Avaliação de verniz experimental de própolis/quitosana na prevenção de erosão dentária em dentes decíduos: estudo in vitro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-06122022-095256/ |
Resumo: | A erosão dentária pode trazer prejuízos à dentição decídua, sendo necessário estudos que visem o seu controle. Objetivo: Avaliar a capacidade de verniz experimental de própolis/quitosana em inibir o processo erosivo no esmalte de dentes decíduos. Material e métodos: Este estudo in vitro foi fatorial com 1 fator em 3 níveis de tratamento: ausência de tratamento (controle), verniz Duraphat® e verniz experimental própolis/quitosana. Foram selecionados 42 incisivos decíduos humanos, divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=14). Os dentes foram fixados em blocos de resina acrílica e metade da face vestibular foi isolada com resina composta - área controle. Posteriormente, os espécimes foram submetidos a um ciclo erosivo inicial com CocaCola®. Após o ciclo inicial, metade da área exposta foi isolada com resina composta - área desmineralizada. Na sequência, os espécimes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: G1 controle/sem tratamento, G2 verniz Duraphat® e G3 verniz própolis/quitosana. Os vernizes foram aplicados na área exposta desmineralizada com microbrush por 15s, permanecendo por 4h. Posteriormente, o verniz foi removido e os espécimes foram submetidos aos desafios erosivos com Coca-Cola®. Foram realizados 6 desafios/dia durante 5 dias consecutivos. Ao final, a resina composta foi removida expondo as áreas controle e desmineralizada, para realização das análises no microscópio confocal a laser e microdureza. As variáveis de resposta quantitativa foram análise da perda mineral através da microdureza longitudinal, rugosidade da superfície e perfil de desgaste. As imagens da superfície do esmalte foram analisadas qualitativamente após os tratamentos por meio de análise morfológica. Os dados obtidos foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Resultados: Na análise do perfil de desgaste, observou-se que não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os grupos analisados. Na rugosidade superficial observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Ao analisar internamente cada grupo, em todos eles a rugosidade na área controle foi diferente estatisticamente das áreas desmineralizada e experimental (p<0,05). No entanto, entre as áreas desmineralizada e experimental não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05). Para a microdureza analisou-se separadamente as áreas e observou que para as regiões controle, desmineralizada e experimental, não apresentaram diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os grupos. Ao analisar os grupos internamente, observou-se que nos grupos controle e experimental apresentaram diferença estatisticamente significante entre as áreas controle - desmineralizada e controle - experimental (p<0,05). Entre as áreas desmineralizada - experimental houve um declínio nos valores da microdureza, no entanto, essa diferença não foi estatisticamente significante (p>0,05). No grupo Duraphat®, houve diferença estatisticamente significante apenas entre as áreas controle - experimental (p<0,05). Morfologicamente, nos 3 grupos analisados, o esmalte nas áreas desmineralizada e experimental apresentou um aspecto rugoso, com porosidades e extensas áreas de desmineralização. Conclusão: O verniz experimental de própolis/quitosana não foi capaz de impedir a progressão da perda mineral na superfície de esmalte dos dentes decíduos decorrente do processo erosivo. |
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Avaliação de verniz experimental de própolis/quitosana na prevenção de erosão dentária em dentes decíduos: estudo in vitroEvaluation in vitro of experimental propolis/chitosan varnish in the prevention of dental erosion in enamel deciduous teethÁcidosAcidsChitosanDeciduousDental enamelDente decíduoDesmineralização do denteErosão dentáriaEsmalte dentárioPropolisPrópolisQuitosanaToothTooth demineralizationTooth erosionA erosão dentária pode trazer prejuízos à dentição decídua, sendo necessário estudos que visem o seu controle. Objetivo: Avaliar a capacidade de verniz experimental de própolis/quitosana em inibir o processo erosivo no esmalte de dentes decíduos. Material e métodos: Este estudo in vitro foi fatorial com 1 fator em 3 níveis de tratamento: ausência de tratamento (controle), verniz Duraphat® e verniz experimental própolis/quitosana. Foram selecionados 42 incisivos decíduos humanos, divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=14). Os dentes foram fixados em blocos de resina acrílica e metade da face vestibular foi isolada com resina composta - área controle. Posteriormente, os espécimes foram submetidos a um ciclo erosivo inicial com CocaCola®. Após o ciclo inicial, metade da área exposta foi isolada com resina composta - área desmineralizada. Na sequência, os espécimes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: G1 controle/sem tratamento, G2 verniz Duraphat® e G3 verniz própolis/quitosana. Os vernizes foram aplicados na área exposta desmineralizada com microbrush por 15s, permanecendo por 4h. Posteriormente, o verniz foi removido e os espécimes foram submetidos aos desafios erosivos com Coca-Cola®. Foram realizados 6 desafios/dia durante 5 dias consecutivos. Ao final, a resina composta foi removida expondo as áreas controle e desmineralizada, para realização das análises no microscópio confocal a laser e microdureza. As variáveis de resposta quantitativa foram análise da perda mineral através da