Re-existências: notas de uma antropóloga negra em meio a concursos públicos para o cargo de magistério superior
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/189647 |
Resumo: | Graças às políticas de ações afirmativas com reserva de vagas nas universidades públicas brasileiras vivemos atualmente um período de visibilidade de negros/as, indígenas, pessoas de baixa renda, quilombolas, populações LGBTT+, dentre outras. Essas presenças diversas no contexto universitário nos convidam ao exercício reflexivo sobre o ser/fazer universidade. Ao concluir nossas formações em nível superior, nos encontramos nas lutas cotidianas de buscar oportunidades profissionais que abarquem esses/as sujeitos/as em um sistema capital que continua estruturado por várias perspectivas opressivas, como o racismo e o sexismo. Assim, a partir das propostas teóricas de Alberto Guerreiro Ramos sobre a relação entre o negro-tema e o negro-vida e do amor como prática de liberdade de bell hooks, este artigo pretende tecer algumas grafias de re-existências diante da participação de uma antropóloga negra em concursos públicos para o cargo de magistério superior em universidade pública do sul do Brasil. |
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Re-existências: notas de uma antropóloga negra em meio a concursos públicos para o cargo de magistério superiorRe-existences: notes from a black female anthropologist in the middle of public tenders aplying for positons of higher education teachingRe-existênciasConcursosNegrasRe-existencesPublic tendersBlack peopleGraças às políticas de ações afirmativas com reserva de vagas nas universidades públicas brasileiras vivemos atualmente um período de visibilidade de negros/as, indígenas, pessoas de baixa renda, quilombolas, populações LGBTT+, dentre outras. Essas presenças diversas no contexto universitário nos convidam ao exercício reflexivo sobre o ser/fazer universidade. Ao concluir nossas formações em nível superior, nos encontramos nas lutas cotidianas de buscar oportunidades profissionais que abarquem esses/as sujeitos/as em um sistema capital que continua estruturado por várias perspectivas opressivas, como o racismo e o sexismo. Assim, a partir das propostas teóricas de Alberto Guerreiro Ramos sobre a relação entre o negro-tema e o negro-vida e do amor como prática de liberdade de bell hooks, este artigo pretende tecer algumas grafias de re-existências diante da participação de uma antropóloga negra em concursos públicos para o cargo de magistério superior em universidade pública do sul do Brasil.Thanks to affirmative action policies which guarantee vacancies in Brazilian public universities, we are currently experiencing a period of visibility of black, indigenous, low income, quilombolas, and LGBTTQIA populations, among others. These diverse presences within the university context invite us to put into practice the reflexive exercise of being/doing university. Once we finish our higher-level studies, we find ourselves in a daily struggle to seek professional opportunities that embrace these specific subjects, in a capital system that continues to be structured by various oppressive perspectives such racism and sexism. The article is based on the theoretical assumptions of Alberto Guerreiro Ramos on the relationship between the black-theme and the black-life, and also on bell hooks notion of love as a practice of freedom from bell hooks. It aims to comment on some lines of re-existences in face of the participation of a black female anthropologist in public tenders applying for positions of higher education teaching at a public university in the south of Brazil.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-10-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/18964710.11606/1678-9857.ra.2020.189647Revista de Antropologia; v. 64 n. 3 (2021); e189647Revista de Antropologia; Vol. 64 No 3 (2021); e189647Revista de Antropologia; Vol. 64 Núm. 3 (2021); e189647Revista de Antropologia; Vol. 64 No. 3 (2021); e1896471678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/189647/176584https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/189647/177812Copyright (c) 2021 Revista de Antropologiahttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlencar, Alexandra Eliza Vieira2021-12-13T19:00:27Zoai:revistas.usp.br:article/189647Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2021-12-13T19:00:27Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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