Inatividade física e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em adolescentes estudantes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Marcos Paulo da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Schmidt,Ademir, Vitorino,Priscila Valverde de Oliveira, Corrêa,Krislainy de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002021000100302
Resumo: Resumo Objetivo Comparar a prática de atividade física habitual e sintomas de depressão, ansiedade e estresse entre estudantes adolescentes de escolas públicas de tempo integral e parcial. Métodos Estudo transversal, analítico, com amostragem estratificada proporcional por conglomerados, realizado em Goiânia, GO, em 2018. A amostra incluiu 516 estudantes adolescentes, sendo 277 de escola de tempo parcial e 239 de escola de tempo integral. Para avaliar o nível de atividade física, foi aplicado o International Physical Activity Questionnaire. O rastreio de sintomas de depressão, ansiedade e estresse foi avaliado pela Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse para Adolescentes. Foi utilizado para avaliar as variáveis categóricas o Teste Qui-Quadrado ou Teste Exato de Fisher. Adotou-se o General Linear Model (GLM) univariado para comparação entre as variáveis contínuas. A correção da homogeneidade foi realizada pelo Teste de Levene. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados A média de idade foi de 15,95 ± 1,15 anos. A prevalência de adolescentes estudantes do tempo parcial que relataram ser independentes e responsáveis parcialmente pelas despesas foi de 13,4%(p<0,005). A prevalência geral de sedentarismo foi de 93,5%. A frequência de alunos de tempo integral que afirmaram que a vida não tinha sentido foi de 13%(p<0,05). Os alunos das escolas de tempo integral apresentaram menor frequência de atividade física moderada a vigorosa quando comparados aos de tempo parcial (4,10 ±3,60 versus 4,80 ±3,70 dias por semana)(p<0,05). Conclusão Os estudantes adolescentes do sistema público de ensino demonstraram alto índice de inatividade física, com maior proporção de inativos nas escolas de período integral. Além disso, esses estudantes vivenciam aspectos negativos de ansiedade, estresse e depressão.
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