Efeitos funcionais, metabólicos e inflamatórios em idosos com sarcopenia, submetidos em diferentes protocolos de exercícios resistidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferdinando, Douglas Cerqueira
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-25062024-124301/
Resumo: Com o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, se faz necessário investigar situações que possam incentivar o envelhecimento saudável e amenizar comportamentos e situações que a desfechos não desejados. A sarcopenia é determinada pela perda de massa muscular, perda de força e/ou perda de funcionalidade. Muitas vezes essa síndrome é vista como consequência do envelhecimento, e sobretudo em idosos sedentários. Esse quadro é reconhecido como sarcopenia primária. Entretanto, situações que levam ao aumento inflamatório por outras comorbidades, também podem levar o indivíduo a ter essa perda de massa muscular esquelética, força e/ou função, e não necessariamente em pessoas idosas. Sabe-se que uma das melhores intervenções não farmacológicas para ganho de força e massa muscular são os programas de treinamento resistido, contribuindo para a melhora da capacidade funcional, qualidade de vida, diminuição dos gastos do sistema de saúde e diminuição nas complicações associadas entre diversas comorbidades e a sarcopenia. O desenho epidemiológico do estudo foi um ensaio clínico, com distribuição aleatória, longitudinal, prospectivo e controlado. Teve como objetivo verificar se o volume de treinamento entre três protocolos de treinamento de força era capaz de modificar de forma positiva aspectos de força muscular, funcionalidade e composição corporal de idosos sarcopênicos, e determinar o comportamento dos marcadores IL-1, IL-10, IL-6, PCR, TNF-alfa, através da coleta de sangue antes e após o período de 36 semanas de intervenção com treinamento resistido. Após passarem por rastreio, avaliação e testes específicos para o diagnóstico de sarcopenia, 21 idosos foram selecionados e randomizados para intervenção em três diferentes grupos, denominados de G1, G2 e G3. A idade média dos participantes foi de 74,95 + 8,95anos. O grupo G1 treinou duas vezes na semana, o grupo G2 treinou uma vez na semana com o mesmo número de séries e repetições que o grupo G1, e o grupo G3 treinou uma vez na semana com uma série a mais de carga próxima a 80% do 1RM. Embora haja uma tendência em acreditar que houve melhora em todos os grupos, fato que seria fundamental para Práticas de Saúde Pública, os resultados não foram conclusivos devido ao número insuficiente de voluntários na pesquisa para comprovações estatísticas. A baixa adesão se deu por dois motivos principais: a necessita de cuidados de terceiros para deslocamento e cuidados, e o isolamento social pela pandemia do Covid 19, que colocava essa população em situação de extremo risco e vulnerabilidade
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spelling Efeitos funcionais, metabólicos e inflamatórios em idosos com sarcopenia, submetidos em diferentes protocolos de exercícios resistidosFunctional, metabolic and inflammatory effects in elderly people with sarcopenia, submitted under different resistance exercise protocolsEnvelhecimento saudávelGeriatriaGeriatricsHealth promotionHealthy agingPromoção da saúdePublic healthResistance trainingSarcopeniaSarcopeniaSaúde públicaTreinamento resistidoCom o aumento da população idosa no Brasil e no mundo, se faz necessário investigar situações que possam incentivar o envelhecimento saudável e amenizar comportamentos e situações que a desfechos não desejados. A sarcopenia é determinada pela perda de massa muscular, perda de força e/ou perda de funcionalidade. Muitas vezes essa síndrome é vista como consequência do envelhecimento, e sobretudo em idosos sedentários. Esse quadro é reconhecido como sarcopenia primária. Entretanto, situações que levam ao aumento inflamatório por outras comorbidades, também podem levar o indivíduo a ter essa perda de massa muscular esquelética, força e/ou função, e não necessariamente em pessoas idosas. Sabe-se que uma das melhores intervenções não farmacológicas para ganho de força e massa muscular são os programas de treinamento resistido, contribuindo para a melhora da capacidade funcional, qualidade de vida, diminuição dos gastos do sistema de saúde e diminuição nas complicações associadas entre diversas comorbidades e a sarcopenia. O desenho epidemiológico do estudo foi um ensaio clínico, com