“A gente é que sabe” ou sobre as coisas katukina (pano)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de antropologia (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/46962 |
Resumo: | Neste artigo irei abordar as transformações em curso em tornodo kampô, a aplicação da secreção do sapo-verde, entre os Katukina. Interessam-me os efeitos sociológicos e conceituais que se processam entre osKatukina com a popularização do kampô no meio urbano e sua valorizaçãocomo um recurso genético da biodiversidade de particular interesse para aciência. Assim, serão apresentadas e discutidas as transformações que têminício com a popularização do kampô no meio urbano, os embates internose externos que surgem por causa delas e como afetam e interagem com asconcepções nativas sobre o que se entende como um conhecimento. Seguireineste esforço, entre outras coisas, buscando uma exegese do termo Nokehaweti, que tem sido corriqueiramente traduzido como “cultura”, e abordandoparte do vocabulário relativo às formas de aprender, no qual a audiçãoe a visão ocupam um lugar de destaque e aparecem estritamente associadas.Ao final, buscarei explorar as elaborações e interpretações própriasdos Katukina sobre a “perda”, palavra recorrente quando se discutem osconhecimentos tradicionais, o patrimônio material e imaterial e a valorizaçãocultural. |
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“A gente é que sabe” ou sobre as coisas katukina (pano)Conhecimentos tradicionaiskampôkatukina.Neste artigo irei abordar as transformações em curso em tornodo kampô, a aplicação da secreção do sapo-verde, entre os Katukina. Interessam-me os efeitos sociológicos e conceituais que se processam entre osKatukina com a popularização do kampô no meio urbano e sua valorizaçãocomo um recurso genético da biodiversidade de particular interesse para aciência. Assim, serão apresentadas e discutidas as transformações que têminício com a popularização do kampô no meio urbano, os embates internose externos que surgem por causa delas e como afetam e interagem com asconcepções nativas sobre o que se entende como um conhecimento. Seguireineste esforço, entre outras coisas, buscando uma exegese do termo Nokehaweti, que tem sido corriqueiramente traduzido como “cultura”, e abordandoparte do vocabulário relativo às formas de aprender, no qual a audiçãoe a visão ocupam um lugar de destaque e aparecem estritamente associadas.Ao final, buscarei explorar as elaborações e interpretações própriasdos Katukina sobre a “perda”, palavra recorrente quando se discutem osconhecimentos tradicionais, o patrimônio material e imaterial e a valorizaçãocultural.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2012-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/4696210.11606/2179-0892.ra.2012.46962Revista de Antropologia; v. 55 n. 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 No 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 Núm. 1 (2012)Revista de Antropologia; Vol. 55 No. 1 (2012)1678-98570034-7701reponame:Revista de antropologia (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ra/article/view/46962/51320Lima, Edilene Coffaci deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-03T04:00:23Zoai:revistas.usp.br:article/46962Revistahttp://www.revistas.usp.br/raPUBhttp://www.revistas.usp.br/ra/oairevista.antropologia.usp@gmail.com||revant@edu.usp.br1678-98570034-7701opendoar:2020-07-03T04:00:23Revista de antropologia (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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