Produção de bacteriocinas e resistência a antibióticos em Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Maria Marly de Lourdes Silva
Data de Publicação: 1980
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20240301-153410/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivos investigar em Xanthomonas campestris a produção de bacteriocinas por diferentes isolados bem como verificar os níveis naturais de resistência da bactéria a antibióticos e compará-los com níveis anteriormente obtidos, em uma tentativa de detectar um possível aumento nos mesmos ao longo dos anos e o possível envolvimento de elementos extracromossômicos nessa resistência. Para tanto, foram isoladas 17 amostras de X. campestris de diferentes locais do Estado de São Paulo e de diferentes variedades de Brassica oleracea. Os resultados indicaram que 47% dos isolados são produtores de bacteriocinas e que alguns deles se prestam como indicadores da produção dessas bacteriocinas por outros isolados, não havendo relação entre a produção dessas substâncias e local ou variedade de onde as amostras foram isoladas. Com relação à resistência a drogas os níveis de resistência dos isolados variaram de 2 a 4 µg/ml para estreptomicina; 1 a 8 µg/ml para canamicina; 0,02 a 2 µg/ml para tetraciclina e 2 a 1024 µg/ml para penicilina. Os dados indicam que especialmente resistência a tetraciclina vem aumentando ao longo dos anos, possivelmente devido à seleção de mutantes pelo uso da droga no controle desta bactéria. Um possível plasmídeo transferível que confere resistência à penicilina foi encontrado em um dos isolados.
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