Paulo Freire e o legado de uma educação partidária em prol da práxis do oprimido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valente, Lucia de Fatima
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Paiva , Thalles Valente de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Comunicação & Educação (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/186381
Resumo: Este artigo tem como objetivo argumentar a favor de um posicionamento partidário1 à educação, a partir da leitura das obras de Paulo Freire, especialmente Pedagogia do oprimido (1987), A importância do ato de ler (1989) e Pedagogia da autonomia (2002). Com o advento do “Escola sem partido” (2014), houve um aumento considerável de materiais que repercutiram as contradições e os antagonismos latentes da educação, difundidos na imprensa e nas redes sociais. Muitas informações são afirmações críticas ao projeto educacional freiriano, declarações que enfatizam uma educação ultrapassada, subjetivista, anárquica e doutrinária política, contrária a uma educação “livre” e “imparcial”. Em um giro dialético, este artigo defende que o legado de Freire é e deve ser considerado partidário, que a política está na educação e que nenhum “ponto de vista” é “imparcial”, mas parcial na defesa de alguma causa.
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