As concepções de cuidado em saúde de mulheres de uma comunidade quilombola da região metropolitana de Fortaleza (CE): uma investigação a partir dos afetos
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/204398 |
Resumo: | Este artigo foi construído junto a mulheres de uma comunidade quilombola situada na região metropolitana de Fortaleza (CE), a partir da investigação sobre lugares de cuidado em saúde. Destacamos a importância de debater a dimensão afetiva das práticas de saúde com base nos cotidianos das comunidades, considerando questões sociopolíticas como o debate étnico-racial. Nosso objetivo foi reconhecer concepções de saúde e demandas trazidas pelas participantes e, a partir disso, discutir modos de fazer saúde. Foi utilizado o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos para captar questões relacionadas ao cuidado advindas dos afetos. Contamos com 13 participantes, mulheres com idades entre 38 e 77 anos, e, baseadas em suas respostas, categorizamos quatro lugares: igrejas evangélicas, casa, espaços de convivência comunitária e centros comerciais. Outros espaços foram citados secundariamente e tiveram maior variabilidade. Percebemos a relevância que a coletividade, o acesso, o território e os afetos têm na construção dos processos de saúde das participantes. Por fim, discutimos os modos de fazer cuidado institucionalizados nos serviços de saúde e apontamos questões para a construção de processos mais dialógicos e pautados na autonomia. |
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As concepções de cuidado em saúde de mulheres de uma comunidade quilombola da região metropolitana de Fortaleza (CE): uma investigação a partir dos afetosConcepts of healthcare for women from a quilombola community in the metropolitan area of Fortaleza (CE): an investigation via affectionsCuidado em saúdeQuilombolasQuestões étnico-raciaisAfetividadeHealth careQuilombolasEthnic-racial issuesAffectivityEste artigo foi construído junto a mulheres de uma comunidade quilombola situada na região metropolitana de Fortaleza (CE), a partir da investigação sobre lugares de cuidado em saúde. Destacamos a importância de debater a dimensão afetiva das práticas de saúde com base nos cotidianos das comunidades, considerando questões sociopolíticas como o debate étnico-racial. Nosso objetivo foi reconhecer concepções de saúde e demandas trazidas pelas participantes e, a partir disso, discutir modos de fazer saúde. Foi utilizado o Instrumento Gerador dos Mapas Afetivos para captar questões relacionadas ao cuidado advindas dos afetos. Contamos com 13 participantes, mulheres com idades entre 38 e 77 anos, e, baseadas em suas respostas, categorizamos quatro lugares: igrejas evangélicas, casa, espaços de convivência comunitária e centros comerciais. Outros espaços foram citados secundariamente e tiveram maior variabilidade. Percebemos a relevância que a coletividade, o acesso, o território e os afetos têm na construção dos processos de saúde das participantes. Por fim, discutimos os modos de fazer cuidado institucionalizados nos serviços de saúde e apontamos questões para a construção de processos mais dialógicos e pautados na autonomia.This study aims to investigate health care settings with the participation of women from a quilombola community next to Fortaleza (CE). We highlight the importance of discussing the affective dimension of health practices based on the daily lives of communities, considering socio-political issues such as the ethnic-racial debate. We aimed to identify participants’ health concepts and demands and, discuss ways of thinking and acting in health base on them. The Affective Map Generator Instrument was used to capture issues related to care based on affections. In total, 13 women between the ages of 38 and 77 years participated in this survey. We categorized four care settings based on their answers: evangelical churches, home, community spaces, and shopping centers. Participants gave less important to other spaces, which showed greater variability. We found the relevance collectivity, access, territory, and affections have in building participants’ health processes. Finally, we discuss ways of doing institutionalized care in health services and point out issues for the construction of more dialogical processes which value autonomy.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2022-11-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/20439810.1590/S0104-12902022200761enSaúde e Sociedade; v. 31 n. 3 (2022); e200761enSaúde e Sociedade; Vol. 31 No. 3 (2022); e200761enSaúde e Sociedade; Vol. 31 Núm. 3 (2022); e200761en1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/204398/188063Copyright (c) 2022 Saúde e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMorais, Tauanaiara Nogueira deRocha, Nara Maria Forte DiogoMorais, Tauanaiara Nogueira deRocha, Nara Maria Forte DiogoMorais, Tauanaiara Nogueira deRocha, Nara Maria Forte Diogo2022-11-11T19:41:42Zoai:revistas.usp.br:article/204398Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2022-11-11T19:41:42Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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