Uso de levedura seca (Saccharomyces cerevisiae) de destilarias de álcool de cana-de-açúcar em rações isocalóricas para suínos em crescimento e acabamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1984 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-211856/ |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo estudar a influência da adição de diferentes níveis de levedura seca (LS) de destilaria de álcool de cana-de-açúcar, em raçoes isocalóricas de suínos em crescimento e acabamento, sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizados 48 animais, com peso médio inicial de 24,55 kg, sendo 25 da raça Landrace, 19 Large White e 4 Duroc, de ambos os secos, distribuídos de acordo com o peso, seco e raça em 12 lotes. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 3 repetições e 4 animais por lote. Foram utilizados 4 tratamentos: T1 - 0% de LS; T2 - 5% de LS; T3 - 10% de LS; e T4 - 15% de LS nas fases de crescimento e acabamento. As rações tiveram os níveis de 16 e 14% de proteína bruta nas fases de crescimento (até 55,22 kg de peso médio) e acabamento (até 90,45 kg de peso médio), respectivamente. O farelo de casca de arroz foi utilizado, para manter as rações isocalóricas. As raçoes experimentais foram suplementadas com a mistura mineral-vitamínica comercial, e suplementadas com lisina, para atender as recomendações do NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (1979b). Para as tratamentos T1, T2, T3 e T4, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração (kg), e conversões alimentares de: 0,658, 0,732, 0,638 e 0,549; 1,89, 2,06, 1,82 e 1,59; e 2,87, 2,84, 2,86 e 2,92, para a fase de crescimento; 0,596, 0,637, 0,646 e 0,601; 2,23, 2.53, 2,28 e 2,23; e 3,77, 3,87, 3,55 e 3,71, para a fase de acabamento; e 0,623, 0,690, 0,641 e 0,577; 2,08, 2,32, 2,07 e 1,94; e 3,34, 3,37, 3,24 e 3,37, para o período total. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre os parâmetros analisados (P > 0,05). Os dados médios de características de carcaça para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente, 79,77, 81,39, 79,78 e 80,36% para rendimento de carcaça; 96,55, 98,85, 95,69 e 95,29 cm para comprimento de carcaça; 3,13, 3,35, 3,31 e 3,13 cm para espessura de toucinho; 28,60, 31,80, 30,99 e 28,12 cm2 para área de olho de lombo; 0,80, 0,83, 0,74 e 0,83 para relação gordura: carne; e 30,91, 30,78, 30,58 e 30,11% para percentagem de pernil. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre a qualidade de carcaça dos animais (P > 0,05). Os resultados indicam a possibilidade do uso da LS como fonte proteica para suínos em crescimento e acabamento, pelo menos até 15% da ração, sem que afete o desempenho produtivo ou a qualidade de carcaça dos animais. |
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Uso de levedura seca (Saccharomyces cerevisiae) de destilarias de álcool de cana-de-açúcar em rações isocalóricas para suínos em crescimento e acabamentoUse of dried yeast (Saccharomyces cerevisiae) from sugar-cane alcohol production in isocaloric diets for growing and finishing swineSACCHAROMYCES CEREVISIAE<i/>CRESCIMENTO ANIMALLEVEDURA SECANUTRIÇÃO ANIMALRAÇÃOSUÍNOSTERMINAÇÃOO presente trabalho teve como objetivo estudar a influência da adição de diferentes níveis de levedura seca (LS) de destilaria de álcool de cana-de-açúcar, em raçoes isocalóricas de suínos em crescimento e acabamento, sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizados 48 animais, com peso médio inicial de 24,55 kg, sendo 25 da raça Landrace, 19 Large White e 4 Duroc, de ambos os secos, distribuídos de acordo com o peso, seco e raça em 12 lotes. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 3 repetições e 4 animais por lote. Foram utilizados 4 tratamentos: T1 - 0% de LS; T2 - 5% de LS; T3 - 10% de LS; e T4 - 15% de LS nas fases de crescimento e acabamento. As rações tiveram os níveis de 16 e 14% de proteína bruta nas fases de crescimento (até 55,22 kg de peso médio) e acabamento (até 90,45 kg de peso médio), respectivamente. O farelo de casca de arroz foi utilizado, para manter as rações isocalóricas. As raçoes experimentais foram suplementadas com a mistura mineral-vitamínica comercial, e suplementadas com lisina, para atender as recomendações do NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (1979b). Para as tratamentos T1, T2, T3 e T4, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração (kg), e conversões alimentares de: 0,658, 0,732, 0,638 e 0,549; 1,89, 2,06, 1,82 e 1,59; e 2,87, 2,84, 2,86 e 2,92, para a fase de crescimento; 0,596, 0,637, 0,646 e 0,601; 2,23, 2.53, 2,28 e 2,23; e 3,77, 3,87, 3,55 e 3,71, para a fase de acabamento; e 0,623, 0,690, 0,641 e 0,577; 2,08, 2,32, 2,07 e 1,94; e 3,34, 3,37, 3,24 e 3,37, para o período total. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre os parâmetros analisados (P > 0,05). Os dados médios de características de carcaça para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente, 79,77, 81,39, 79,78 e 80,36% para rendimento de carcaça; 96,55, 98,85, 95,69 e 95,29 cm para comprimento de carcaça; 3,13, 3,35, 3,31 e 3,13 cm para espessura de toucinho; 28,60, 31,80, 30,99 e 28,12 cm2 para área de olho de lombo; 0,80, 0,83, 0,74 e 0,83 para relação gordura: carne; e 30,91, 30,78, 30,58 e 30,11% para percentagem de pernil. