Nosso conhecimento vale ouro: sobre o valor do trabalho de campo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6842 |
Resumo: | A Antropologia tem sido definida por sua metodologia: o trabalho de campo. No contexto contemporâneo, entretanto, são muitas as transformações e as negociações entre pesquisadores e grupos pesquisados que podem se prolongar por caminhos imprevistos. Procurarei neste artigo abordar algumas delas a partir da pesquisa entre os Katukina (pano), localizados no Acre, ao longo de vinte anos. A frase que dá título ao artigo pretende resumir as transformações em torno das negociações sobre a presença da antropóloga em campo, quando parecem se tornar insuficientes a militância e a parceria políticas. Buscar-se-á, a partir deste caso particular, mostrar como a posição das lideranças se gestou gradualmente e se articulou com a valorização cultural relacionada à popularização do kampô no meio urbano e ao suposto risco de biopirataria. Qual o valor, afinal, do trabalho de campo para os diferentes sujeitos e que os coloca momentaneamente em desacordo? |
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Nosso conhecimento vale ouro: sobre o valor do trabalho de campoKatukinatrabalho de campokampôA Antropologia tem sido definida por sua metodologia: o trabalho de campo. No contexto contemporâneo, entretanto, são muitas as transformações e as negociações entre pesquisadores e grupos pesquisados que podem se prolongar por caminhos imprevistos. Procurarei neste artigo abordar algumas delas a partir da pesquisa entre os Katukina (pano), localizados no Acre, ao longo de vinte anos. A frase que dá título ao artigo pretende resumir as transformações em torno das negociações sobre a presença da antropóloga em campo, quando parecem se tornar insuficientes a militância e a parceria políticas. Buscar-se-á, a partir deste caso particular, mostrar como a posição das lideranças se gestou gradualmente e se articulou com a valorização cultural relacionada à popularização do kampô no meio urbano e ao suposto risco de biopirataria. Qual o valor, afinal, do trabalho de campo para os diferentes sujeitos e que os coloca momentaneamente em desacordo?Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6842Anuário Antropológico; Vol. 39 No. 1 (2014): Anuário Antropológico; 73-98Anuário Antropológico; Vol. 39 Núm. 1 (2014): Anuário Antropológico; 73-98Anuário Antropológico; Vol. 39 No. 1 (2014): Anuário Antropológico; 73-98Anuário Antropológico; v. 39 n. 1 (2014): Anuário Antropológico; 73-982357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6842/6886Copyright (c) 2014 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLima, Edilene Coffaci de2023-06-14T17:50:23Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6842Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:23Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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