Avaliação do impacto da gengivite na qualidade de vida relacionada à saúde bucal de escolares de 12 anos de Quito- Ecuador

• Autor(a) principal: Ibarra, Mariela Cumanda Balseca
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23146/tde-26032019-100500/
• topic: Doenças periodontais; Gengivite; Gingivitis; Periodontal diseases; Qualidade de vida; Quality of life

A gengivite é um agravo frequente entre crianças e adolescentes e pode afetar a qualidade de vida destes.O objetivo desta investigação foi avaliar o impacto da gengivite na qualidade de vida relacionada á saúde bucal de escolares de 12 anos do Distrito Metropolitano da cidade de Quito- Ecuador. Foram avaliados 998 escolares através do índice CPI para a presença de sangramento gengival (SG) e cálculo (C). A qualidade de vida relacionada á saúde bucal foi verificada pelo questionário CPQ11-14. Um questionário estruturado para registro de dados demográficos e condições econômicas foi entregue aos pais dos escolares. Dos 998 escolares, 93% (IC 95% 91,4% a 94,6%) apresentaram sangramento gengival e 73% (IC 95%70,%7 a 76,2%) tinham cálculo dentário. A análise univariada mostrou que escolares que tinham mais de um sextante com sangramento gengival tinham média de CPQ11-14 18% maior (RT = 1,18; 95% IC= 1,11 a 1,27) que aquelesque tinham nenhum ou apenas um sextante afetado. Por sua vez, escolares do sexo masculino apresentaram média de CPQ 15% mais baixa (RT= 0,85; 95% IC= 0,76 a 0,96). A escolaridade do pai também apresentou associação significativa com qualidade de vida, pois crianças cujos pais tinham educação secundária incompleta ou superior tiveram média de CPQ 15% menor (RT= 0,85; 95% IC= 0,77 a 0,94).A presença de sangramento em mais de um sextante foisignificativamenteassociada com qualidade de vida, nos domínios bem-estar emocional (RT=1,40; 95%IC=1,03 a 1,90) e bem-estar social (RT=1,76; 95%IC=1,32 a 2,34). Podemos concluir que a presença de sangramento gengival teve impacto negativo na qualidade da vida dos escolares de 12 anos,principalmente nos domíniosbem-estar emocional e social.