Autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca nos primeiros três meses após a alta hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-21102019-192549/ |
Resumo: | Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome que acomete principalmente os idosos. As ações de autocuidado são fundamentais para estes pacientes, envolvendo medidas farmacológicas e não farmacológicas. Quando há uma falha em algumas destas ações, os pacientes podem passar por um período de descompensação. Objetivos. 1) analisar a evolução das ações de autocuidado, durante o primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar e aos três meses após o primeiro contato de pacientes que foram internados com IC descompensada; 2) analisar quais variáveis estão associadas na determinação das ações de autocuidado, nos dois momentos da avaliação dos participantes do estudo; 3) caracterizar e analisar a evolução dos pacientes segundo a presença de sintomas de ansiedade e de depressão, comprometimento cognitivo, qualidade de sono e apoio social no o primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar e aos três meses após o primeiro encontro ambulatorial. Método. Estudo observacional, analítico e longitudinal realizado nos ambulatórios de cardiologia de dois hospitais públicos de Ribeirão Preto. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários e entrevistas individuais com os participantes no primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar (T0) e três meses após o primeiro retorno (T1). As variáveis de interesse foram avaliadas pelas versões validadas para o português do Brasil dos instrumentos: Self-Care of Heart Failure Index (SCHFI), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Medical Outcome Survey- Social Support (MOS-SS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR). Os dados foram analisados pelos testes de comparação de médias (t de Student pareado e não pareado) e distribuição pareada (McNemar) e não pareada (Qui-quadrado e Exato de Fisher) com nível de significância de 0,05. Resultados. Na avaliação da evolução do autocuidado, as três subescalas (Manutenção, Manejo e Confiança) apresentaram melhoras três meses após o primeiro retorno ambulatorial (p<0,001). O comprometimento cognitivo, sintomas de ansiedade e depressão e apoio social obtiveram médias inferiores no T1 quando comparadas com T0, indicando uma piora dos participantes após o primeiro retorno ambulatorial. A qualidade de sono apresentou melhora em T1 (p<0,001). Não encontramos nenhuma diferença estatisticamente significante ao compararmos os escores do SCHFI com as variáveis explanatórias. Conclusão. O autocuidado e a qualidade de sono melhoraram três meses após o primeiro retorno ambulatorial por descompensação da IC. Mais estudos precisam ser realizados para verificar quais são as variáveis associadas com a melhora do autocuidado após a internação |
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Autocuidado de pacientes com insuficiência cardíaca nos primeiros três meses após a alta hospitalarSelf-care in patients with heart failure in the first three months after hospital dischargeAutocuidadoCogniçãoCognitionEnfermagemHeart failureInsuficiência cardíacaNursingSelf-careSleepSonoIntrodução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome que acomete principalmente os idosos. As ações de autocuidado são fundamentais para estes pacientes, envolvendo medidas farmacológicas e não farmacológicas. Quando há uma falha em algumas destas ações, os pacientes podem passar por um período de descompensação. Objetivos. 1) analisar a evolução das ações de autocuidado, durante o primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar e aos três meses após o primeiro contato de pacientes que foram internados com IC descompensada; 2) analisar quais variáveis estão associadas na determinação das ações de autocuidado, nos dois momentos da avaliação dos participantes do estudo; 3) caracterizar e analisar a evolução dos pacientes segundo a presença de sintomas de ansiedade e de depressão, comprometimento cognitivo, qualidade de sono e apoio social no o primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar e aos três meses após o primeiro encontro ambulatorial. Método. Estudo observacional, analítico e longitudinal realizado nos ambulatórios de cardiologia de dois hospitais públicos de Ribeirão Preto. Os dados foram coletados por meio de consulta aos prontuários e entrevistas individuais com os participantes no primeiro retorno ambulatorial após a alta hospitalar (T0) e três meses após o primeiro retorno (T1). As variáveis de interesse foram avaliadas pelas versões validadas para o português do Brasil dos instrumentos: Self-Care of Heart Failure Index (SCHFI), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Medical Outcome Survey- Social Support (MOS-SS) e Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR). Os dados foram analisados pelos testes de comparação de médias (t de Student pareado e não pareado) e distribuição pareada (McNemar) e não pareada (Qui-quadrado e Exato de Fisher) com nível de significância de 0,05. Resultados. Na avaliação da evolução do autocuidado, as três subescalas (Manutenção, Manejo e Confiança) apresentaram melhoras três meses após o primeiro retorno ambulatorial (p<0,001). O comprometimento cognitivo, sintomas de ansiedade e depressão e apoio social obtiveram médias inferiores no T1 quando comparadas com T0, indicando uma piora dos participantes após o primeiro retorno ambulatorial. A qualidade de sono apresentou melhora em T1 (p<0,001). Não encontramos nenhuma diferença estatisticamente significante ao compararmos os escores do SCHFI com as variáveis explanatórias. Conclusão. O autocuidado e a qualidade de sono melhoraram três meses após o primeiro retorno ambulatorial por descompensação da IC. Mais estudos precisam ser realizados para verificar quais são as variáveis associadas com a melhora do autocuidado após a internaçãoIntroduction. The heart failure (HF) is a syndrome that attacks mainly the elderly people. The actions of self-care are fundamental for these patients, involving pharmacological and non-pharmacological measures. When there is an error in some of these actions, the patients may have a period of decompensation. Aims. 1) To analyse the evolution of self-care actions, during the first outpatient return after hospital discharge and three months after the first contact of patients that had been admitted with decompensated HF; 2) To analyse which variables are associated on the determination of self-care actions, in both moments of evaluation of the study\'s participants; 3) To characterise and to analyse the patients\' evolution according to the presence of symptoms of anxiety and depression, cognitive impairment, sleep quality and social support on the first outpatient return after hospital discharge and on the three months following the first outpatient meeting. Method. Observational, analytical and longitudinal study realized at the cardiology ambulatories of two Ribeirão Preto\'s public hospitals. The data was collected through consultation of the medical records and through individual interviews with participants on the first outpatient return after hospital discharge (T0) and three months following the first return (T1). The relevant variables were evaluated by Brazilian Portuguese validated versions of the following instruments: Self-Care of Heart Failure Index (SCHFI), Montreal Cognitive Assessment (MoCA), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Medical Outcome Survey- Social Support (MOS-SS) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR). The data was analysed by rate comparison tests (paired and non-paired t Student tests) and paired (McNemar) and non-paired (chisquare and Fisher\'s exact) distribution with a 0,05 significance level. Results. On the evaluation of the self-care evolution, the three subscales (Maintenance, Management and Confidence) present recoveries three months following the first outpatient return (p<0,001). The cognitive impairment, symptoms of anxiety and depression and social support obtained lower rates in T1 when compared to T0, indicating the participant\'s worsening after the first outpatient return. The sleep quality presented a recovery in T1 (p<0,001). We have not found any statistically significant difference when comparing the SCHFI scores to the explanatory variables. Conclusion. Self-care and sleep quality improve three months following the first outpatient return for HF decompensation. More studies should be realized to verify which are the variables that are associated to self-care recovery after hospital admissionBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPDantas, Rosana Aparecida SpadotiCunha, Débora Cristine Prévide Teixeira da2019-07-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/83/83131/tde-21102019-192549/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:48:07Zoai:teses.usp.br:tde-21102019-192549Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:48:07Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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