Performance of retirement funds: An analysis focused on pure insurance companies
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista Contabilidade & Finanças (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179085 |
Resumo: | Este artigo analisa o desempenho dos fundos de Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) no mercado brasileiro. Este artigo é único na medida em que discrimina entre fundos administrados por seguradoras puras (SEPs) e aqueles administrados por grandes bancos de varejo. Também discutimos o impacto de características como taxa de administração e tamanho sobre o desempenho dos fundos. A literatura acadêmica não considera a diferenciação entre as características dos fundos nem o tipo de instituição que os administra. Além disso, os estudos disponíveis nesse mercado são geralmente simples e, por exemplo, não utilizam modelos multifatoriais para medir desempenhos ajustados ao risco. Os desempenhos dos fundos PGBL e VGBL são objeto de grande interesse, pois seu mercado cresce de forma sustentável e rápida. Os fundos com desempenho abaixo do mercado devem melhorar suas estratégias e diminuir os custos administrativos para proporcionar melhores desempenhos líquidos. O presente trabalho visa a melhorar a concorrência no mercado, de modo que os produtos de previdência permaneçam atraentes para os investidores. Desenvolvemos dois modelos multifatoriais representando as fontes de risco para cada classe de fundos analisados (fundos conservadores e agressivos). O desempenho é assim medido pelo Alfa de Jensen, embora também analisemos retornos e volatilidades realizados. Também desenvolvemos um modelo multifatorial com base na taxa administrativa e no tamanho do fundo para capturar o efeito SEP. Nossos resultados sugerem que os fundos PGBL e VGBL gerenciados por SEPs apresentam melhor desempenho em termos de retornos médios mais elevados, sem volatilidade extra, quando comparados a fundos semelhantes gerenciados por empresas vinculadas a grandes bancos de varejo. Descobrimos que taxas administrativas mais elevadas não compensam e podem até destruir o valor, no caso de fundos que investem em ações. Os fundos maiores apresentaram retornos líquidos mais altos, sem volatilidade extra. Por fim, a análise confirmou, com evidências estatísticas, os maiores retornos líquidos dos fundos controlados pelas SEPs em duas situações: (i) após controlar para taxa administrativa e tamanho de fundo – de 0,8 a 1% a mais por ano; e (ii) após controlar para fontes de risco de mercado – de 0,64 a 1,18% a mais por ano. |
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Performance of retirement funds: An analysis focused on pure insurance companiesDesempenho de fundos de previdência: uma análise focada em seguradoras purasDesempenho de fundos de previdência: uma análise focada em seguradoras puras investment performance retirement fundsPGBL/VGBL funds insurance companies brazilian financial market desempenho de investimentos fundos de previdência fundos PGBL/VGBL seguradoras mercado financeiro brasileiro mercado financeiro brasileiro desempenho de investimentos fundos de previdência fundos PGBL/VGBL seguradorasEste artigo analisa o desempenho dos fundos de Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) no mercado brasileiro. Este artigo é único na medida em que discrimina entre fundos administrados por seguradoras puras (SEPs) e aqueles administrados por grandes bancos de varejo. Também discutimos o impacto de características como taxa de administração e tamanho sobre o desempenho dos fundos. A literatura acadêmica não considera a diferenciação entre as características dos fundos nem o tipo de instituição que os administra. Além disso, os estudos disponíveis nesse mercado são geralmente simples e, por exemplo, não utilizam modelos multifatoriais para medir desempenhos ajustados ao risco. Os desempenhos dos fundos PGBL e VGBL são objeto de grande interesse, pois seu mercado cresce de forma sustentável e rápida. Os fundos com desempenho abaixo do mercado devem melhorar suas estratégias e diminuir os custos administrativos para proporcionar melhores desempenhos líquidos. O presente trabalho visa a melhorar a concorrência no mercado, de modo que os produtos de previdência permaneçam atraentes para os investidores. Desenvolvemos dois modelos multifatoriais representando as fontes de risco para cada classe de fundos analisados (fundos conservadores e agressivos). O desempenho é assim medido pelo Alfa de Jensen, embora também analisemos retornos e volatilidades realizados. Também desenvolvemos um modelo multifatorial com base na taxa administrativa