciáriopenacastigopuniçãoEste artigo analisa o funcionamento da Colônia Agrícola do Distrito Federal, localizada na Vila Dois Rios, na Ilha Grande, nas décadas de 1940 e 1950. Em 1942, a Colônia Agrícola de Fernando de Noronha, onde estavam encarcerados presos políticos considerados perigosos à ordem pública, foi transferida para a Ilha Grande. Diferentemente das cenas de terror descritas por Graciliano Ramos na década anterior, os registros da época mostram uma mudança radical no funcionamento da prisão. Com base em um conjunto de entrevistas com antigos moradores da Vila Dois Rios, mas considerando também dados de arquivos, jornais e relatos biográficos de antigos presos políticos, este artigo analisa a invisibilidade do processo punitivo, bem como a relação entre cárcere e sociedade.This article analyzes the functioning of the Colônia Agrícola do Distrito Federal, located in Vila Dois Rios, Ilha Grande, in the 1940s and 1950s. In 1942, the Colônia Agrícola de Fernando de Noronha, where political prisoners were imprisoned, moved to Ilha Grande. Unlike the horror scenes described by Graciliano Ramos in the previous decade, research data shows a radical change in the functioning of the previous penitentiary system. Based on a set of interviews with former residents of Vila Dois Rios, but also considering data files, newspapers and biographical accounts of former political prisoners, this article analyzes the invisibility of the punitive process and the relationship between prison and society.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2016-09-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/10585410.11606/0103-2070.ts.2016.105854Tempo Social; Vol. 28 No. 2 (2016); 261-283Tempo Social; v. 28 n. 2 (2016); 261-283Tempo Social; Vol. 28 Núm. 2 (2016); 261-2831809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/105854/117482Copyright (c) 2016 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Myrian Sepúlveda dos2023-05-11T13:47:22Zoai:revistas.usp.br:article/105854Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-11T13:47:22Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este artigo analisa o funcionamento da Colônia Agrícola do Distrito Federal, localizada na Vila Dois Rios, na Ilha Grande, nas décadas de 1940 e 1950. Em 1942, a Colônia Agrícola de Fernando de Noronha, onde estavam encarcerados presos políticos considerados perigosos à ordem pública, foi transferida para a Ilha Grande. Diferentemente das cenas de terror descritas por Graciliano Ramos na década anterior, os registros da época mostram uma mudança radical no funcionamento da prisão. Com base em um conjunto de entrevistas com antigos moradores da Vila Dois Rios, mas considerando também dados de arquivos, jornais e relatos biográficos de antigos presos políticos, este artigo analisa a invisibilidade do processo punitivo, bem como a relação entre cárcere e sociedade. |
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