distribuição aleatória, longitudinal, prospectivo e controlado. Teve como objetivo verificar se o volume de treinamento entre três protocolos de treinamento de força era capaz de modificar de forma positiva aspectos de força muscular, funcionalidade e composição corporal de idosos sarcopênicos, e determinar o comportamento dos marcadores IL-1, IL-10, IL-6, PCR, TNF-alfa, através da coleta de sangue antes e após o período de 36 semanas de intervenção com treinamento resistido. Após passarem por rastreio, avaliação e testes específicos para o diagnóstico de sarcopenia, 21 idosos foram selecionados e randomizados para intervenção em três diferentes grupos, denominados de G1, G2 e G3. A idade média dos participantes foi de 74,95 + 8,95anos. O grupo G1 treinou duas vezes na semana, o grupo G2 treinou uma vez na semana com o mesmo número de séries e repetições que o grupo G1, e o grupo G3 treinou uma vez na semana com uma série a mais de carga próxima a 80% do 1RM. Embora haja uma tendência em acreditar que houve melhora em todos os grupos, fato que seria fundamental para Práticas de Saúde Pública, os resultados não foram conclusivos devido ao número insuficiente de voluntários na pesquisa para comprovações estatísticas. A baixa adesão se deu por dois motivos principais: a necessita de cuidados de terceiros para deslocamento e cuidados, e o isolamento social pela pandemia do Covid 19, que colocava essa população em situação de extremo risco e vulnerabilidadeWith the increase of the elderly population in Brazil and around the world, it is necessary to investigate situations that may encourage healthy aging, alleviating behaviors and situations that lead to undesired outcomes. Sarcopenia is characterized by the loss of muscle mass, loss of strength and/or loss of functionality. This condition is often seen as a consequence of aging, especially among sedentary elders. This condition is recognized as primary sarcopenia. Nevertheless, there are situations that also lead to increased inflammation due to other comorbidities may also lead the individual to have this loss of skeletal muscle mass, strength and/or function which are not necessarily exclusively related to elderly population. It is known that one of the best non-pharmacological interventions for gaining strength and muscle mass are resistance training programs, which contribute to improving functional capacity, quality of life, reducing healthcare costs and reducing associated complications between various comorbidities and sarcopenia. The epidemiological study design was a clinical trial, with random distribution, longitudinal, prospective and controlled. The purpose of the study was twofold: i) to verify whether the training volume between three strength training protocols was capable of positively modify muscular strength, functionality and body composition among sarcopenic elders; ii) to identify the behavior of the markers IL-1, IL-10, IL-6, CRP, TNF-alpha, through blood collection before and after the 36-week period of intervention with resistance training (RT). After undergoing screening, evaluation and specific tests for the diagnosis of sarcopenia, 21 elders were selected and randomized for intervention into three different groups (G1, G2 and G3). The average age of the participants was 74.95 + 8.95 years. G1 group trained twice a week, G2 group trained once a week with the same number of sets and repetitions as the G1 group, and the G3 group trained once a week with an additional set of load close to 80%. of the 1RM. Although there is a tendency to believe that there were improvements in all groups, a finding that would be crucial for Public Health Practices, the results were not statically conclusive due to the insufficient number of volunteers. Low adherence was due to two main reasons: i) the need for third-party support for travel and care; ii) the impose of social isolation due to the Covid 19 pandemic, which placed this population in a situation of extreme risk and vulnerabilityBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBusse, Alexandre LeopoldFerdinando, Douglas Cerqueira2024-03-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-25062024-124301/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-10T17:42:02Zoai:teses.usp.br:tde-25062024-124301Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-10T17:42:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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