Desempenho no teste R-2: comparação da inteligência entre grupos de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), grau leve e moderado, com intervenção baseada na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), Intervenção Não-ABA e crianças neurotípicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezam, Patrícia Daniela Binhardi
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-05042024-090234/
Resumo: Na última década a literatura científica vêm se esforçando em demonstrar o efeito da Análise do Comportamento Aplicada (ABA) na eficiência cognitiva em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com resultados que evidenciam maior desempenho intelectual e pontuação de QI mais elevados, quando crianças com TEA estão em intervenções terapêuticas baseadas na ciência ABA. Nesta perspectiva o presente estudo teve por objetivo avaliar e comparar o desempenho intelectual de crianças com TEA, grau leve (Nível 1) e moderado (Nível 2) no Brasil, por meio do Teste Não Verbal de Inteligência para Crianças (R-2), ampliando o conhecimento sobre a inteligência de crianças com TEA em ABA intensiva (mínimo de 16 horas semanais), de duração longa (mais de dois anos). Para isto, avaliou e comparou o desempenho intelectual de crianças com TEA em intervenções baseadas na ABA com o de crianças com TEA em intervenções ecléticas (NÃO-ABA) e por fim, comparou estes resultados, com o desempenho de crianças neurotípicas. A amostra foi composta por 60 crianças (n=60), 20 em cada grupo e todas brasileiras, com idade entre cinco e 10 anos. Os dados foram coletados entre o mês de Novembro de 2020 até o mês de Junho de 2021, um período demarcado pela Pandemia de Covid-19. Primeiramente mensurou os percentis que foram classificados em níveis de inteligência, segundo os parâmetros do Manual Técnico R-2 (2018) e posteriormente mensurou o escore padrão (QI). Foram utilizadas como análises estatísticas o Teste t-Student, ANOVA e ANCOVA. Os escores revelam que o melhor desempenho intelectual e pontuação de QI mais elevados no R-2, foi do grupo TEA-ABA, com classificação média superior e superior de inteligência, enquanto os grupos TEA-NÃO ABA e NEUROTÍPICOS concentraram- se na amplitude média. Estes resultados ampliam o conhecimento sobre o desempenho intelectual no teste R-2 de crianças com TEA, confirmando a hipótese do estudo de que a ABA, intensiva e de longa duração pode proporcionar ganhos cognitivos evidenciados no desempenho intelectual, quando as crianças com TEA são avaliadas por testes não verbais de inteligência. E por fim, os resultados potencializam a indicação do teste R-2, na avaliação do desempenho intelectual deste público-alvo.
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Nesta perspectiva o presente estudo teve por objetivo avaliar e comparar o desempenho intelectual de crianças com TEA, grau leve (Nível 1) e moderado (Nível 2) no Brasil, por meio do Teste Não Verbal de Inteligência para Crianças (R-2), ampliando o conhecimento sobre a inteligência de crianças com TEA em ABA intensiva (mínimo de 16 horas semanais), de duração longa (mais de dois anos). Para isto, avaliou e comparou o desempenho intelectual de crianças com TEA em intervenções baseadas na ABA com o de crianças com TEA em intervenções ecléticas (NÃO-ABA) e por fim, comparou estes resultados, com o desempenho de crianças neurotípicas. A amostra foi composta por 60 crianças (n=60), 20 em cada grupo e todas brasileiras, com idade entre cinco e 10 anos. Os dados foram coletados entre o mês de Novembro de 2020 até o mês de Junho de 2021, um período demarcado pela Pandemia de Covid-19. Primeiramente mensurou os percentis que foram classificados em níveis de inteligência, segundo os parâmetros do Manual Técnico R-2 (2018) e posteriormente mensurou o escore padrão (QI). Foram utilizadas como análises estatísticas o Teste t-Student, ANOVA e ANCOVA. Os escores revelam que o melhor desempenho intelectual e pontuação de QI mais elevados no R-2, foi do grupo TEA-ABA, com classificação média superior e superior de inteligência, enquanto os grupos TEA-NÃO ABA e NEUROTÍPICOS concentraram- se na amplitude média. Estes resultados ampliam o conhecimento sobre o desempenho intelectual no teste R-2 de crianças com TEA, confirmando a hipótese do estudo de que a ABA, intensiva e de longa duração pode proporcionar ganhos cognitivos evidenciados no desempenho intelectual, quando as crianças com TEA são avaliadas por testes não verbais de inteligência. E por fim, os resultados potencializam a indicação do teste R-2, na avaliação do desempenho intelectual deste público-alvo.In the last decade, scientific literature has been striving to demonstrate the effect of Applied Behavior Analysis (ABA) on cognitive efficiency in children with Autism Spectrum Disorder (ASD), with results showing greater intellectual performance and higher IQ scores when Children with ASD are on ABA science-based therapeutic interventions. From this perspective, the present study aimed to evaluate and compare the intellectual performance of children with ASD, mild (Level 1) and moderate (Level 2) in Brazil, using the Non-Verbal Intelligence Test for Children (R-2), expanding knowledge about the intelligence of children with ASD in intensive ABA (minimum of 16 hours per week), of long duration (more than two years). To this end, it evaluated and compared the intellectual performance of children with ASD in interventions based on ABA with that of children with ASD in eclectic interventions (NON-ABA) and finally, compared these results with the performance of neurotypical children. The sample consisted of 60 children (n=60), 20 in each group and all Brazilian, aged between five and 10 years. The data was collected between November 2020 and June 2021, a period marked by the Covid-19 Pandemic. First, it measured the percentiles that were classified into intelligence levels, according to the parameters of the R-2 Technical Manual (2018) and subsequently measured the z score (IQ). The Student\'s t-test, ANOVA and ANCOVA were used as statistical analyses. The scores reveal that the best intellectual performance and highest IQ score in R-2 was from the ASD-ABA group, with a higher and higher average intelligence rating, while the ASD-NOT ABA and NEUROTYPIC groups were concentrated in the average range. These results expand knowledge about intellectual performance in the R-2 test of children with ASD, confirming the study hypothesis that intensive and long-term ABA can provide cognitive gains evidenced in intellectual performance when children with ASD are evaluated by non-verbal intelligence tests. Finally, the results enhance the indication of the R-2 test, in evaluating the intellectual performance of this target audience.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPonti, Mayra AntonelliVersuti, Fabiana MarisBezam, Patrícia Daniela Binhardi2024-03-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-05042024-090234/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-07-08T14:29:02Zoai:teses.usp.br:tde-05042024-090234Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-07-08T14:29:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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