Espaçamentos e densidades populacionais em cultivares de algodoeiro com direfentes arquiteturas de plantas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Raquel Capistrano
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22092008-172137/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo avaliar diferentes espaçamentos entre linhas e densidades de plantas em três cultivares de algodoeiro com diferentes arquiteturas de plantas. Os experimentos foram conduzidos no ano agrícola 2005/2006 no Centro Experimental Central, do Instituto Agronômico, em Campinas-SP, no Pólo Regional do Noroeste Paulista, da APTA, em Votuporanga-SP e na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Unesp, Campus de Ilha Solteira, em Selvíria-MS. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x2x3, com 4 repetições, sendo dois espaçamentos entre linhas (0,45 e 0,90 m), duas densidades de semeadura (6 e 10 plantas.m-1) e três cultivares (IAC 24, DeltaOpal e Fibermax 966). Em cada parcela experimental foram tomadas 4 plantas ao caso e avaliadas as seguintes variáveis: altura final das plantas, altura de inserção do 1° ramo frutífero, diâmetro do caule, número de ramos reprodutivos e número de capulhos por planta. Em Votuporanga foram determinadas a incidência de podridão de maçãs e a espessura do pericarpo de maçãs jovens. Amostras de 20 capulhos foram colhidas em cada parcela experimental, para a avaliação dos componentes da produção: massa de um capulho, massa de 100 sementes e porcentagem de fibra (apenas no experimento de Campinas); e para as análises das características tecnológicas da fibra: comprimento, uniformidade de comprimento, tenacidade, micronaire e maturidade. Em Campinas foi determinada a produção de algodão em caroço na área útil de cada parcela do experimento. De acordo com os dados obtidos, pôde-se concluir que: a utilização de espaçamentos mais largos acarreta maior altura final das plantas, maior diâmetro do caule, maior número de ramos reprodutivos e número de capulhos por planta; a utilização de espaçamentos entre 0,45 e 0,90 m e densidades de plantas entre 6 e 10 plantas.m-1 não acarreta em diferenças na produtividade do algodoeiro; em condições de menor competição entre plantas e maior penetração de luz no dossel, isto é, sob espaçamentos mais largos e/ou menor densidade de plantas na linha, o algodoeiro prioriza a produção de fibras; independente da cultivar e do espaçamento adotado, o índice micronaire pode aumentar com a redução do número de plantas na linha; a incidência de podridão de maçãs do algodoeiro, bem como sua severidade, estão relacionadas ao genótipo utilizado, quer seja pela arquitetura da planta como também pela espessura do pericarpo dos frutos.
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O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x2x3, com 4 repetições, sendo dois espaçamentos entre linhas (0,45 e 0,90 m), duas densidades de semeadura (6 e 10 plantas.m-1) e três cultivares (IAC 24, DeltaOpal e Fibermax 966). Em cada parcela experimental foram tomadas 4 plantas ao caso e avaliadas as seguintes variáveis: altura final das plantas, altura de inserção do 1° ramo frutífero, diâmetro do caule, número de ramos reprodutivos e número de capulhos por planta. Em Votuporanga foram determinadas a incidência de podridão de maçãs e a espessura do pericarpo de maçãs jovens. Amostras de 20 capulhos foram colhidas em cada parcela experimental, para a avaliação dos componentes da produção: massa de um capulho, massa de 100 sementes e porcentagem de fibra (apenas no experimento de Campinas); e para as análises das características tecnológicas da fibra: comprimento, uniformidade de comprimento, tenacidade, micronaire e maturidade. Em Campinas foi determinada a produção de algodão em caroço na área útil de cada parcela do experimento. De acordo com os dados obtidos, pôde-se concluir que: a utilização de espaçamentos mais largos acarreta maior altura final das plantas, maior diâmetro do caule, maior número de ramos reprodutivos e número de capulhos por planta; a utilização de espaçamentos entre 0,45 e 0,90 m e densidades de plantas entre 6 e 10 plantas.m-1 não acarreta em diferenças na produtividade do algodoeiro; em condições de menor competição entre plantas e maior penetração de luz no dossel, isto é, sob espaçamentos mais largos e/ou menor densidade de plantas na linha, o algodoeiro prioriza a produção de fibras; independente da cultivar e do espaçamento adotado, o índice micronaire pode aumentar com a redução do número de plantas na linha; a incidência de podridão de maçãs do algodoeiro, bem como sua severidade, estão relacionadas ao genótipo utilizado, quer seja pela arquitetura da planta como também pela espessura do pericarpo dos frutos.The aim of this work was to evaluate different row spacings and plant population densities for three cotton cultivars with different plant architecture. The experiments were carried out in experimental areas belonging to Instituto Agronômico, in Campinas- SP, at Pólo Regional do Noroeste Paulista, from APTA, in Votuporanga-SP and at Unesp Campus de Ilha Solteira, in Selvíria-MS. A randomized block design was used, with four replicates, in a factorial 2x2x3 scheme, with two row spacings (0.45 and 0.90 m), two plant population densities (6 and 10 plants.m-1) and three cotton cultivars (IAC 24, DeltaOpal e Fibermax 966). Four plants per plot were labeled and analyzed for the plant height, insertion height of the first fruit branch, stem diameter, number of fruit branches and open bolls per plant. In Votuporanga were also analyzed the boll rot incidence and the pericarp thickness of young bolls. Samples of 20 open bolls randomized chosen per plot were analyzed for yield components: average open boll mass, 100 seeds mass, and fiber percentage, just on the Campinas experiment; and for fiber technological characteristics: length, length uniformity, strength, micronaire and maturity. In Campinas the cotton yield was determinated in the useful area of each plot. According to the experimental data obtained it was possible to conclude: the use of wider row spacing leads to a greater plant height, larger stem diameter, greater number of fruit branches and bolls per plant. The use of row spacing varying from 0.45 to 0.90 and plant densities varying from 6 to10 plants.m-1 do not affect cotton yield; under lower plant competition and higher light levels in the canopy, that is, in wider row spacing and/or lower plant population, the fiber production is prioritized by the cotton plant; independently of the cultivar and row spacing, the micronaire may increase with plant population reduction; the boll rot incidence, as well as its severity, are related to plant genotype, due to either plant architecture and pericarp thickness.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPChiavegato, Ederaldo JoseMoreira, Raquel Capistrano2008-08-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-22092008-172137/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:56Zoai:teses.usp.br:tde-22092008-172137Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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