Impacto do controle glicêmico intensivo na lesão renal aguda: ensaio clínico randomizado
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002019000600592 |
Resumo: | Resumo Objetivo Avaliar o impacto do controle glicêmico intensivo na redução da incidência de lesão renal aguda em pacientes adultos submetidos à cirurgia cardíaca. Métodos Ensaio clínico randomizado que avaliou 95 pacientes submetidos a duas estratégias de controle glicêmico. Os pacientes foram randomizados para o grupo intervenção (GI), com a meta de manutenção da glicemia pós-operatória entre 90 e 110 mg/dl. Nos pacientes alocados no grupo convencional (GC) o objetivo era a manutenção da glicemia entre 140 e 180 mg/dl. O ajuste da dose de insulina foi baseado em medições de glicose no sangue arterial não diluído, em intervalos de uma hora por meio de um sistema de monitoramento de glicose e beta-cetona no sangue. Resultados A incidência de LRA foi de 53,7% (KDIGO estágios 1, 2 ou 3). Não houve diferença significante entre os grupos quanto ao desfecho primário (p=0,294). Entretanto, observou-se maior frequência de recuperação da função renal (p=0,010), na alta da UTI (p=0,028) e alta hospitalar (p=0,048) entre os pacientes submetidos ao controle glicêmico convencional. A utilização do controle glicêmico intensivo esteve associada com maior tempo de permanência na UTI (p=0,031). O número de episódios de hipoglicemia foi semelhante nos dois grupos (1,6 ± 0,9 vs. 1,3 ± 0,6, p=0,731), demonstrando a segurança das estratégias utilizadas. Conclusão Não se observou o impacto do controle glicêmico intensivo na redução da incidência de lesão renal aguda. Em contrapartida, os pacientes tratados no GC apresentaram maior frequência de recuperação da função renal. |
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