Enxerto ósseo autólogo retardado: estudo experimental da sua incorporação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbieri, Cláudio Henrique
Data de Publicação: 1977
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-29022024-095655/
Resumo: Com a finalidade precípua de avaliar a velocidade de integração e atividade metabólica do Enxerto Ósseo Autólogo Retardado, em relação ao Enxerto Ósseo Autólogo Fresco, foram realizados dois grupos de experimentos, utilizando-se cães adultos como animal de investigação. No primeiro grupo, dividido em 3 sub-grupos, conforme o tempo de observação após o transplante fosse 2, 4 ou 8 semanas, analisou-se os eventos sob o ponto de vista histológico e da impregnação com Tetraciclina. Aqui, o experimento foi do tipo auto-controle, em que um enxerto obtido de uma das tíbias era transplantado para a tíbia oposta, e vice-versa. No segundo grupo, dividido em 2 sub-grupos, conforme o tipo de enxerto (Retardado ou Fresco), avaliou-se a atividade metabólica dos enxertos utilizando-se a captação de radioisótopo (Tc99m) e o mapeamento linear como processo de investigação. Aqui o experimento foi do tipo hétero-controle, tendo sido um sub-grupo de Enxerto Retardado e outro de Enxerto Fresco. Os resultados mostraram claramente que o Enxerto Retardado se revasculariza e se integra cerca de 2 vezes mais rapidamente do que o Enxerto Fresco, como se depreendeu da análise dos dados histológicos e de impregnação com Tetraciclina. Talvez por isso mesmo, atinge um estado de equilíbrio entre reabsorção e neoformação óssea muito antes do Enxerto Fresco, como mostrou a análise dos dados cintilográficos e de captação do radioisótopo.
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