Variabilidade patogênica de Colletotrichum graminicola isolado de milho (Zea mays L.).
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-02082002-150304/ |
Resumo: | A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos. |
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Variabilidade patogênica de Colletotrichum graminicola isolado de milho (Zea mays L.).Pathogenic variability of colletotrichum graminicola (ces.) g. w. wils. from maize (zea mays l.).antracnosefungo fitopatogênicomaizemilhopodridão (doença de planta)podridão (illness of plant)A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos.Anthracnose leaf blight and stalk rot of corn are importa nt diseases in maize caused by Colletotrichum graminicola, and are considered to be very important in production corn areas throughout the world and Brazil. The control is based only on genetic resistance. The effectiveness of genetic resistance to control plant diseases depends on the existence of races of pathogens, able overcome them. Trials to study pathogenic and genetic variability of Colletotrichum graminicola from maize were done using isolates from brazilian states Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo and Maranhão. Isolates were geneticaly compared using RAPDs molecular markers. After clustering, five isolates were choosen in order to conduct virulence and agressiveness experiments in maize inbred lines. Trials were conducted in field for evaluation of stalk rot and at green house to evaluate anthracnose leaf blight. Field trials did not show diferential interaction between isolates and host genotypes, neither studing anthracnose leaf blight, nor anthracnose stalk rot, driven to conclusion that, for genotypes and isolates used in this study, we're not able to identificate races of Colletotrichum graminicola. There was no correlation between stalk lesion area and leaf blighted area, showing that genetic resistance pathways were different.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCamargo, Luis Eduardo AranhaBarbosa, Mauricio Pires Machado2002-02-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-02082002-150304/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:08:16Zoai:teses.usp.br:tde-02082002-150304Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:08:16Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos. |
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