The Handmaid\'s Tale: opressão e resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bonezi, Aline Gevezier
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-16022023-194926/
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo analisar o romance distópico The Handmaid\'s Tale (1985), de Margaret Atwood, cujo enredo situa-se na Nova Inglaterra quando uma autocracia religiosa derruba o governo dos Estados Unidos, criando um sistema baseado na opressão, principalmente das mulheres. Por meio da análise de trechos do romance, visa-se compreender como diversas personagens femininas resistiram ao golpe de estado e qual o modus operandi que manteve a população subserviente. Ademais, investiga-se como a sociedade gerou precedentes para que o golpe fosse instaurado e como mulheres são inseridas em dinâmicas que buscam incentivar a inveja e competição. Por um lado, devido a diversos fatores, tais como crença religiosa, a divisão da sociedade em castas e aos micropoderes fornecidos às Wives, o romance ilustra um antagonismo entre as mulheres que, de certa forma, causa obstáculos para que seja organizada a luta contra a República de Gilead. Por outro lado, ao atentar às análises e à fortuna crítica da obra, em especial os estudos derivados das críticas de vertente feminista e materialista, compreende-se que o romance estabelece complexas dinâmicas entre personagens. Conclui-se que apesar de impor diversificados mecanismos de opressão e de violência com o intuito de alienar e silenciar mulheres, há momentos significativos de resistência, demonstrando a fragilidade de sistemas autoritários.
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