Flexibilidade, organização e trabalho operatório: elementos para análise da produção na indústria.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1991 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-20102014-105555/ |
Resumo: | Mudanças no panorama econômico, social e político têm apontado novos critérios de competitividade e padrões de produção, com ênfase para a produção integrada e flexível. Flexibilidade não é uma necessidade universal dos sistemas de produção, sendo derivada das estratégias de negócios e de produção (relação produto-processo-mercado). É um conceito multidimensional, envolvendo variáveis intra e extrafirma, sendo avaliada pelos critérios de tempo, custo, qualidade e inovação. Na produção integrada e flexível, são potenciados as variabilidades, imprevistos e incidentes inerentes à produção material, o que restringe o espaço de soluções técnico-organizacionais com alto teor de prescrição do trabalho: a pronta intervenção operatória humana é que garante o andamento da produção, mesmo nos sistemas mais automatizados. Apesar disso, as abordagens organizacionais correntes atêm-se basicamente à discussão de estrutura e comportamento, desconsiderando o papel das atividades operatórias não previstas e as restrições que os projetos técnico-organizacionais colocam a elas. Nesse sentido, é preciso incorporar instrumentos não prescritivos de análise do trabalho, posto que as necessidades de flexibilidade devem ser equacionadas e analisadas integradamente, envolvendo concepção, organização, gestão e trabalho real de operação dos sistemas de produção. |
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Flexibilidade, organização e trabalho operatório: elementos para análise da produção na indústria.Flexibility, organization and work.FlexibilidadeFlexibilityOperação da produçãoOrganização do trabalhoOrganizational innovationWork organizationMudanças no panorama econômico, social e político têm apontado novos critérios de competitividade e padrões de produção, com ênfase para a produção integrada e flexível. Flexibilidade não é uma necessidade universal dos sistemas de produção, sendo derivada das estratégias de negócios e de produção (relação produto-processo-mercado). É um conceito multidimensional, envolvendo variáveis intra e extrafirma, sendo avaliada pelos critérios de tempo, custo, qualidade e inovação. Na produção integrada e flexível, são potenciados as variabilidades, imprevistos e incidentes inerentes à produção material, o que restringe o espaço de soluções técnico-organizacionais com alto teor de prescrição do trabalho: a pronta intervenção operatória humana é que garante o andamento da produção, mesmo nos sistemas mais automatizados. Apesar disso, as abordagens organizacionais correntes atêm-se basicamente à discussão de estrutura e comportamento, desconsiderando o papel das atividades operatórias não previstas e as restrições que os projetos técnico-organizacionais colocam a elas. Nesse sentido, é preciso incorporar instrumentos não prescritivos de análise do trabalho, posto que as necessidades de flexibilidade devem ser equacionadas e analisadas integradamente, envolvendo concepção, organização, gestão e trabalho real de operação dos sistemas de produção.Changes in the economic, social and political panorama have brought about new patterns of production and competitiveness. Flexibility is not a universal necessity for all production systems, but is derived from a combination of business and production strategies (i.e., the relationship between product - process market). Flexibility is a multidimensional concept, involving intra-firm and extra-firm variables, and should be evaluated according to criteria such as time, cost, quality and innovation. Unforeseen variables tend to arise more frequently under integrated and flexible production, thereby restricting the scope for techno-organizational solutions which control the labour process: prompt human intervention guarantees the smooth operation of production, even in the most automated systems. Nevertheless, current organizational approaches are restricted principally to structural and behavioural factors, overlooking the role of unantecipated operator intervention and the limitations placed on operator activities by techno-organizational projects. In this way, it is necessary to incorporate non-prescriptive instruments for the analysis of work, so the necessity for flexibility can be analysed in an integrated manner.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFleury, Afonso Carlos CorrêaSalerno, Mario Sergio1991-09-13info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-20102014-105555/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:55Zoai:teses.usp.br:tde-20102014-105555Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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