Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1977 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-042312/ |
Resumo: | A finalidade deste trabalho foi avaliar os prejuízos causados pela lagarta da maçã na produção do algodoeiro, considerando o seu nível populacional, através dos danos simulados. Inicialmente criou-se o inseto em laboratório para a obtenção dos dados referentes a seu hábito alimentar. As lagartas colocadas em plantas sob gaiola, danificaram em média 6,7 estruturas frutíferas / lagarta / planta, em um período médio de 15,82 dias. Para a simulação de danos, instalou-se um campo experimental com o objetivo de se saber em que época e para que tipo de estrutura, os níveis de infestação da referida praga seriam mais prejudiciais a cultura. Assim sendo utilizou-se dos seguintes tratamentos, com quatro repetições: ataque aos 70, 80, 90, 100 e 110 dias após a emergência das plantas. As estruturas danificadas pela retirada manual ou perfuração, foram as orelhas, flores e maçãs, sob os seguintes níveis de dano: com e sem dano, dano provocado por uma e duas lagartas por planta. Avaliou-se os dados da Heliothis virescens através do peso de algodão em caroço por planta. De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que os danos provocados pela lagarta da maçã até aos 100 dias, não são significativos, pois a planta apresenta a capacidade de recuperação das estruturas perdidas. Mas a partir dos 110 dias após a emergência das plantas, danos provocados por duas lagartas por planta às maçãs, reduz a produção em 18%. A maior concentração de estruturas de frutificação se dá aos 90 dias após a germinação. |
id |
USP_879048b194314f3b7344baa73203241c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-20220208-042312 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiroNot availableALGODÃOLAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIROPRODUÇÃOSIMULAÇÃO DOS DANOSA finalidade deste trabalho foi avaliar os prejuízos causados pela lagarta da maçã na produção do algodoeiro, considerando o seu nível populacional, através dos danos simulados. Inicialmente criou-se o inseto em laboratório para a obtenção dos dados referentes a seu hábito alimentar. As lagartas colocadas em plantas sob gaiola, danificaram em média 6,7 estruturas frutíferas / lagarta / planta, em um período médio de 15,82 dias. Para a simulação de danos, instalou-se um campo experimental com o objetivo de se saber em que época e para que tipo de estrutura, os níveis de infestação da referida praga seriam mais prejudiciais a cultura. Assim sendo utilizou-se dos seguintes tratamentos, com quatro repetições: ataque aos 70, 80, 90, 100 e 110 dias após a emergência das plantas. As estruturas danificadas pela retirada manual ou perfuração, foram as orelhas, flores e maçãs, sob os seguintes níveis de dano: com e sem dano, dano provocado por uma e duas lagartas por planta. Avaliou-se os dados da Heliothis virescens através do peso de algodão em caroço por planta. De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que os danos provocados pela lagarta da maçã até aos 100 dias, não são significativos, pois a planta apresenta a capacidade de recuperação das estruturas perdidas. Mas a partir dos 110 dias após a emergência das plantas, danos provocados por duas lagartas por planta às maçãs, reduz a produção em 18%. A maior concentração de estruturas de frutificação se dá aos 90 dias após a germinação.This work was carried ont to evoluate tobacco budworm damage on cotton yield considering its population level thought simulated damage. First the insect was reared in laboratory to obtain data concerning its feedings habit. The larvae which were placa on caged plants destroyed an average of 6,7 fruit structures /larva / plant, in a mean period of 15,82 days, To simulate the damage an experiment was settled in the field to study in which time and for which type of structure the levels of infestation of the pest would be most harmful to the crop, The following treatments with 4 replications were used: attack at 70, 80, 90, 100, 110 days from plant emergence. The structure damaged by hand picking or by perforation were: squares, flowers and bolls, under the following levels of damage: without damage, with damage, damage done by 1 larva / plant, and damage done by 2 larvae / plant. The damage of the tobacco budworm was evoluated through the weight of seed cotton / plant. According to the results one can conclude that the damage done by the tobacco budworm, up to 100 days, is not significant, because the plant has the ability of replacing the host structures. However at 110 days from plant emergence, boll damage done by 2 larvae / plant reduces 18% of the yield. The greatest concentration of fruit structure occurs 90 days after germination.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNeto, Sinval SilveiraSantos, Walter Jorge dos1977-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-042312/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T20:08:19Zoai:teses.usp.br:tde-20220208-042312Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T20:08:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro Not available |
title |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
spellingShingle |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro Santos, Walter Jorge dos ALGODÃO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO PRODUÇÃO SIMULAÇÃO DOS DANOS |
title_short |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
title_full |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
title_fullStr |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
title_full_unstemmed |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
title_sort |
Efeito da simulação dos danos da "lagarta da maçã", Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera - Noctuidae) na produção do algodoeiro |
author |
Santos, Walter Jorge dos |
author_facet |
Santos, Walter Jorge dos |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Neto, Sinval Silveira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santos, Walter Jorge dos |
dc.subject.por.fl_str_mv |
ALGODÃO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO PRODUÇÃO SIMULAÇÃO DOS DANOS |
topic |
ALGODÃO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO PRODUÇÃO SIMULAÇÃO DOS DANOS |
description |
A finalidade deste trabalho foi avaliar os prejuízos causados pela lagarta da maçã na produção do algodoeiro, considerando o seu nível populacional, através dos danos simulados. Inicialmente criou-se o inseto em laboratório para a obtenção dos dados referentes a seu hábito alimentar. As lagartas colocadas em plantas sob gaiola, danificaram em média 6,7 estruturas frutíferas / lagarta / planta, em um período médio de 15,82 dias. Para a simulação de danos, instalou-se um campo experimental com o objetivo de se saber em que época e para que tipo de estrutura, os níveis de infestação da referida praga seriam mais prejudiciais a cultura. Assim sendo utilizou-se dos seguintes tratamentos, com quatro repetições: ataque aos 70, 80, 90, 100 e 110 dias após a emergência das plantas. As estruturas danificadas pela retirada manual ou perfuração, foram as orelhas, flores e maçãs, sob os seguintes níveis de dano: com e sem dano, dano provocado por uma e duas lagartas por planta. Avaliou-se os dados da Heliothis virescens através do peso de algodão em caroço por planta. De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que os danos provocados pela lagarta da maçã até aos 100 dias, não são significativos, pois a planta apresenta a capacidade de recuperação das estruturas perdidas. Mas a partir dos 110 dias após a emergência das plantas, danos provocados por duas lagartas por planta às maçãs, reduz a produção em 18%. A maior concentração de estruturas de frutificação se dá aos 90 dias após a germinação. |
publishDate |
1977 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1977-01-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-042312/ |
url |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-042312/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815257215305515008 |