Classes de equivalência e o procedimento Go/no-go com estímulos compostos visuais em crianças

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Nathalia Felix Santos da
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-31082023-115045/
Resumo: O estudo de Silva e Debert (2017) mostrou o estabelecimento de relações condicionais treinadas e a emergência de relações simétricas em crianças com autismo utilizando o procedimento Go/no-go com estímulos compostos. Nenhum dos participantes apresentou a emergência das relações de transitividade e equivalência. Até o momento, nenhum estudo avaliou se crianças com desenvolvimento típico formariam classes de equivalência com o mesmo procedimento que envolveu somente estímulos visuais. O objetivo deste estudo foi avaliar se crianças com o desenvolvimento típico formariam classes de equivalência por meio do procedimento Go/no-go com estímulos compostos utilizando estímulos apenas da modalidade visual da mesma forma que empregado por Silva e Debert (2017) com crianças com autismo. Cinco participantes passaram pelas fases: Pré-treino, Pré-teste das relações de Simetria (i.e., BA e CB), Pré-teste de Transitividade e Equivalência (i.e., AC e CA), Pré-teste de relações de Treino (i.e., AB e BC), Treino das relações AB e BC, Pós-teste de Simetria (i.e., BA e CB) e Pós-teste de Transitividade e Equivalência (i.e., AC e CA). Apenas dois participantes aprenderam as relações condicionais no treino. Os outros três participantes não atingiram o critério de aprendizagem no Treino AB. A partir desses resultados, foi realizado um segundo experimento com dois participantes com a remoção do procedimento de Restrição de respostas. Um participante passou pelas fases de treino e demonstrou somente a emergência das relações Simétricas. O segundo não atingiu o critério de aprendizagem no Treino AB e não prosseguiu para as fases seguintes. Isso indica que a modalidade dos estímulos é algo importante e que deve ser levada em conta também nos estudos sobre estabelecimento de classes de equivalência com crianças com autismo.
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