Avaliação do teor de isoflavonas de "suplementos nutricionais à base de soja"
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43874 |
Resumo: | Devido aos possíveis efeitos benéficos, diversos produtos à base de soja (gérmen, extrato), na forma de cápsulas ou comprimidos, surgiram recentemente no mercado como fontes de isoflavonas. Neste trabalho avaliaram-se o teor e o perfil de isoflavonas dos produtos comercializados em drogarias e farmácias locais (São Paulo), para verificar se estavam de acordo com o especificado pelos fabricantes. A determinação foi realizada através de cromatografia líquida de alta eficiência com detetor com arranjo de diodos, de acordo com Genovese & Lajolo (2001b). Os resultados mostraram que os produtos à base de soja apresentam teor de isoflavonas muito abaixo do valor indicado nos rótulos, entre 27% e 86% a menos. Em relação à distribuição de isoflavonas, os produtos foram divididos em dois grupos: os que apresentam predominância de daidzeína e derivados e os que apresentam predominância de genisteína e derivados. Isso sugere a necessidade de padronização e maior controle de qualidade desses produtos, considerando o seu uso para mulheres na menopausa. |
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Avaliação do teor de isoflavonas de "suplementos nutricionais à base de soja"Isoflavone content of soy dietary supplementsSoy dietary supplementsIsoflavonesSojaSuplementos nutricionaisIsoflavonasDevido aos possíveis efeitos benéficos, diversos produtos à base de soja (gérmen, extrato), na forma de cápsulas ou comprimidos, surgiram recentemente no mercado como fontes de isoflavonas. Neste trabalho avaliaram-se o teor e o perfil de isoflavonas dos produtos comercializados em drogarias e farmácias locais (São Paulo), para verificar se estavam de acordo com o especificado pelos fabricantes. A determinação foi realizada através de cromatografia líquida de alta eficiência com detetor com arranjo de diodos, de acordo com Genovese & Lajolo (2001b). Os resultados mostraram que os produtos à base de soja apresentam teor de isoflavonas muito abaixo do valor indicado nos rótulos, entre 27% e 86% a menos. Em relação à distribuição de isoflavonas, os produtos foram divididos em dois grupos: os que apresentam predominância de daidzeína e derivados e os que apresentam predominância de genisteína e derivados. Isso sugere a necessidade de padronização e maior controle de qualidade desses produtos, considerando o seu uso para mulheres na menopausa.Because of the possible health effects, a large number of soy isoflavone products are now available on the Brazilian market. Our objective was to determine the isoflavone content and distribution in soy dietary supplements commercialized in Brazil and verify the accordance to the isoflavone content supplied by the producers. Determinations were made by high performance liquid chromatography and photodiode array detection of the intact isoflavones without acid hydrolysis. Total isoflavone content varied significantly among products, from 3 to 22 mg/100 g (expressed as aglycones) and was much lower than the values found in the product labels (27 to 86% less). Isoflavone distribution varied according to isoflavone source and products could be classified in two groups, those having daidzein predominance and those having genistein predominance. Based on these data, we conclude that there is a need of better standardization and quality control of these products and also a clear regulation.Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências Farmacêuticas2003-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/4387410.1590/S1516-93322003000200006Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; v. 39 n. 2 (2003); 159-167Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 39 Núm. 2 (2003); 159-167Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas; Vol. 39 No. 2 (2003); 159-1671809-45621516-9332reponame:RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rbcf/article/view/43874/47495Genovese, Maria InésPinto, Márcia da SilvaBarbosa, Ana Cristina LopesLajolo, Franco Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-09-20T17:51:36Zoai:revistas.usp.br:article/43874Revistahttps://www.scielo.br/j/rbcf/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||bjps@usp.br1809-45621516-9332opendoar:2012-09-20T17:51:36RBCF. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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