Efeito da aplicação de sobrecarga em saltos horizontais e sprints com e sem mudança de direção sobre o desempenho físico de jogadores de futebol americano
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39134/tde-16042014-151729/ |
Resumo: | É amplamente aceito que o desempenho físico em modalidades como o futebol americano é dependente da potência muscular. Apesar do exposto, ainda existe uma grande controvérsia com relação à manipulação do treinamento de potência ao longo de um período de preparação competitiva. Apesar de o treinamento de força convencional ser usualmente utilizado para o desenvolvimento da potência, tem-se sugerido que para aumentos adicionais nesta capacidade seja necessário o emprego de estratégias mais específicas do ponto de vista mecânico. Contudo, os papéis da aplicação de sobrecarga em gestos específicos não são claros. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos envolvendo sprints, descolamentos laterais e saltos sem ou com aplicação de sobrecarga sobre o desempenho da velocidade, agilidade e potência. Vinte e quatro sujeitos foram balanceados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais e realizaram dez semanas de treinamento. Nas quatro primeiras semanas foi realizado um treinamento de força. Após este período, foi realizado um protocolo de treinamento específico realizado sem (grupo S) ou com aplicação de sobrecarga (grupo S+V) por mais seis semanas. O desempenho da força (1RM), potência média (PM) e potência média propulsiva (PMP), o desempenho do salto vertical com (CMJ) e sem (SJ) contra movimento, salto horizontal (SH), a velocidade em 5, 10, 15 e 20m e a agilidade em diferentes testes (teste-T, three-cone drill e pro-agility drill) foram avaliados pré-treinamento e após quatro e dez semanas. Após quatro semanas, uma análise por modelos mistos mostrou aumentos similares em ambos os grupos no desempenho do 1RM, PM30%1RM, 10 e 15m, (p<0,05). Após o período de treinamento específico, ambos os grupos apresentaram aumentos no desempenho do SH e teste-T (p<0,05). Quando observamos o efeito conjunto de todo o programa, ou seja, das dez semanas de treinamento, os grupos mostraram aumentos no 1RM, PM30%1RM, SH e nos três testes de agilidade (p<0,05). Além disso, o grupo S+V demonstrou aumentos no desempenho do SJ, CMJ e no teste de velocidade em 10, 15, e 20m (p<0,05). Adicionalmente, apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas entre os grupos, o grupo S+V apresentou um tamanho do efeito superior em praticamente todas as variáveis dependentes comparado ao grupo S após as dez semanas de treinamento. Assim, é possível sugerir a utilização de um protocolo de treinamento de força seguido por um protocolo específico realizado com sobrecarga adicional quando pretendido aumentar o desempenho em habilidades determinantes para o desempenho físico de jogadores de futebol americano. |
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Efeito da aplicação de sobrecarga em saltos horizontais e sprints com e sem mudança de direção sobre o desempenho físico de jogadores de futebol americanoEffects of the resisted horizontal jumps, sprints with and without change of direction on the physical performance in American football players.AgilityDesempenho físicoPhysical performancePotênciaPowerSpeedÉ amplamente aceito que o desempenho físico em modalidades como o futebol americano é dependente da potência muscular. Apesar do exposto, ainda existe uma grande controvérsia com relação à manipulação do treinamento de potência ao longo de um período de preparação competitiva. Apesar de o treinamento de força convencional ser usualmente utilizado para o desenvolvimento da potência, tem-se sugerido que para aumentos adicionais nesta capacidade seja necessário o emprego de estratégias mais específicas do ponto de vista mecânico. Contudo, os papéis da aplicação de sobrecarga em gestos específicos não são claros. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos envolvendo sprints, descolamentos laterais e saltos sem ou com aplicação de sobrecarga sobre o desempenho da velocidade, agilidade e potência. Vinte e quatro sujeitos foram balanceados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais e realizaram dez semanas de treinamento. Nas quatro primeiras semanas foi realizado um treinamento de força. Após este período, foi realizado um protocolo de treinamento específico realizado sem (grupo S) ou com aplicação de sobrecarga (grupo S+V) por mais seis semanas. O desempenho da força (1RM), potência média (PM) e potência média propulsiva (PMP), o desempenho do salto vertical com (CMJ) e sem (SJ) contra movimento, salto horizontal (SH), a velocidade em 5, 10, 15 e 20m e a agilidade em diferentes testes (teste-T, three-cone drill e pro-agility drill) foram avaliados pré-treinamento e após quatro e dez semanas. Após quatro semanas, uma análise por modelos mistos mostrou aumentos similares em ambos os grupos no desempenho do 1RM, PM30%1RM, 10 e 15m, (p<0,05). Após o período de treinamento específico, ambos os grupos apresentaram aumentos no desempenho do SH e teste-T (p<0,05). Quando observamos o efeito conjunto de todo o programa, ou seja, das dez semanas de treinamento, os grupos mostraram aumentos no 1RM, PM30%1RM, SH e nos três testes de agilidade (p<0,05). Além disso, o grupo S+V demonstrou aumentos no desempenho do SJ, CMJ e no teste de velocidade em 10, 15, e 20m (p<0,05). Adicionalmente, apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas entre os grupos, o grupo S+V apresentou um tamanho do efeito superior em praticamente todas as variáveis dependentes comparado ao grupo S após as dez semanas de