Dos muros dos manicômios para os muros (in) visíveis da cidade: sobre os desafios da reforma psiquiátrica brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Plantier, Ana Paula Barreto
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-09042015-095634/
Resumo: Esse estudo teve por objetivo analisar os desafios apresentados pela literatura no campo da Saúde Mental acerca da relação da cidade contemporânea e a loucura fora dos muros manicomiais, tendo em vista os avanços da reforma psiquiátrica brasileira. Considerando os objetivos desta pesquisa, foi necessário percorrer alguns caminhos, como, inicialmente, o contexto social e histórico de emergência da loucura enquanto um problema social e a institucionalização da psiquiatria no país. Em seguida, foi preciso compreender o movimento da reforma psiquiátrica brasileira e suas proposições, considerando seus atuais desafios e conflitos. E, por fim, analisar as transformações nas grandes cidades, em busca de substratos para se pensar as políticas públicas no âmbito da saúde mental. Trata-se de um estudo exploratório de natureza qualitativa, o qual adotou a pesquisa bibliográfica como procedimento metodológico. Os dados da pesquisa foram obtidos através da base de dados Lilacs, no período de 2000 a 2014. Foram selecionados, no total, 14 artigos científicos para a análise. Na análise dos resultados foram utilizadas categorias (temas) predominantes nas obras analisadas: a vivência da loucura na cidade, os muros (in)visíveis na cidade e a transposição dos muros. Diversas narrativas indicam novas experiências e dilemas na circulação da loucura pelos espaços urbanos. Os resultados obtidos indicam uma tendência a novas discussões no campo da saúde mental que problematizam a relação entre loucura e cidade. Dessa forma, evidenciam a relevância de novos debates no campo da saúde mental que considerem a cidade como potencialidade como palco da ação humana onde são produzidos efeitos e afetos no (re)encontro com a loucura.
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