Coreogeografias da lentidão: gestos de ralentamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Thiago de Araújo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-19122017-120526/
Resumo: A pesquisa se nutre de conexões entre diferentes conhecimentos provenientes da Geografia Urbana, Arquitetura, do Urbanismo, da Dança e da Filosofia, no sentido de compreender a dimensão cinética da cidade e abordar a presença de lentidão como um modo de resistência à homogeneização dos espaços urbanos. No intento de fortalecer o debate sobre a experiência urbana contemporânea, o movimento dos corpos dos habitantes das cidades é enfatizado com o propósito de se refletir sobre escapes sensíveis nos espaços públicos, que instauram situações de ralentamento. Considerando a contribuição de diversos autores, como Nietzsche, Paul Morand, Pierre Sansot, Milton Santos, Ana Clara Torres Ribeiro, entre outros, a aceleração ostensiva das grandes cidades pode ser entendida como um do vetor biopolítico global. A hipótese de que gestos lentos e descompassados de artistas e pensadores podem, mesmo que em microescalas, arranhar tal regime de governamentalidade alimenta uma apreensão outra da cidade, que usa a lentidão como um recurso simultaneamente poético e político. Presenciando o empenho da corporeidade no espaço público, podemos debater embaralhamentos temporários da geografia cinética das grandes cidades, que burilam os limiares disciplinadores e apontam um ponto de fuga relacionado a noção movente de coreogeografia.
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