e no tamanho do fundo para capturar o efeito SEP. Nossos resultados sugerem que os fundos PGBL e VGBL gerenciados por SEPs apresentam melhor desempenho em termos de retornos médios mais elevados, sem volatilidade extra, quando comparados a fundos semelhantes gerenciados por empresas vinculadas a grandes bancos de varejo. Descobrimos que taxas administrativas mais elevadas não compensam e podem até destruir o valor, no caso de fundos que investem em ações. Os fundos maiores apresentaram retornos líquidos mais altos, sem volatilidade extra. Por fim, a análise confirmou, com evidências estatísticas, os maiores retornos líquidos dos fundos controlados pelas SEPs em duas situações: (i) após controlar para taxa administrativa e tamanho de fundo – de 0,8 a 1% a mais por ano; e (ii) após controlar para fontes de risco de mercado – de 0,64 a 1,18% a mais por ano.Este artigo analisa o desempenho dos fundos de Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) no mercado brasileiro. Este artigo é único na medida em que discrimina entre fundos administrados por seguradoras puras (SEPs) e aqueles administrados por grandes bancos de varejo. Também discutimos o impacto de características como taxa de administração e tamanho sobre o desempenho dos fundos. A literatura acadêmica não considera a diferenciação entre as características dos fundos nem o tipo de instituição que os administra. Além disso, os estudos disponíveis nesse mercado são geralmente simples e, por exemplo, não utilizam modelos multifatoriais para medir desempenhos ajustados ao risco. Os desempenhos dos fundos PGBL e VGBL são objeto de grande interesse, pois seu mercado cresce de forma sustentável e rápida. Os fundos com desempenho abaixo do mercado devem melhorar suas estratégias e diminuir os custos administrativos para proporcionar melhores desempenhos líquidos. O presente trabalho visa a melhorar a concorrência no mercado, de modo que os produtos de previdência permaneçam atraentes para os investidores. Desenvolvemos dois modelos multifatoriais representando as fontes de risco para cada classe de fundos analisados (fundos conservadores e agressivos). O desempenho é assim medido pelo Alfa de Jensen, embora também analisemos retornos e volatilidades realizados. Também desenvolvemos um modelo multifatorial com base na taxa administrativa e no tamanho do fundo para capturar o efeito SEP. Nossos resultados sugerem que os fundos PGBL e VGBL gerenciados por SEPs apresentam melhor desempenho em termos de retornos médios mais elevados, sem volatilidade extra, quando comparados a fundos semelhantes gerenciados por empresas vinculadas a grandes bancos de varejo. Descobrimos que taxas administrativas mais elevadas não compensam e podem até destruir o valor, no caso de fundos que investem em ações. Os fundos maiores apresentaram retornos líquidos mais altos, sem volatilidade extra. Por fim, a análise confirmou, com evidências estatísticas, os maiores retornos líquidos dos fundos controlados pelas SEPs em duas situações: (i) após controlar para taxa administrativa e tamanho de fundo – de 0,8 a 1% a mais por ano; e (ii) após controlar para fontes de risco de mercado – de 0,64 a 1,18% a mais por ano.This paper analyzes the performance of Free Benefit Generating Plans (Plano Gerador de Benefício Livre – PGBL) and Free Benefit Generating Life (Vida Gerador de Benefícios Livres – VGBL) funds in the Brazilian market. This paper is unique when it comes to segregate funds managed by pure insurance companies (PICs) from those managed by large retail banks. We also discuss the impact of characteristics such as administration fee and fund size in the fund performance. The academic literature does not consider the differentiation between funds characteristics neither the type of institution that manages them. Furthermore, the available studies on this market are usually simple and, for example, do not use multifactor models to measure risk adjusted performances. The PGBL and VGBL funds performances are object of great interest since their market grows sustainably and quickly. Funds underperforming the market should improve their strategies and decrease administration costs to deliver better net performances. This work aims at improving the market competition, such that retirement products remain attractive to investors. We develop two multifactor models representing the risk sources for each class of funds analyzed (conservative and aggressive funds). The performance is thus measured by Jensen’s alpha, although we also analyze realized returns and volatilities. We also develop a multifactor model based on administrative