microdureza longitudinal, rugosidade da superfície e perfil de desgaste. As imagens da superfície do esmalte foram analisadas qualitativamente após os tratamentos por meio de análise morfológica. Os dados obtidos foram submetidos aos testes ANOVA e Tukey (p<0,05). Resultados: Na análise do perfil de desgaste, observou-se que não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os grupos analisados. Na rugosidade superficial observou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p>0,05). Ao analisar internamente cada grupo, em todos eles a rugosidade na área controle foi diferente estatisticamente das áreas desmineralizada e experimental (p<0,05). No entanto, entre as áreas desmineralizada e experimental não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05). Para a microdureza analisou-se separadamente as áreas e observou que para as regiões controle, desmineralizada e experimental, não apresentaram diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os grupos. Ao analisar os grupos internamente, observou-se que nos grupos controle e experimental apresentaram diferença estatisticamente significante entre as áreas controle - desmineralizada e controle - experimental (p<0,05). Entre as áreas desmineralizada - experimental houve um declínio nos valores da microdureza, no entanto, essa diferença não foi estatisticamente significante (p>0,05). No grupo Duraphat®, houve diferença estatisticamente significante apenas entre as áreas controle - experimental (p<0,05). Morfologicamente, nos 3 grupos analisados, o esmalte nas áreas desmineralizada e experimental apresentou um aspecto rugoso, com porosidades e extensas áreas de desmineralização. Conclusão: O verniz experimental de própolis/quitosana não foi capaz de impedir a progressão da perda mineral na superfície de esmalte dos dentes decíduos decorrente do processo erosivo.Dental erosion can cause damage to deciduous dentition, and studies are needed to control it. Objective: To evaluate the ability of experimental propolis/chitosan varnish to inhibit the erosive process on deciduous teeth enamel. Material and methods: This in vitro study was factorial with 1 factor treatment in 3 levels: no treatment (control), Duraphat® varnish, and experimental propolis/chitosan varnish. Forty-two human deciduous incisors were selected and randomly divided into 3 groups (n=14). The teeth were fixed in acrylic resin blocks and half of the buccal surface was isolated with a composite resin-control area. Subsequently, the specimens were subjected to an initial erosive cycle with Coca-Cola®. After the initial cycle, half of the exposed area was isolated with composite resin - demineralized area. Then, the specimens were randomly divided into 3 groups: G1 control/no treatment, G2 Duraphat® varnish, and G3 propolis/chitosan varnish. The varnishes were applied on the exposed demineralized area with a microbrush for 15s, remaining for 4h. Subsequently, the varnish was removed, and the specimens were subjected to erosive challenges with Coca-Cola®. Six challenges/day were performed for five consecutive days. In the end, the composite resin was removed exposing the control and demineralized areas for analysis by laser confocal microscopy and microhardness. The quantitative response variables were mineral loss analysis by longitudinal microhardness, surface roughness, and wear profile. Enamel surface images were qualitatively analyzed after the treatments by morphological analysis. The data obtained were submitted to ANOVA and Tukey (p<0.05) tests. Results: In the wear profile analysis, it was observed that there was no statistically significant difference (p>0.05) between the groups analyzed. Surface roughness showed that there was no statistically significant difference between the groups (p>0.05). In analyses internal of the group observed in all of them the roughness in the control area was statistically different from the demineralized and experimental areas (p<0.05). However, between the demineralized and experimental areas, there was no statistically significant difference (p>0.05). For microhardness, the areas were analyzed separately, and it was observed that for the control, demineralized and experimental regions, there was no statistically significant difference (p>0.05) between the groups. Internal in the group, it was observed that in the control and experimental groups there was a statistically significant difference between the control/demineralized and control/experimental areas (p<0.05). Between the demineralized - experimental areas there was a decline in microhardness values, however, this difference was not statistically significant (p>0.05). In the Duraphat® group, there was a statistically significant difference only between the control/experimental areas (p<0.05). Morphologically all groups showed the enamel in the demineralized and experimental areas had a rough appearance, with porosities and extensive areas of demineralization. Conclusion: The experimental propolis/chitosan varnish was not able to prevent the progression of mineral loss on the enamel surface of deciduous teeth due to the erosive process.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDibb, Regina Guenka PalmaRibeiro, Bruna Cristina de Freitas2022-07-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-06122022-095256/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-12-07T18:25:55Zoai:teses.usp.br:tde-06122022-095256Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-12-07T18:25:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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