treinamento. Assim, é possível sugerir a utilização de um protocolo de treinamento de força seguido por um protocolo específico realizado com sobrecarga adicional quando pretendido aumentar o desempenho em habilidades determinantes para o desempenho físico de jogadores de futebol americano.Physical performance of American football players depends on the power output. However, there are controversies about the power training manipulation in pre-season periods. Despite the conventional strength training to be wide used to improve power output it has been suggested to additional gains to utilize strategies more specifics of the mechanical point of view. Nevertheless, the effects of the resisted movements are unclear. So, the objective of this study was compared the effects of an exercises protocol involving jumps, lateral displacements and sprints without or with an overload (resisted movement) on speed, agility and power. Twenty four American football players participated of the study and they were balanced and randomly allocated into of two groups. In the first four weeks, it was performed a conventional strength training. Then, it was performed a specific protocol realized without (S group) or with an overload (S+V group) for another six weeks. The maximal strength (1RM), mean power (PM), mean propulsive power (PMP), squat (SJ) and countermovement (CMJ) jump, broad jump (SH), speed at 5, 10, 15 and 20m and agility in three different tests (teste-T, three-cone drill e pro-agility drill) were evaluated before, four and ten weeks of training. A mixed model analysis showed after four weeks of training a similar increase of the 1RM, PM30%1RM, speed at 10 and 15m for both groups (p<0,05). Analyzing specific training period, similar improvements were observed in the SH and teste-T (p<0,05). When analyzing the whole training program (i.e. 10 weeks), an increases at 1RM, PM30%1RM, SH and all the agility tests were observed for both groups. Furthermore, the S+V group showed increases in the SJ, CMJ and speed at 10, 15 and 20m (p<0,05). Additionally, despite not having been observed statistical differences between the groups, the S+V group showed a superior effect size in almost all dependent variables compared to the S group after ten weeks. Therefore, for x improvements of the determinant tasks for physical performance of the American football players is possible to suggest a training program involving strength training followed by a specific training protocol realized with an overload.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSilva, Hamilton Augusto Roschel daGil, Saulo dos Santos2014-01-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39134/tde-16042014-151729/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:49Zoai:teses.usp.br:tde-16042014-151729Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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É amplamente aceito que o desempenho físico em modalidades como o futebol americano é dependente da potência muscular. Apesar do exposto, ainda existe uma grande controvérsia com relação à manipulação do treinamento de potência ao longo de um período de preparação competitiva. Apesar de o treinamento de força convencional ser usualmente utilizado para o desenvolvimento da potência, tem-se sugerido que para aumentos adicionais nesta capacidade seja necessário o emprego de estratégias mais específicas do ponto de vista mecânico. Contudo, os papéis da aplicação de sobrecarga em gestos específicos não são claros. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos de um protocolo de exercícios específicos envolvendo sprints, descolamentos laterais e saltos sem ou com aplicação de sobrecarga sobre o desempenho da velocidade, agilidade e potência. Vinte e quatro sujeitos foram balanceados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais e realizaram dez semanas de treinamento. Nas quatro primeiras semanas foi realizado um treinamento de força. Após este período, foi realizado um protocolo de treinamento específico realizado sem (grupo S) ou com aplicação de sobrecarga (grupo S+V) por mais seis semanas. O desempenho da força (1RM), potência média (PM) e potência média propulsiva (PMP), o desempenho do salto vertical com (CMJ) e sem (SJ) contra movimento, salto horizontal (SH), a velocidade em 5, 10, 15 e 20m e a agilidade em diferentes testes (teste-T, three-cone drill e pro-agility drill) foram avaliados pré-treinamento e após quatro e dez semanas. Após quatro semanas, uma análise por modelos mistos mostrou aumentos similares em ambos os grupos no desempenho do 1RM, PM30%1RM, 10 e 15m, (p<0,05). Após o período de treinamento específico, ambos os grupos apresentaram aumentos no desempenho do SH e teste-T (p<0,05). Quando observamos o efeito conjunto de todo o programa, ou seja, das dez semanas de treinamento, os grupos mostraram aumentos no 1RM, PM30%1RM, SH e nos três testes de agilidade (p<0,05). Além disso, o grupo S+V demonstrou aumentos no desempenho do SJ, CMJ e no teste de velocidade em 10, 15, e 20m (p<0,05). Adicionalmente, apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas entre os grupos, o grupo S+V apresentou um tamanho do efeito superior em praticamente todas as variáveis dependentes comparado ao grupo S após as dez semanas de treinamento. Assim, é possível sugerir a utilização de um protocolo de treinamento de força seguido por um protocolo específico realizado com sobrecarga adicional quando pretendido aumentar o desempenho em habilidades determinantes para o desempenho físico de jogadores de futebol americano. |
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