fee and fund’s size to capture the PIC effect. Our results suggest that PGBL and VGBL funds managed by PICs perform better in terms of higher average returns with no extra volatility, when compared to similar funds managed by companies linked to large retain banks. We found that higher administrative fees do not payout and it might even destroy value in the case of funds that invest in stocks. Larger funds presented higher net returns with no extra volatility. Finally, the analysis confirmed, with statistical evidence, the higher net returns of funds controlled by PICs in two situations: (i) after controlling for administrative fee and size of the fund – from 0.8 to 1% more per year; and (ii) after controlling for market risk sources – from 0.64 to 1.18% more per year.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/17908510.1590/1808-057x201909840Revista Contabilidade & Finanças; v. 31 n. 84 (2020); 490-523Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 No. 84 (2020); 490-523Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 Núm. 84 (2020); 490-5231808-057X1519-7077reponame:Revista Contabilidade & Finanças (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179085/168487https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179085/168486https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179085/168488Copyright (c) 2020 Revista Contabilidade & Finançashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSoares, William ClemCampani, Carlos Heitor2021-02-26T00:44:18Zoai:revistas.usp.br:article/179085Revistahttp://www.revistas.usp.br/rcf/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprecont@usp.br||recont@usp.br1808-057X1519-7077opendoar:2021-02-26T00:44:18Revista Contabilidade & Finanças (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este artigo analisa o desempenho dos fundos de Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) e Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) no mercado brasileiro. Este artigo é único na medida em que discrimina entre fundos administrados por seguradoras puras (SEPs) e aqueles administrados por grandes bancos de varejo. Também discutimos o impacto de características como taxa de administração e tamanho sobre o desempenho dos fundos. A literatura acadêmica não considera a diferenciação entre as características dos fundos nem o tipo de instituição que os administra. Além disso, os estudos disponíveis nesse mercado são geralmente simples e, por exemplo, não utilizam modelos multifatoriais para medir desempenhos ajustados ao risco. Os desempenhos dos fundos PGBL e VGBL são objeto de grande interesse, pois seu mercado cresce de forma sustentável e rápida. Os fundos com desempenho abaixo do mercado devem melhorar suas estratégias e diminuir os custos administrativos para proporcionar melhores desempenhos líquidos. O presente trabalho visa a melhorar a concorrência no mercado, de modo que os produtos de previdência permaneçam atraentes para os investidores. Desenvolvemos dois modelos multifatoriais representando as fontes de risco para cada classe de fundos analisados (fundos conservadores e agressivos). O desempenho é assim medido pelo Alfa de Jensen, embora também analisemos retornos e volatilidades realizados. Também desenvolvemos um modelo multifatorial com base na taxa administrativa e no tamanho do fundo para capturar o efeito SEP. Nossos resultados sugerem que os fundos PGBL e VGBL gerenciados por SEPs apresentam melhor desempenho em termos de retornos médios mais elevados, sem volatilidade extra, quando comparados a fundos semelhantes gerenciados por empresas vinculadas a grandes bancos de varejo. Descobrimos que taxas administrativas mais elevadas não compensam e podem até destruir o valor, no caso de fundos que investem em ações. Os fundos maiores apresentaram retornos líquidos mais altos, sem volatilidade extra. Por fim, a análise confirmou, com evidências estatísticas, os maiores retornos líquidos dos fundos controlados pelas SEPs em duas situações: (i) após controlar para taxa administrativa e tamanho de fundo – de 0,8 a 1% a mais por ano; e (ii) após controlar para fontes de risco de mercado – de 0,64 a 1,18% a mais por ano. |
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Revista Contabilidade & Finanças; v. 31 n. 84 (2020); 490-523 Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 No. 84 (2020); 490-523 Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 Núm. 84 (2020); 490-523 1808-057X 1519-7077 reponame:Revista Contabilidade & Finanças (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
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