A potência do axé e suas relações entre imagem, transformações e visibilidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/184633 |
Resumo: | Este artigo discute representações do Candomblé produzidas por quem faz parte dele, em três terreiros sergipanos, de linhagens distintas. O recorte imagético escolhido é a fotografia, uma vez que, apesar de as fotografias serem vistas como recortes de realidades e contextos, elas apresentam uma série de interpretações acerca daquilo que querem comunicar. Busco pensar nos atos performativos e políticos que esses sujeitos realizam ao tornar visíveis ou não as imagens que são produzidas nestas três casas. Potência foi pensada justamente pelo fato de a palavra Axé representar Força, e, portanto, me remeter à sua potencialidade enquanto mantenedora da religião. Em campo, ouvi muito as frases como “dá pra sentir o axé na foto”; “esse santo aí tem muito axé”, a uma força ritual, que apesar de estar fixada numa imagem, é sentida por aqueles que a reconhecem em seus cotidianos. |
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A potência do axé e suas relações entre imagem, transformações e visibilidadeThe power of axé and its relationships among image, transformations and visibilityPotênciaImagem fotográficaAxéCandombléPowerAxéCandombléPhotographEste artigo discute representações do Candomblé produzidas por quem faz parte dele, em três terreiros sergipanos, de linhagens distintas. O recorte imagético escolhido é a fotografia, uma vez que, apesar de as fotografias serem vistas como recortes de realidades e contextos, elas apresentam uma série de interpretações acerca daquilo que querem comunicar. Busco pensar nos atos performativos e políticos que esses sujeitos realizam ao tornar visíveis ou não as imagens que são produzidas nestas três casas. Potência foi pensada justamente pelo fato de a palavra Axé representar Força, e, portanto, me remeter à sua potencialidade enquanto mantenedora da religião. Em campo, ouvi muito as frases como “dá pra sentir o axé na foto”; “esse santo aí tem muito axé”, a uma força ritual, que apesar de estar fixada numa imagem, é sentida por aqueles que a reconhecem em seus cotidianos. This article discusses representations of Candomblé produced by those who are part of it, in three Sergipe’s terreiros, of different lineages. The imagery cutout chosen is the photograph, since, even though the photographs are seen as clippings of realities and contexts, they present a series of interpretations about what they want to communicate. I try to think about the performative and political acts that these subjects perform by making visible or not the images that are produced in these three houses. Power was thought precisely by the fact that the word Axé represents Force, and therefore referred to its potentiality as a maintainer of religion. In the field, I heard a lot of phrases like "You can feel the axé in the photo"; "this saint there has a lot of axé", which despite being fixed in an image, is felt by those who recognize it in their daily lives.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2022-08-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos paresPeer-reviewed articleapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/18463310.11606/issn.2525-3123.gis.2022.184633GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia; v. 7 n. 1 (2022); e184633GIS - Gesture, Image and Sound - Anthropology Journal; Vol. 7 No. 1 (2022); e1846332525-3123reponame:GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologiainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/gis/article/view/184633/182580https://www.revistas.usp.br/gis/article/view/184633/182581Copyright (c) 2022 Díjna Andrade Torreshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTorres, Díjna AndradeTorres, Díjna AndradeTorres, Díjna AndradeTorres, Díjna Andrade2022-08-30T12:48:11Zoai:revistas.usp.br:article/184633Revistahttp://www.revistas.usp.br/gisPUBhttp://www.revistas.usp.br/gis/oairevistagis@usp.br||2525-31232525-3123opendoar:2022-08-30T12:48:11GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia - Universidade de São Paulo (USP)false |
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