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre a qualidade de carcaça dos animais (P > 0,05). Os resultados indicam a possibilidade do uso da LS como fonte proteica para suínos em crescimento e acabamento, pelo menos até 15% da ração, sem que afete o desempenho produtivo ou a qualidade de carcaça dos animais.Forty-eight male and female pigs (25 Landrace, 19 Large White, and 4 Duroc) were used to study dried yeast (DY) (Saccharomyces cerevisiae) - a by-product of the sugar-cane alcohol production - as a protein source in isocaloric diets for growing-finishing swine. Based on weight, sex and breed, the animals were allotted in twelve lots, in three randomized blocks. The treatments were as follow: T1 - 0%DY; T2 - 5% DY; T3 - 10% DY and T4 - 15% DY. The diets contained 16% crude protein for the growing period (from 24.55 to 55.22 kg live weight) and 14% for the finishing period (from 55.22 to 90.45 kg live weight). Rice hulls meal was used to keep the same digestible energy content in all diets. The diets were supplemented with a commercial mineral-vitamin mixture and lysine, to supply the minimum requirements established by NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (1979b). Average daily gain (kg) daily feed intake (kg) and feed/gain ratio in treatment 1 through 4 were, respectively; (1) 0.658, 1.89 and 2.87; (2) 0.732, 2.06 and 2.84; (3) 0.638, 1.82 and 2.86 and (4) 0.549, 1.59 and 2.92, for the growing period; (1) 0.596, 2.23 and 3.77; (2) 0.637, 2.53 and 3.87; (3) 0.646, 2.28 and 3.55; and (4) 0.601, 2.23 and 3.71 for the finishing period; and (1) 0.623, 2.08 and 3.34; (2 ) 0.690, 2.32 and 3.37; (3) 0.641, 2.07 and 3.24; (4) 0.577, 1.94 and 3.37, for growing-finishing period. There were no effects (P > .05) of DY on average daily gain, daily feed intake, and feed/gain ratio for all periods. There were also no effects of DY on carcass measurements (P > .05): dressing percentage (79.8, 81.4, 79.8 and 80.4% ), carcass length (96.6, 98.9, 95.7 and 95.3 cm), back-fat thickness (3.13, 3.35, 3.31 and 3.13 cm), loin-eye area (28.6, 31.8, 31.0 and 28.1 cm2), fat:lean ratio (0.80, 0.83, 0.74 and 0.83), and ham percentage (30.9, 30.8, 30.6 and 30.1%). These results showed that DY may be used as a protein source up to 15% in diets for growing-finishing pigs.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLavorenti, AbelMoreira, Jose Roberto de Alencar1984-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20220207-211856/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2022-02-08T19:54:17Zoai:teses.usp.br:tde-20220207-211856Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212022-02-08T19:54:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O presente trabalho teve como objetivo estudar a influência da adição de diferentes níveis de levedura seca (LS) de destilaria de álcool de cana-de-açúcar, em raçoes isocalóricas de suínos em crescimento e acabamento, sobre o desempenho e características de carcaça dos animais. Foram utilizados 48 animais, com peso médio inicial de 24,55 kg, sendo 25 da raça Landrace, 19 Large White e 4 Duroc, de ambos os secos, distribuídos de acordo com o peso, seco e raça em 12 lotes. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com 3 repetições e 4 animais por lote. Foram utilizados 4 tratamentos: T1 - 0% de LS; T2 - 5% de LS; T3 - 10% de LS; e T4 - 15% de LS nas fases de crescimento e acabamento. As rações tiveram os níveis de 16 e 14% de proteína bruta nas fases de crescimento (até 55,22 kg de peso médio) e acabamento (até 90,45 kg de peso médio), respectivamente. O farelo de casca de arroz foi utilizado, para manter as rações isocalóricas. As raçoes experimentais foram suplementadas com a mistura mineral-vitamínica comercial, e suplementadas com lisina, para atender as recomendações do NATIONAL ACADEMY OF SCIENCES (1979b). Para as tratamentos T1, T2, T3 e T4, foram observados, respectivamente, ganhos diários de peso (kg), consumos diários de ração (kg), e conversões alimentares de: 0,658, 0,732, 0,638 e 0,549; 1,89, 2,06, 1,82 e 1,59; e 2,87, 2,84, 2,86 e 2,92, para a fase de crescimento; 0,596, 0,637, 0,646 e 0,601; 2,23, 2.53, 2,28 e 2,23; e 3,77, 3,87, 3,55 e 3,71, para a fase de acabamento; e 0,623, 0,690, 0,641 e 0,577; 2,08, 2,32, 2,07 e 1,94; e 3,34, 3,37, 3,24 e 3,37, para o período total. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre os parâmetros analisados (P > 0,05). Os dados médios de características de carcaça para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente, 79,77, 81,39, 79,78 e 80,36% para rendimento de carcaça; 96,55, 98,85, 95,69 e 95,29 cm para comprimento de carcaça; 3,13, 3,35, 3,31 e 3,13 cm para espessura de toucinho; 28,60, 31,80, 30,99 e 28,12 cm2 para área de olho de lombo; 0,80, 0,83, 0,74 e 0,83 para relação gordura: carne; e 30,91, 30,78, 30,58 e 30,11% para percentagem de pernil. Não foram observados efeitos significativos da levedura sobre a qualidade de carcaça dos animais (P > 0,05). Os resultados indicam a possibilidade do uso da LS como fonte proteica para suínos em crescimento e acabamento, pelo menos até 15% da ração, sem que afete o desempenho produtivo ou a qualidade de carcaça dos animais. |
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