Sentidos atribuídos por jovens escolares LGBT à afetividade e à vivência da sexualidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Sandra
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Bermúdez, Ximena Pamela Díaz, Mérchan-Hamann, Edgar
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Saúde e Sociedade (Online)
DOI: 10.1590/S0104-12902021190351
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/187264
Resumo: Este artigo é um estudo sobre narrativas de jovens escolares autoidentificadas como parte de segmentos sociais de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans (LGBT), que atuaram como protagonistas em projetos de promoção da saúde e defesa dos direitos humanos em contextos escolares. O estudo utilizou estratégias metodológicas de natureza qualitativa, tais como o registro da história de vida e entrevistas em profundidade, visando compreender os significados atribuídos às ações desenvolvidas nos projetos e aspectos das experiências vividas. Participaram do estudo uma mulher trans, um homem cis gay e uma mulher cis lésbica, que durante três meses e em diversos cenários dialogaram nas entrevistas. Este artigo contempla quatro categorias centrais identificadas nas narrativas: identidades e diversidade, mapa das violências, vivências afetivo-sexuais de jovens escolares LGBT e promoção da saúde de jovens LGBT no cenário escolar. As violências descritas abrangem aspectos físicos, psicológicos, sexuais, negligência e abandono. A discriminação na família e na escola surgiu como marca de sofrimento. Conclui-se que os projetos de educação em sexualidade e direitos humanos em âmbito escolar podem ser considerados oportunidade de conhecimento e troca entre pares e facilitadores de uma vivência mais humana e protetora da afetividade e da sexualidade de jovens LGBT. Para o processamento e classificação das narrativas foi utilizado o software Atlas Ti, versão 8.
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