Práticas educativas parentais e saúde mental de crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-24022016-185442/ |
Resumo: | O estudo teve como objetivo verificar a associação entre os problemas gerais de saúde mental em crianças escolares e o estilo parental exercido pelas cuidadoras principais. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido com 526 cuidadoras de crianças escolares, cadastradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família, localizadas no município de Alfenas, MG. A coleta de dados ocorreu no período de maio a novembro de 2014, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa utilizaram-se três instrumentos: Critério de Classificação Econômica Brasil que visou identificar a classe econômica familiar, Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strenghs and Difficulties Questionnaire - SDQ),que buscou avaliar a saúde mental das crianças e Inventário de Estilos Parentais (IEP) para avaliar as práticas educativas e estilo parental adotado pelas cuidadoras principais. .Após a coleta os dados foram analisados a partir de planilhas de cálculo de cada instrumento e de estudos estatísticos descritivos e correlacionais. Como resultado constatou-se que a maioria (88,8%) dos respondentes eram mães das crianças, na faixa etária entre 31 a 40 anos(44,3%), que viviam com companheiro (67,1%), possuiam trabalho remunerado e ensino fundamental I incompleto, 70,9% das famílias pertenciam à classe econômica C (70,9%). 52,7% do total das crianças participantes do estudo eram do sexo masculino, a maioria (84,6%) estava inserida no ensino fundamental I. A prevalência dos problemas gerais da saúde mental foi de 27,9%. O estilo parental apresentou um valor positivo 3,49, mas com predomínio do estilo parental classificado de regular abaixo da média (24,5%) e de risco (30,2%) para desenvolvimento de comportamentos antissociais. Cuidadoras que adotaram estilo parental de risco tiveram 4,64 vezes mais chance de apresentarem crianças classificadas como limítrofe/anormal e anormal do que cuidadoras que adotaram estilo parental ótimo. Os resultados contribuíram para maior compreensão da realidade da saúde mental de crianças escolares, identificando fatores associados, sinalizando importantes questões a serem consideradas pelas políticas públicas de saúde e educação infantil |
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Práticas educativas parentais e saúde mental de criançasParental Educational Practices and Children\'s Mental HealthChildrenCriançasEstilo ParentalMental HealthParental StyleSaúde MentalO estudo teve como objetivo verificar a associação entre os problemas gerais de saúde mental em crianças escolares e o estilo parental exercido pelas cuidadoras principais. Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, de corte transversal e abordagem quantitativa, desenvolvido com 526 cuidadoras de crianças escolares, cadastradas nas Unidades de Estratégia de Saúde da Família, localizadas no município de Alfenas, MG. A coleta de dados ocorreu no período de maio a novembro de 2014, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa utilizaram-se três instrumentos: Critério de Classificação Econômica Brasil que visou identificar a classe econômica familiar, Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strenghs and Difficulties Questionnaire - SDQ),que buscou avaliar a saúde mental das crianças e Inventário de Estilos Parentais (IEP) para avaliar as práticas educativas e estilo parental adotado pelas cuidadoras principais. .Após a coleta os dados foram analisados a partir de planilhas de cálculo de cada instrumento e de estudos estatísticos descritivos e correlacionais. Como resultado constatou-se que a maioria (88,8%) dos respondentes eram mães das crianças, na faixa etária entre 31 a 40 anos(44,3%), que viviam com companheiro (67,1%), possuiam trabalho remunerado e ensino fundamental I incompleto, 70,9% das famílias pertenciam à classe econômica C (70,9%). 52,7% do total das crianças participantes do estudo eram do sexo masculino, a maioria (84,6%) estava inserida no ensino fundamental I. A prevalência dos problemas gerais da saúde mental foi de 27,9%. O estilo parental apresentou um valor positivo 3,49, mas com predomínio do estilo parental classificado de regular abaixo da média (24,5%) e de risco (30,2%) para desenvolvimento de comportamentos antissociais. Cuidadoras que adotaram estilo parental de risco tiveram 4,64 vezes mais chance de apresentarem crianças classificadas como limítrofe/anormal e anormal do que cuidadoras que adotaram estilo parental ótimo. Os resultados contribuíram para maior compreensão da realidade da saúde mental de crianças escolares, identificando fatores associados, sinalizando importantes questões a serem consideradas pelas políticas públicas de saúde e educação infantilThis study had the goal of verifying the association between the general mental disorders in school-aged children and the parental style developed by the caretakers. It consists on an epidemiological, descriptive, crosscut and it has a quantitative approach. It was developed with 526 school-aged children\'s caretakers; all of them registered in the Unities of Health Family Strategies, located in Alfenas, MG. The data collection occurred between May and September of 2014, after the approval of the Research Ethics Comity. Three instruments were used during this stage: Brazil Economics Classification Criteria that angled for identifying the economical family situation, Strengths and Difficulties Questioner (SDQ), which tried to evaluate children\'s mental health and Parental Style Inventory to evaluate the educational approach and parental style adopted by the caretakers. After been collected, the data were analyzed as from spreadsheet figures for each instrument and statistics, descriptive and correlational studies. As result, it was verified that most of respondents (88, 8%) were the children\'s mothers, aged between 31 and 40 years (44, 3%), who lived with their partners, worked and had not finished school, 70, 9% of families belonged to economic class C. 52,7% of the children were male, most of them went to Elementary School. The prevalence of mental health general problems was 27, 9%. Parental style had a positive value of 3, 49, but moderate parental style prevailed, also as the risky parental style for the development of anti-social behaviors (30, 2%). The caretakers that adopted the last style of parenting had 4, 64 more chances to present children rated as limitroph/abnormal than the caretakers that developed an optimal parental style. The study contributed to a larger comprehension of the school-aged children mental health\'s reality, identifying the associated elements and showing relevant questions that should be considered by the Health and Education Publics PoliticsBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCarvalho, Ana Maria PimentaAndrade, Cláudia Umbelina Baptista2015-11-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-24022016-185442/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2017-09-04T21:06:18Zoai:teses.usp.br:tde-24022016-185442Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212017-09-04T21:06:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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