Violent death stories told as natural deaths
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organicom (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/206716 |
Resumo: | Neste artigo, as autoras analisam a forma como a imprensa relata casos de feminicídio no Brasil e demonstram que em muitos casos existe uma culpabilização das mulheres pelo crime que lhes tirou a vida. Essa narrativa acontece tanto na esfera linguística, com o uso disseminado de verbos na voz passiva, quanto nas imagens e no subtexto das reportagens, que insiste em expressar o feminicídio como crime passional. O artigo conclui pela necessidade urgente e coletiva de repensar a forma como o relato jornalístico é construído. |
id |
USP-72_4d9cf99c52b253c468b70ddfdf71827b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/206716 |
network_acronym_str |
USP-72 |
network_name_str |
Organicom (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Violent death stories told as natural deaths Histórias de morte matada contadas feito morte morridaHistorias de muerte provocada retratadas como muerte naturalFemicidioNarrativaLenguajeVoz PasivaPeriodismoDerechos HumanosFemicideNarrativeLanguagePassive VoiceJournalismHuman RightsFeminicídioNarrativaLinguagemVoz PassivaJornalismoDireitos HumanosNeste artigo, as autoras analisam a forma como a imprensa relata casos de feminicídio no Brasil e demonstram que em muitos casos existe uma culpabilização das mulheres pelo crime que lhes tirou a vida. Essa narrativa acontece tanto na esfera linguística, com o uso disseminado de verbos na voz passiva, quanto nas imagens e no subtexto das reportagens, que insiste em expressar o feminicídio como crime passional. O artigo conclui pela necessidade urgente e coletiva de repensar a forma como o relato jornalístico é construído.En este artículo se analiza cómo la prensa relata los casos de feminicidio en Brasil y muestra que en muchos casos las mujeres son culpabilizadas por el crimen. Esta narrativa se desarrolla tanto en el ámbito lingüístico, con el uso generalizado de verbos en voz pasiva, como en las imágenes y el subtexto de reportajes, que insisten en expresar el femicidio como crimen pasional. Se concluye que urge repensar la forma en que se construye el reportaje periodístico sobre femicidio.This paper analyzes how the press reports cases of femicide in Brazil, showing how blame for the crime is placed on women in many cases. Such a narrative takes place both linguistically, with the widespread use of passive voice, and in the report images and subtext, which insists on describing femicide as a crime of passion. In conclusion, there is a urgent and collective need to rethink how journalistic reporting is constructed.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2023-03-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/20671610.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.206716Organicom; v. 20 n. 41 (2023): Mulheres e Feminismos: mundo do trabalho, organizações e sociedade; 32-462238-25931807-1236reponame:Organicom (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/206716/192318Copyright (c) 2023 Niara de Oliveira, Vanessa Rodrigueshttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Niara deRodrigues, Vanessa2023-03-27T10:45:10Zoai:revistas.usp.br:article/206716Revistahttps://www.revistas.usp.br/organicomPUBhttps://www.revistas.usp.br/organicom/oairevistaorganicom@usp.br2238-25931807-1236opendoar:2023-03-27T10:45:10Organicom (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Violent death stories told as natural deaths Histórias de morte matada contadas feito morte morrida Historias de muerte provocada retratadas como muerte natural |
title |
Violent death stories told as natural deaths |
spellingShingle |
Violent death stories told as natural deaths Oliveira, Niara de Femicidio Narrativa Lenguaje Voz Pasiva Periodismo Derechos Humanos Femicide Narrative Language Passive Voice Journalism Human Rights Feminicídio Narrativa Linguagem Voz Passiva Jornalismo Direitos Humanos |
title_short |
Violent death stories told as natural deaths |
title_full |
Violent death stories told as natural deaths |
title_fullStr |
Violent death stories told as natural deaths |
title_full_unstemmed |
Violent death stories told as natural deaths |
title_sort |
Violent death stories told as natural deaths |
author |
Oliveira, Niara de |
author_facet |
Oliveira, Niara de Rodrigues, Vanessa |
author_role |
author |
author2 |
Rodrigues, Vanessa |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, Niara de Rodrigues, Vanessa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Femicidio Narrativa Lenguaje Voz Pasiva Periodismo Derechos Humanos Femicide Narrative Language Passive Voice Journalism Human Rights Feminicídio Narrativa Linguagem Voz Passiva Jornalismo Direitos Humanos |
topic |
Femicidio Narrativa Lenguaje Voz Pasiva Periodismo Derechos Humanos Femicide Narrative Language Passive Voice Journalism Human Rights Feminicídio Narrativa Linguagem Voz Passiva Jornalismo Direitos Humanos |
description |
Neste artigo, as autoras analisam a forma como a imprensa relata casos de feminicídio no Brasil e demonstram que em muitos casos existe uma culpabilização das mulheres pelo crime que lhes tirou a vida. Essa narrativa acontece tanto na esfera linguística, com o uso disseminado de verbos na voz passiva, quanto nas imagens e no subtexto das reportagens, que insiste em expressar o feminicídio como crime passional. O artigo conclui pela necessidade urgente e coletiva de repensar a forma como o relato jornalístico é construído. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-03-21 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/206716 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.206716 |
url |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/206716 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2238-2593.organicom.2023.206716 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/206716/192318 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Niara de Oliveira, Vanessa Rodrigues https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Niara de Oliveira, Vanessa Rodrigues https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Organicom; v. 20 n. 41 (2023): Mulheres e Feminismos: mundo do trabalho, organizações e sociedade; 32-46 2238-2593 1807-1236 reponame:Organicom (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Organicom (Online) |
collection |
Organicom (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Organicom (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistaorganicom@usp.br |
_version_ |
1797047107985604608 |